Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2013

BIS024. A lei dos desesperados

Imagem
(Coleção Bisonte, nº 24)

BIS021. Amigo do perigo

(Coleção Bisonte, nº 21). Capa e texto indisponíveis

BIS022. Questões trágicas

Imagem
(Coleção Bisonte, nº 22).

BIS023. Olho por olho, dente por dente

Imagem
(Coleção Bisonte, nº 23)

CNT004. A águia do desfiladeiro

Imagem
Apresentamos mais um conto de Orlando Marques, ilustrado por António Barata . Este conto foi publicado em 15 de Julho de 1985 no Mundo de Aventuras nº 555, segunda série.              

POL028. Fumo sem fogo

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 28)

POL027. Uma campa na colina

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 27) «Hoje, o aglomerado citadino desenvolveu-se tanto que se apagaram naturalmente todos os vestígios desta história. Sobre a colina onde existia o antigo cemitério foram edificadas modernas e alegres vivendas e foi rasgada uma amola avenida. Mas, sob o asfalto liso e brilhante, onde hoje deslizam sumptuosas viaturas, estava a sepultura. E nessa sepultura estava o homem que expiou com uma morte cruel uma vida equívoca. Uma campa na colina da terra vermelha…» Esta entrada de Man Preyett reflete todo o ambiente que vamos encontrar numa novela algo depressiva, onde o amor está presente, mas sempre sujeito a ser subalternizado pelos diferentes atores. Harold não era uma boa rês, mas soube redimir-se dando a sua vida pela do filho que reencontrou ao fim de vinte anos de ausência. Passagens selecionadas: PAS143. Reencontro PAS144. Lincoln PAS146. A morte chegou com a tempestade    

POL026. O novato

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 26)     «Eis a estranha história de um homem que tropeçou com o infortúnio, com a ingratidão e com o perigo; mas que a todos soube vencer à força da persistência e da abnegação. A sua história teria talvez ficado perdida no nevoeiro do esquecimento se o acaso, aparecendo como personagem importantes, não mudasse de súbito o rumo da vida atormentada de Tony Moritz, convertendo-o em herói de lenda! O amor interveio também na sua transformação e o destino talvez tivesse contribuído com a sua parte. Mas o autor não pretende fazer um estudo psicológico da idiossincrasia de Tony Mortiz mas apenas relatar as suas façanhas de um modo simples e claro». As palavras anteriores foram escritas por F. Mediant no preâmbulo à obra que estamos a apresentar.   Trata-se de um autor praticamente desconhecido, não aparecido nas outras coleções de que temos falado. O livro não é melhor nem pior que muitos outros: lê-se, por vezes com algum enfado, outras com mais entusiasmo. O autor di

POL025. Desafio à morte

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 25)

POL024. A voz dos revólveres

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 24)

CWB013. O renegado

Imagem
Um jovem branco viu os seus pais serem mortos e roubados por uns facínoras estabelecidos no forte que vendiam armas e bebidas aos índios. Foi abandonado depois de chicoteado e pontapeado e, encontrado por uma tribo índia, ali foi tratado. Durante anos, acompanhou a vida dos índios que o ensinaram a combater com toda a espécie de armas. Uma linda índia, filha de grande chefe, era uma espécie de irmã para ele. Até que chegou o dia da visita ao forte... Pena Vermelha já não regressou à sua tribo ultrajada e morta pelos mesmos que tinham acabado com os pais do seu "irmão". Johnny Garland, quinze registos em Portugal, traz-nos uma novela excelente em que os índios não são vistos como selvagens, mas como seres humanos com qualidades iguais a todos os outros, que um dia foram espoliados das suas terras, mas, mesmo assim, são capazes dos actos mais nobres. O grande chefe "Aguia Solitária" não infligiu qualquer dano à filha do grande chefe branco apesar de já conhecer o tris

POL023. Não quero ser enforcado

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 23) "Frank Mc Nally sentia medo! Um medo feroz! Estava a um passo da morte e sabia-o perfeitamente. Durante toda a noite, agachado ali entre as pedras, empunhando em constante vigília a sua «Winchester», aguardara o ataque dos seus inimigos. Seus inimigos!... Quantos eram? Sem dúvida, muitos. Tantos que podiam cos^-lo com balas numa fração de segundo logo que o descobrissem os olhares dos abutres que o espreitavam. Abutres, precisamente."   Assim começa este título da coleção Pólvora. Frank não era um criminoso, nem sequer um ladrão ao contrário do que o malvado xerife, Joe Scarlett, fizera constar para se apoderar das suas terras que partilhava com a irmã em má hora casada com ele. Joe queria enforca-lo e, nos seus negócios sinistros, estava rodeado por indivíduos sem escrúpulos e rápidos no gatilho. Frank não queria ser presa fácil para eles. Por isso resistiu e tudo fez para provar a sua inocência. A irmã de Frank, coitada, tinha de suportar a aspereza

POL022. O destino faz justiça

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 22)

POL021. Tu serás o próximo

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 21)

CNT003. O celerado do Arkansas

Imagem
Hoje, divulgamos mais um conto de Orlando Marques, publicado no Mundo de Aventuras, números 501 e 502, em Maio de 1983. As ilustrações foram elaboradas por Vassalo Miranda , existindo algumas notas biográficas sobre o mesmo no Blogue de Banda Desenhada da autoria de Luis Beira e Carlos Rico.        

ARZ030. Estás vingada

Imagem

ARZ029. O melhor cavaleiro

Imagem
(Coleção Arizona, nº 29)

PAS092. Sinais de fumo

Imagem
Passava os dias na caça ou a fumar no terraço que havia em frente da gruta, sempre com o cão a seu lado. As noites eram claras e formosas. Pensava, embora sem querer, na rapariga. Das enormes alturas em que estava no seu posto de atalaia, dominava grande parte do terreno, mas não descortinava a cidade. No entanto, com o binóculo que possuía, recordação de um amigo, via além ao longe uma verdadeira colmeia humana a trabalhar no que supunha havia de ser o caminho de ferro. Em consequência deste movimento de pessoas, havia mais caça no alto da montanha. Porém, pensava que muito em breve teria de procurar mais longe os seus terrenos de caça. De noite, punha as armadilhas e Às primeiras horas da manhã ia recolher o fruto da sua habilidade. Esfolava depois as peças de caça e preparava-as para a seca. À tarde, terminados os seus trabalhos, sentava-se a ler e a fumar. Assim se passavam os dias. Mas esta paz foi repentinamente perturbada   um dia. Em baixo, a montanha, a seus pés, um

ARZ028. Sou do Texas

Imagem
(Coleção Arizona, nº 28) A coleção Arizona, nos primeiros números, usou e abusou dos livros de Estefania. É ofensivo dizer que não se aproveita nada deles, mas é quase verdade: as histórias podem não ser más, até há muita emoção, mas o modo como são redigidas não é agradável. O texto é formado por pedaços que parece que não colam. Este “Sou do Texas” nem é dos piores, por isso consegui extrair-lhe uma passagem. Quanto ao resumo, é melhor esquecer…   Passagem selecionada: Sinais de fumo

ARZ027. Um povo cobarde

Imagem
(Coleção Arizona, nº 27)

ARZ026. Rápido como os tiros

Imagem
(Coleção Arizona, nº 26)

PAS091. Salvos pelo cozinheiro

Imagem
O «colt» de Cameron vomitou chumbo e a bala furou o antebraço do vaqueiro, desarmando-o quando já empunhava o seu revólver. Um grito selvagem de triunfo brotou da garganta de Cameron, que, repelindo a jovem para o lado, correu para o adversário, a fim de o liquidar. - És um imbecil, Joe Ringo! – gritou, fora de si. – Pensaste num acordo comigo, não é verdade? Pois vou enviar-te para o inferno! E ergueu o braço armado. Helena Kennedy correu, então, para ele, disposta a detê-lo, gritando de terror. Mas parou, ouvindo o seco estampido de um rifle. A bala passou sibilando por diante do seu rosto, e foi chocar secamente com o seu objetivo. Viu Cameron estremecer dos pés À cabeça, girar sobre os calcanhares e ficar de frente para Ogden Kid, que ainda tinha encostado ao ombro o seu 44. Uma maldição rouca, terrível, lhe brotou da garganta: - Traidor! Canalha! E fez um supremo esforço para fazer fogo contra o cozinheiro da quadrilha. Uma segunda detonação do rifle ressoou no silêncio espa

PAS090. Nunca te des por vencido quando o amor estiver em causa

Imagem
Joe Ringo analisou a sua má sorte, a sua impotência. No mais íntimo do coração do vaqueiro, havia o sentimento de que estimava de verdade, profundamente, aquela rapariguita valente e abnegada. Ressoavam em seus ouvidos as palavras suplicantes aos pistoleiros de Cameron, quando a corda dobrada do laço lacerava as suas costas. Não sabia o seu nome porque o de Jim era fictício. Mas estava seguro de que o seu coração lhe pertencia, de que, se não o amava, sentia por ele um profundo por ele profundo apreço. Mas… onde demónio estava aquela mina de ouro? Fora um néscio em não lhe fazer a pergunta no devido tempo. Se o tivesse sabido, conheceria agora, certamente, para que ponto devia encaminhar-se a fim de atacar. Porque não deixaria pedra sobre pedra até Cameron e os seus sequazes pagarem o que lhe tinham feito. De vaqueiro solitário e pacífico, amigo de toda a gente, considerado por todos os seus semelhantes, convertiam-no numa fera sedenta de vingança. Ela estaria de dia e de noite pens

PAS089. O segredo do rapazote

Imagem
Tudo quanto o chefe do bando inventou para arrancar de Jim o segredo do filão de seu pai foi inútil. Encerrara-se definitivamente num mutismo completo. Mirava os seus inimigos com os olhos chamejantes, sem ousar voltar o rosto para Ringo, para não o comprometer. Compreendia que a situação não era nada favorável para eles. E não podia ter confiança em que alguém os socorresse porque todos os presentes sonhavam com aquela mina de ouro, descoberta um dia pelo pai e cujo segredo da sua existência fora desvendado de uma maneira estranha por aquela pandilha de indesejáveis. Cameron perdeu as estribeiras lentamente. Queria que Jim Kennedy dissesse a verdade de bom grado. Mas o rapaz permanecera encerrado no silêncio como uma tumba. Então, desesperado, Cameron bradou: - É teu, Jocelyn! Arranca-lhe a verdade com pedaços da própria pele! James Jocelyn não respondeu. Caminhou pausadamente para o rapaz e com uma forte palmada atirou-o e vários metros de distância da mesa. Depois curvou-se sobre

PAS088. Perseguição de danados

Imagem
Quase a chegar ao seu destino, Ringo deteve-se de repente. Ouvia, à distância, o ruído de cascos de cavalo que se aproximavam naquela direção. Instintivamente, levou os dois animais para entre as árvores e ocultou-se com elas. Não desejava encontrar ninguém e sempre receara que o filão descoberto pudesse chegar ao conhecimento de pessoas estranhas. Por essa razão, desejaria encontrar-se novamente no vale, afastado de todos, vivendo aquela vida solitária. Os seus pensamentos foram interrompidos pela presença de um cavaleiro que, curvado sobre o pescoço do animal, o esporeava com rudeza, obrigando-o a tirar forças da sua fraqueza, a caminhar com todas as energias de que era dotado. Como levava o chapéu «Stetson» derrubado sobre a testa e a cabeça baixa, Ringo não pôde descobrir-lhe o rosto. Passou em frente dele com a rapidez de um raio. Atrás dele a menos de duzentos metros, apareceram mais quatro homens. Ringo observou-os cuidadosamente. À medida que encurtavam a distância e se iam

ARZ025. Troaram os revólveres

Imagem
(Coleção Arizona, nº 25) Joe Ringo é um caçador/domador de cavalos que sonha juntar algum dinheiro para se estabelecer como rancheiro. Ao seguir a pista de alguns cavalos selvagens, depara-se com uma quadrilha que tortura um rapazote para lhe extrair a localização de uma mina de ouro descoberta pelo pai deste entretanto assassinado. Liberta o rapazote, mas um segundo encontro com a quadrilha leva-os a um conjunto de peripécias onde a mais interessante é a descoberta de que o rapazote afinal é uma linda menina, mas onde a maioria é de causar calafrios ao mais valente… Joe Sheridan traz um relato muito interessante e calmo de todo um conjunto de situações que levam à salvação final dos heróis pela ajuda de um acompanhante dos bandidos. A ação é lenta, há poucos intervenientes, parece que tudo se passa no mesmo sítio, mas o livro não cansa.   Passagens selecionadas: PAS088. Perseguição de danados PAS089. O segredo do rapazote PAS090. Nunca te des por ven

ARZ024. Músculos Duros

Imagem
(Coleção Arizona, nº 24)

ARZ023. Maestro no tiro

Imagem
(Coleção Arizona, nº23)

ARZ022. Olhos marcados

Imagem
(Coleção Arizona, nº 22)

PAS087. Quando voltar atrás já não é possível

Imagem
Foi admirável a serenidade com que Jim Dodson encarou o que estava à frente dos seis forasteiros, o único que se tinha apeado do cavalo. - Posso saber para que querem obrigar o senhor Graves a acompanhá-lo? O interrogado tinha estado a observar atentamente Jim. O gesto de surpresa refletido no seu rosto quando ouvira o seu nome, dava a entender que conhecia aquele homem. E talvez a isso se devesse a resposta dada sem a menor brusquidão. - Pretendíamos apenas que viesse ver o cadáver do nosso amigo e o lugar onde o encontrámos. - Para quê? - É muito simples. O cadáver estava envolvido numa alcatifa. Queríamos saber se a conhecia. O facto de estar nos terrenos que lhe pertencem levou-nos a vir vê-los antes de prosseguir nas nossas indagações na cidade. Jim Dodson esboçou uma careta. - Tudo isso está muito bem, amigo. Mas abusaram da superioridade numérica, empregando maus modos e assustando as senhoras da casa. Bruscamente, mudou o rumo da conversa. Precipitando-se ao falar, o

PAS086. Nunca confies em quem te manda contar o dinheiro

Imagem
Enquanto falava, Fulton Candy havia separado da gaveta da secretária um maço de notas. Separou algumas e entregando-as ao homenzinho, disse: - Aqui tens os teus mil dólares, Ratcliff. Conta-os. - Não é necessário, senhor Candy. - Conta, homem, é melhor assim. - Está bem. Já que tanto insiste… E o homenzinho pôs-se a contar as notas, enquanto Fulton Candy, no outro lado da secretária, sorria de estranha maneira. -Está bem? – perguntou, quando o outro acabou. - Está. Já o sabia de antemão. - Bem, então vamos a tratar da tua partida. Não podemos perder tempo. Fulton Candy levantou-se da cadeira. Rodeou a secretária, para se aproximar do outro e, quando estava a seu lado, deu-lhe uma palmada nas costas. - Prestaste-me um bom serviço, Ratcliff – disse, amigavelmente. – Tê-lo-ei em conta, para quando for necessário. Segue-me. Candy dirigiu-se para a porta e Ratcliff seguiu-o a dois passos de distância. O homenzinho não pareceu dar importância ao gesto do dono do hotel, ao levar a

PAS085. O dia em que Susana perdeu o vestido novo

Imagem
«Bronco Jim» voltou-se para a janela, com a rapidez de um relâmpago. - Diabos! – exclamou um segundo depois. – Eu vi agora também qualquer coisa a mover-se. Depressa, doutor! Ensine-me a saída deste lado. Os três homens apressaram-se a abandonar o consultório. - O senhor, xerife, saia pela porta principal e dê a volta À casa. Eu faço o mesmo pelo outro lado. Vamos, doutor. Não tardaram a chegar à porta das traseiras. Jim Dodson abriu-a com um puxão e quando se dispunha a sair para a rua… Esteve prestes a chocar com dois vultos que acabavam de se apresentar diante deles. Ouviram-se dois leves gritos de sobressalto e a voz do doutor dizer: - Pelas mossas do meu bisturi! De onde diabo saíram vocês? Susana! Beryl! Eram vocês que há pouco espreitavam pela janela do escritório? Vamos, respondam! É muito importante! As duas raparigas olhavam ora o doutor ora o homem que estivera a ponto de as atropelar, verdadeiramente desconcertadas. Dois pares de olhos, de cor diferente, mas ambos igu

ARZ021. Carrascos na noite

Imagem
(Coleção Arizona, nº 21)   Um livro de Rogers Kirby cheio de ação e suspense. Um jovem bravo e bom utilizador das armas, admirado pelas meninas da cidade, bate-se contra um inimigo que, na sombra, durante a noite, cobardemente, comete as maiores atrocidades inclusivamente contra os que o servem.   Passagens selecionadas: PAS085. O dia em que Susana perdeu o vestido novo PAS086. Nunca confies em quem te manda contar o di... PAS087. Quando voltar atrás já não é possível

BUF030. Os três Kerrigans

Imagem
(Coleção Búfalo, nº 30)

BUF029. Gata Brava

Imagem
(Coleção Búfalo, nº 29)

PAS084. O ataque da serpente

Imagem
Um grito súbito soou aos ouvidos de Clayton, como sinistro prenúncio de tragédia. Era um grito de mulher, de Eugene. Todos se levantaram imediatamente, mesmo sem compreenderem o que se passava. Houve uns momentos de absoluta confusão.. A jovem parecia prestes a perder os sentidos. - Uma serpente! – gemeu com voz apagada. – Por ali!... Por ali!... E apontou a parte mais densa do bosque. Depois, lentamente, fechou os olhos. - Eugene! – gritou Clayton, tomando a rapariga nos braços. – Sente-se mal? Chegou a morder-lhe? Responda, por favor! Tinham ficado sós. Todos os homens procuravam descobrir o réptil entre a folhagem e ele não sabia que fazer com a rapariga. Decorreram assim alguns segundos angustiosos. Por fim, Eugene abriu os olhos. Pareceu atordoada a princípio, mas em breve recobrou ânimo. - Oh! Fui muito estúpida! Até desmaiei… Vi-a passar por ali. - Pregou-nos um bonito susto, não haja dúvida – desabafou Clayton que estava um pouco pálido. – Julguei que lhe tivesse mordido

PAS083. Expedição

Imagem
Eugene cavalgava agora alegre ora adiantada à formação ora atrasada, contemplando a paisagem a seu bel-prazer. Montava com destreza um cavalo baio, novo e nervoso, e vestia um simples trajo de amazona, com blusa de cores vivas que muito a favorecia. Pendente da montada, balouçava uma espingarda «Henry», que fazia diminuir o encanto geral da sua figura tão acentuadamente feminina. A primeira vez que Henry se atrasou, examinando o terreno que atravessavam, compreendeu que era aquela a ocasião ambicionada por Eugene para lhe dirigir a palavra. Quando a formação se afastou um pouco, a rapariga aproximou-se, em rápido trote. Parou ao lado dele sorrindo: - Admirou-se de me ver neste grupo? Henry pôs-se em marcha, antes de responder: - Sim, naturalmente. Ela parecia divertida com as circunstâncias. - E que pensa do caso? Agrada-lhe? - Penso que estão todos malucos. - Incluindo eu? Foi agora a altura de Clayton olhar fixamente para ela. - Você… Você é uma menina muito mal-educada. (

PAS082. Rejeitada

Imagem
Os olhos de Eugene tinham substituído a expressão de tristeza pela de enraivecimento. - Não consigo compreendê-lo muito bem, Clayton – e havia na sua voz um pouco de contrariedade – Começo a capacitar-me que você é um homem sem espírito observador, diria eu. Deve fazer o que lhe peço porque há uma razão que o aproxima de nós. Ainda não percebeu que estou apaixonada por si?... Nunca soube dissimular os meus verdadeiros sentimentos. Segui-o como um cachorro fiel, para toda a parte, desde a sua chegada, espiei os seus movimentos para conseguir estar sempre a seu lado, vesti as minhas roupas melhores e falei-lhe mal do meu noivo. Que mais quer? Por que me olha dessa maneira? Não está disposto a dizer uma única palavra?... Oh! Qualquer homem do forte endoideceria de felicidade no seu caso… Ter-me-ia beijado já, naturalmente… Admira-se? Não me acredita? A voz de Clayton soou de modo estranho ao intimar: - Dou-lhe vinte segundos para sair deste quarto, menina Morrison. - Porquê? Não lhe ag

PAS081. Um rosto de mulher

Imagem
O xerife não ignorava o perigo que corria se desobedecesse às ordens do homem que o ameaçava na escuridão. A vida dele não era mais respeitada que as outras, as que se perdiam diariamente em Santo António, e era muito compreensível que um movimento mais lhe provocasse a morte. No entanto, estava resolvido a levar a cabo o seu propósito. - Sei que me convém obedecer-lhe – disse lentamente – mas não estou disposto a isso. Morrerei, se for necessário. Bem vê que não tenho nenhuma arma. Não pretendo lutar; apenas cumprir o meu dever; vou prendê-lo. E voltou-se rapidamente, com manifesta energia. O revólver que o xerife Rowe adivinhava nas mãos do adversário permaneceu mudo. Perscrutou o negrume do recanto onde se encontrava o inimigo e só com muita dificuldade conseguiu distinguir o vulto do desconhecido. Avançou para ele. - Não dê… um passo… mais… - Tem medo! – exclamou Rowe. – É curioso! Eu também tenho medo de si… Não sei por que motivo supus que lhe ia ser difícil apertar o gatilh