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Mostrando postagens de abril, 2014

ARZ066. Regeneração Contrariada

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(Coleção Arizona, nº 66) Tex «Gatilho» Brady era um homem com um passado não muito pior do que o de outros homens do Oeste, criados na violência e na luta constante… que intentava regenerar-se e devolver o que não lhe pertencia: cerca de quatrocentos e vinte mil dólares roubados no banco Mineiro de Redlands. Mas alguém que conhecia os seus propósitos resolveu converter-se em dono de todo esse dinheiro e atacou-o na sombra, depois de ter morto a sua fiel noiva que esperou anos e anos pelo seu regresso… Trata-se de um livro cheio de ação de Johnny Garland, um autor que também usa o nome Donald Curtis. As sequelas da guerra perpassam a sua narrativa, vendo-se a personagem principal sistematicamente envolvida em incidentes que não esperava num ambiente que era bem diferente daquele que conhecera naquela terra até sete anos antes, altura em que, não tendo sido possível condená-lo, fora, apesar de tudo, expulso do estado da Califórnia por sete anos… Chamamos ainda a atenção para o disparat

HBD0030. A morte de Wild Bill Hickok

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ARZ065. Fiel à sua raça

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(Coleção Arizona, nº65)

ARZ064. Teve de ser a mal

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(Coleção Arizona, nº64)

ARZ063, Dinheiro Sangrento

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(Coleção Arizona, nº61)       Este livro mostra uma Coleção Arizona de cabeça perdida. Depois de gatar o nome do autor de Cadeias de Sangue, aparece uma novela que nada tem a ver com o Oeste do tempo dos «cow-boys» e caberia perfeitamente na Coleção FBI. Lá mais para a frente virá a riscar o título de um dos livros (Arizona, 70). Isto repetir-se-á num dos meses seguintes na Coleção Pólvora com o título «A branca selvagem». Enfim, julgamos que tudo se relacionava com a dificuldade suscitada pelo surgimento da IBIS e com o acordo desta com a Bruguera, envolvendo os autores mais conhecidos da literatura popular… 

ARZ062. Os mortos dão má fama

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(Coleção Arizona, nº62)

ARIZ061. Sociedade de Abutres

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(Coleção Arizona, nº61)

PAS296. Caminhada para uma vida nova

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Fleming caminhava imerso em profundas reflexões. - Senhor Fleming! Circunvagou o olhar e viu Lyn Apppleton no alto da almofada de um dos seus carros. - Bons dias, Lyn… Só depois deu conta de que a tinha chamado pelo seu nome. Mas ela pareceu não dar importância. - Quer subir? John subiu e sentou-se a seu lado. - Já estou informada do que sucedeu ontem à noite – disse a jovem, fustigando os cavalos. – Falei com o senhor Hudson e fiquei inteirada de que o senhor é uma pessoa importante… Fleming não respondeu. Lyn mirou-o pelo canto do olho e prosseguiu: - Também me disseram que apresentou a sua demissão. É certo? - Sim. - E não haverá nada que o faça mudar de parecer? - Nada. A jovem principiou a assobiar baixinho. E perguntou de súbito: - Continua a pensar em ser dono de um rancho? - Não. - Não? - Creio que não sirvo para esse género de vida. - Bom… É curioso… - Que é curioso? - Que ambos tenhamos mudado de ideias… Eu também já abandonei a minha. - Quer dizer que

PAS295. A redenção do assassino

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  Fleming começou a andar lentamente na direção do «cow-boy». Não podia admitir ainda que aquele jovem, merecedor do seu afeto durante as semanas de viagem, fosse o assassino que procurava há meses. Frank viu-o e piscou-lhe um olho, sem deixar de tocar o instrumento. Marcava o ritmo da valsa, batendo com o pé esquerdo no sobrado de madeira. Naquele momento, John Fleming desejou, do fundo da alma, ter-se equivocado outra vez. Subitamente, Frank afastou a harmónica dos lábios e arrojou-se sobre Fleming ao mesmo tempo que gritava: - Cuidado, John! Soou um tiro por trás do detetive e este voltou-se dando ao gatilho. Nathan Goldstein recebeu o projétil na mão e deixou cair a arma, enquanto soltava uma maldição. Winters perdeu o equilíbrio, mas Fleming susteve-o, agarrando-lhe a cintura com o braço esquerdo. - O outro revólver, Goldstein! – gritou John. – Atira-o ao chão e empurra os dois com a bota. O capataz cumpriu a ordem. O rosto contraiu-se-lhe num esgar de dor. O xerife de Ab

PAS294. Uma harmónica toca «Há uma rapariga bonita no Mississipi»

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Goldstein chegou a roçar a culatra de uma das suas armas, mas ao ver o cano do revólver que lhe apontavam, cerrou os dentes e murmurou: - Qual é o seu jogo, Fleming? - Abaixo a máscara. Não lhe servirá nenhuma treta! Está colhido como um novilho. - Vai assassinar-me a sangue-frio? - Vou entrega-lo à justiça, cujos representantes se encarregarão de dar-lhe o que merece. - A mim? Os homens que estavam próximo haviam-se calado e o silêncio estendia-se a pouco e pouco pela sala. Alguns curiosos acercavam-se, para não perderem nenhum pormenor do acontecimento. - Creio que não está bom da cabeça, Fleming –dizia o capataz. - Vamos, dirija-se para a porta! – ordenou o «detetive». Nathan soltou um grunhido, mas obedeceu e pôs-se a andar, passando por diante de John Fleming. Este seguiu-o, sem deixar de lhe apontar o «Colt». Naquele instante, uma harmónica emitiu as notas alegres da valsa «Há uma rapariga bonita no Mississipi». Fleming parou, franzindo a testa. Quando se voltou para inspecionar

PAS293. A vida sacrificada dos filhos da planície

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A Lua escondia-se atrás das nuvens, deixando às trevas o senhorio da Terra. O gado dormia imerso em silêncio. Enrolou um cigarro e, enquanto fumava, entreteve-se a recordar os acontecimentos desde que Teresa Jurado lhe surgira na sua vida. Até então, a sorte estivera do seu lado. A pista da harmónica levara-o, inexoravelmente, até aos homens que, de uma forma ou de outra, a tinham possuído. Aquela cadeia tinha um fim e perguntava a si mesmo se já estaria ante o último elo ou se teria de continuar ainda à procura dele. Inclinava-se para a primeira hipótese, visto que se devia ter em conta o factor tempo e, partindo do princípio de que os assassínios se cometeram um ano antes, era muito improvável que a harmónica houvesse saído das mãos do homem que a roubara. Um ruído de passos interrompeu as suas cogitações. - Quem vem lá? – perguntou, levando a mão ao «Colt». - Sou eu, senhor Fleming. Era a voz de Lyn Appleton, que continuou a andar até que o seu rosto foi visível à pálida luz

PAS292. Um perfume de Paris para o «cow-boy»

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As reses caminhavam morosamente, levantando nuvens de pó quando as patas encontravam terra ressequida. Os mugidos, o entrechocar dos cornos e o cheiro que flutuava na atmosfera marcavam a passagem da carne movediça para Noroeste. Um jovem de uns vinte e cinco anos, de rosto simpático e de olhar impregnado de vivacidade, acercou-se de João. - Novo, hem? – comentou em voz alta. Era preciso gritar para que as palavras não se perdessem entre os ruídos produzidos pelo grande rebanho. - Chamo-me Frank Winters – continuou. – Já sei que és Fleming. A senhorinha Appleton falou-me de ti, após a questão com o bando de Palmer… - Muito prazer em conhecer-te, Frank… - É bonito, não é? – ponderou o jovem, abarcando com a mão as reses que se estendiam pela planície. - É qualquer coisa de impressionante! – exclamou João. - Nas cidades não sabem o que é isto. Não compreendem que um homem possa dedicar a sua vida a cuidar de gado. Mas eu não me troco por nenhum desses peralvilhos que se perfuma

REV001. Retorno ao número 12 da Búfalo

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Uma passagem pelo COISAS levou-me à aquisição de mais algumas antiguidades. Uma das que o Xavier me arranjou é o número 12 da coleção Búfalo cujo título é "Sinfonia de morte". O livro é interessante e merece a extração de algumas passagens, para lá de uma referência. Assim, ao que já publicámos, vamos juntar o texto seguinte:   «John Flemming é um detetiva da Pinkerton e foi procurado por uma jovem mexicana, Teresa Jurado, com o objetivo de o levar a descobrir as razões e o autor do assassinato do seu irmão em Abilene, oferecendo-lhe avultada quantia com esse objetivo. Flemming aceita. No início das investigações conta com um cego que «assistiu» à cena do assassinato o qual lhe deu alguns pormenores. O assassino tocava harmónica e uma das músicas favoritas que costumava tocar era a valsa «Uma rapariga bonita espera por ti no Missouri», verdadeira sinfonia de morte. Após um conjunto assinalável de peripécias, Flemming vem a acompanhar uma leva de gado para Abilene, cuja pro

PAS291. Idílio interrompido

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Por entre os vidros da janela, Elisa Rawson viu aproximar-se um cavaleiro. Depois de o reconhecer, deu um toque nos cabelos e desceu a escada que levava ao vestíbulo. Embora os seus olhos estivessem circundados por traços ligeiramente violáceos e o rosto apresentasse sinais de fadiga, aquela mulher continuava extraordinariamente bela, pois toda a sua beleza quase era constituída pela majestade do seu porte. - Sê bem-vindo, Dan! – saudou-o com um sorriso cordial. – Já principiava a duvidar qua ainda conhecesses o caminho para esta casa. - Tenho andado muito atarefado e, por essa razão, foi-me totalmente impossível procurar-te há mais tempo. No entanto, não quis deixar que o tempo passasse sem que eu tivesse o prazer de te ver. Dan Karpis apertou suavemente as mãos que a mulher lhe estendia. - Continuas simplesmente deliciosa, Elisa… - És muito amável, Dan. - Como se encontra James? - Felizmente, bem. Foi dar um passeio. Adivinhei que virias hoje e quis esperar-te… sozinha. Entr

PAS290. Um índio surdo-mudo falso

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Quando Roy Gale e o comandante da Polícia Rural se dispunham a seguir na perseguição dos atacantes, surgiu na rua uma carreta índia, conduzida por um corpulento pele-vermelha, coberto por uma manta de cores garridas. Em silêncio, como que embaraçado pela infinita dor pela queda dos seus irmãos, pegou num dos cadáveres e colocou-o na carreta. Roy   e Bill Trenan aproximaram-se. - Escuta, índio – exclamou o jovem. – Conheces a que tribo pertencem estes homens? O pele-vermelha levou a mão à boca e depois aos ouvidos, como se pretendesse explicar que era surdo-mudo. Em seguida, sempre com a cabeça inclinada, continuou a recolher os corpos. Porém, quando se preparava para pegar no segundo, Roy Gale gritou-lhe, como que avisado por sexto sentido: - Tudo isto me parece muito estranho… Mostra-me o teu rosto… Imediatamente o corpo sem vida que o homem carregava nos possantes braços voou ao encontro de Roy e de Trenan, que, sem contarem, se desequlibraram e ca´ram de costas. Quando consegu

HBD0029. O número 30 da Coleção Ciclone

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Hoje, no Páginas de BD , vamos apresentar a digitalização do fascículo número 30 da Coleção Ciclone . Este é composto por duas histórias de Vance Flanagan, desenhadas por José de la Fuente, uma aventura de Davy Crockett, não assinada, e uma aventura de Simbad, esta com o objetivo de fornecer integralmente a revista. Esta revista foi sujeita a alguns maus tratos, já que, naquele tempo, ter-me-á passado pela cabeça colorir algumas vinhetas. Mas mantém a sua graça... Se preferirem encontram aqui uma versão para download .  

PAS289. Perfume diabólico

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«Cuco» não conseguia despegar o olhar das belas formas do corpo de Elisa Rawson. Desde que entrara ao seu serviço, muito antes do marido falecer, «Cuco» deixara-se apaixonar pela patroa. A mulher conhecia os sentimentos do seu empregado e procurava tirar o melhor partido dessa circunstância. - Temos de tentar uma vez mais – disse a mulher. Manuel engoliu em seco e o seu olhar tornou-se mais descarado. Ela sorriu-lhe e o instinto animal do homem animou-o a pegar-lhe num braço. No entanto, qualquer coisa na sua mente não lhe permitiu satisfazer aquele desejo. - Estou completamente à sua disposição, Elisa… - Vamos para o alpendre. Ali, poderemos falar mais à vontade. Não tenho interesse em que James ou Eva surpreendam a nossa conversa. Enquanto seguia a mulher, os olhos de «Cuco» brilhavam intensamente e os seus lábios entreabriam-se de desejo. - Você está divinal esta manhã, Elisa. - Somente esta manhã? O homem não pôde suportar por mais tempo a paixão que o dominava. Ergueu os