Postagens

Mostrando postagens de maio, 2014

BIS062. A garra do jaguar

Imagem
(Coleção Bisonte, nº 62)   Hulda City foi o nome dado à povoação, em homenagem à filha, criada por um antigo colono num vale onde antes acampavam os índios. Estes foram obrigados a retirar à medida que novos colonos, atraídos por uma publicidade eficaz, iam chegando. Fadner e o juiz Redcliff encarregavam-se de distribuir terras, conceder crédito e abastecer de mercadorias, juntando razoável pecúlio enquanto muitos daqueles desgraçados trabalhavam como escravos. Alguém que não apreciava o seu comportamento saiu da comunidade e juntou-se aos índios. Ironicamente, esse homem serviria de guia a mais um grupo de colonos que estavam destinados a ocupar a terra onde ele vivia com os seus amigos índios e a sua «squwa». Esta veio a falecer nos seus braços vítima do ataque que os brancos desencadearam contra o acampamento índio. Mas «a garra do jaguar» não deixou de marcar a partir de então todos os que colaboravam com Fadner e o corruto juiz. Trata-se de uma novela com um sabor agradável, po

PAS311. Uma noiva esbofeteada

Imagem
James, junto à chaminé, contemplava-o com os olhos muito abertos. — Chefe — rugiu. Palmer voltou-se e olhou-o. Um brilho demoníaco apareceu nos seus olhos.  — Cala-te! Mas James, aterrorizado, já se precipitava na sua direção. Havia perdido o controle dos seus nervos e nos seus ombros de adolescente havia um tremor espasmódico, como se estivesse para sofrer um ataque. — Você não pode fazer isso, chefe! Não pode! Ela salvou-lhe a vida! Ana descerrou as cortinas bruscamente e viu Palmer com o revólver na mão, apontando-lho, ao mesmo tempo que tinha o rosto deformado por uma máscara de ódio. Naquele momento, sentiu frio no seu interior e um estremecimento percorreu-a por inteiro. Mas não era causado pela medo, mas sim por uma espécie de asco. William Palmer, o pistoleiro, o homem que subsistia vivo graças ao seu revólver, morreu naquele instante para ela. — As tuas infâmias só podem ter uma desculpa, William Palmer — sussurrou Ana, olhando-o nos olhos: — O teres nascido tão imensa

PAS309. A história de Ana

Imagem
-- Vivia numa casa isolada entre as montanhas com o meu pai. Este ficou viúvo muito jovem ainda e não voltou a casar-se. Eu tratava dele e da casa. — Ergueu os olhos para o xerife e este julgou ver neles uma luz de desesperada infelicidade. — Jamais falara com homens nem sabia o que era o amor. Pressentia-o somente, porque uma mulher sente sempre essas coisas. Um dia... um dia meu pai disse-me que não podia continuar a viver assim e que devia conhecer a vida de uma autêntica cidade. Só assim poderia decidir se queria continuar a viver isolada na nossa casa. Fomos a Forsite e... — as lágrimas envolviam a sua voz, fazendo-a terna e débil como a de uma menina... — e então encontrámos aqueles homens. Pretenderam beijar-me e ao intervir meu pai, mataram-no. Então principiei a passar de uns braços para outros e julguei morrer... Nesse momento surgiu William Palmer. Burk tinha o propósito de fazer mais perguntas à rapariga, evitando sempre a verdadeira e trágica questão da sua próxima morte

PAS310. Trágico reencontro

Imagem
— Pobre pequena, como deves ter sofrido! Mereces que dedique a minha vida inteira a fazer de ti tudo aquilo com que sempre sonhaste. Nada receies, pensarei também em devolver esse dinheiro um dia, Ana contemplou-o esperançada, um pouca atónita como se estivesse vendo na sua frente um homem completamente novo. E mesmo James, um bandido ainda adolescente que acompanhava Palmer, abriu os olhos que pareciam dois grandes ovos estrelados. -- Oh! William! Se isso fosse certo!... -- Pode ser que o seja, pequena. Deixa-me pensar durante a noite e amanhã decidirei. Porém, agora deves ir-te deitar, porque as últimas emoções te devem ter deixado desfeita. Olha, aqui tens o teu leito, tal qual o deixaste esta manhã. Podes colocar as cortinas e despir-te sem receio. Ana estendeu a mão, estreitando com força a que o pistoleiro tinha livre. — Oh! William! Se eu soubesse que é verdade que pensas devolver esse dinheiro!... Eu... eu mesma me encarregaria de o fazer... — Vou pensar nisso, pequena.

PAS308. Candidata à forca

Imagem
Contexto da passagem : Passaram dois anos sobre o encontro macabro com aquele par unido por um punhal. O pai de Ana resolveu levá-la à cidade para ela conhecer o mundo. Acabou por ser morto para a defender de pistoleiros impressionados com a sua beleza e ela é salva por William Palmer. Mas Palmer é um ladrão e assassino. Perseguido pelo xerife Clive Burkam, é salvo por Ana que o acompanha ao refúgio numa gruta. Aí planeia um golpe num banco e vem com o seu bando assaltá-lo. A coisa corre mal. Ana também vem à cidade e depara-se mais uma vez com Palmer em maus lençóis perante Clive.   William apertou os dentes e afrontou Clive. — E para te ajudar, vou refrescar-te a memória! As suas mãos moveram-se levemente e ambos os revólveres vomitaram fogo. Mas Clive Burkam, que não tinha deixado de seguir atentamente todos os seus movimentos, adivinhou o momento preciso em que aquilo podia acontecer, e saltou lesto até à fachada do Banco com a agilidade de um gato selvagem. O seu corpo, ao chocar,

PAS307. Um par macabro invade o mundo de Ana

Imagem
Era a primeira vez que Ana ia sair do seu pequeno mundo. Nascera numa miserável cabana situada entre duas montanhas, crescera nela e ali morrera sua mãe. Viu passar as caravanas de emigrantes pelo vale que se estendia a seus pés, contemplou alguns assaltos de índios selvagens assim como as malfeitorias de ladrões de gado e assassinos que se dirigiam para o Oeste. Mas, no seu pequeno, mundo, na cabana onde tinha decorrido toda a sua vida, nada mudou. O território onde estava situada essa cabana era o de Nevada. Ana nasceu em 1850, quando ainda aquelas terras dos Estados Unidos eram, de certo modo, um recanto de paz. Em 1870, tinha, pois, vinte anos. E o país mudara muito durante esse tempo. Inventaram-se novas armas: o «Colt» e a «Winchester» de repetição. Os punhais, facas e navalhas da marca «Bowie» tornaram-se mais largos, afiados e eficazes. Os homens tiveram cada dia mais ambições e desejaram novas terras, novos horizontes e riquezas. O Oeste encheu-se de gente que ansiava por

BIS061. A noiva do pistoleiro

Imagem
(Coleção Bisonte, nº 61)     Este livro de Silver Kane começa de um modo digno da mestria do autor com a descrição da chegada de um par macabro junto da formosa heroína da novela. Depois, perde-se em tiroteios que têm como resultado a morte do pai da jovem e o encontro desta com o responsável pela cena anterior e que ela nunca tinha esquecido. Ana segue esse pistoleiro porque ele lhe salvou a vida e protegeu-o mesmo contra a lei. Um pequeno pormenor fez que ela se apercebesse de toda a canalhice do homem a quem protegia e um desfecho imprevisto aguarda esta novela, entretanto novamente plena de interesse.

POL070. Matem esse homem

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 70)

POL069. Ku-Klux-Klan

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 69)

NOV010. Mais um título no blog «Novelas do Oeste»

Imagem
Publicámos, hoje, no blog Novelas do Oeste , a digitalização integral do número 14 da minúscula Coleção Oeste que nos traz três contos de Edgar Caygill. O primeiro, o mais encorpado e que dá título ao volume, é «Lasso» Bill, onde se descreve a aventura de um homem valente que, na sugestiva Sun City, luta contra bandidos, geralmente mexicanos e contra índios, geralmente selvagens. Há de tudo: meninas bonitas, ataques, roubos, murros, marchas da cavalaria com cornetins exuberantes, mesmo ao estilo de Caygill. O segundo conto denomina-se «O homem que não ria» e o último e mais pequenino «O encontro». Para os que apreciam aqui fica uma versão para download .

POL068. Mistério no Oeste

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 68)

POL067. Não eram homens

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 67)

POL066. O Sol queima a Terra

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 66)   "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos". Esta frase, proferida por Porfirio Dias, tornou-se célebre e ela retrata a debilidade trazida para um país por uma proximidade por vezes desastrosa. Acontece que Porfirio conduziu os destinos do México durante uma série de anos, caracterizando-se por entregar ao capital estrangeiro alguns recursos importantes do país. A acção da novela decorre tendo como pano de fundo o ambiente de revolta contra este poderoso do país o qual levou à formação de grupos guerrilheiros para o combater. A. G. Murphy imaginou um conjunto de guerrilheiros que não olhavam a meios para atingir os seus fins e que podiam considerar-se criminosos. Num roubo, destinada a financiar a luta contra Porfírio, mataram os pais da personagem central da novela. Alguns anos mais tarde, começou a vingança e, um a um, os assassinos foram sofrendo merecido castigo. Acontece que uma bela menina era familiar de um deles. Como ir

POL065. O morto acusa

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 65)

POL064. O fugitivo

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 64)

POL063. O destino de Dennis Slaiburn

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 63)

POL062. O tirano do vale

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 62)

POL061. Uma águia entre abutres

Imagem
(Coleção Pólvora, nº 61)   Allan Scuberry, «o Sério», era filha de um conhecido bandido, o qual foi morto pelo xerife Pat Ares. Allan tinha sido criado entre bandidos, alguns dos quais participaram na sua educação, designadamente no manejo de armas. Após a morte d pai, todos esperavam que Allan o vingasse, abatendo o xerife. Ele próprio sentiu essa chamada, pensando que nunca mais seria respeitado se não o fizesse. No momento do encontro com o xerife, ele convenceu-o que os culpados da morte do pai tinam sido os seus companheiros que o tinham arrastado para uma vida de crimes. Ele só tinha cumprido o seu dever. Allan interiorizou aquela justificação e dedicou-se à punição dos antigos companheiros do pai. Esta novela de J. Tell, com um argumento interessante, não é muito convincente nem está muito bem redigida

ARZ070. O último dos Belton

Imagem
(Coleção Arizona. nº 70) Continua a crise. O título, errado, aparece riscado. O correto surge em local não habitual...

PAS306. O duelo final

Imagem
Cinco tiros soaram quase simultaneamente e os cinco contendores ficaram envolvidos pelo fumo da pólvora. Quando este se dissipou, um espetáculo arrepiante encheu de pasmo todos os que haviam assistido a este duelo de morte. Dois dos pistoleiros acabavam de cair com as cabeças estoiradas pelas balas do ajudante de xerife. O terceiro, «Cat» Elliot, conservava-se de pé, cambaleante e com profundo espanto estampado nos olhos. A pouco e pouco foi vergando os joelhos até ficar ajoelhado no chão. Com voz entrecortada pelo estertor da morte, conseguiu ainda dizer: - Phillip… Everton… vem… ces… te… me. – e caiu para a frente, para sempre. Como um raio, Fred voltou-se para o velho comerciante. Este estava pálido como a morte. Nenhum dos dois fora ferido. Tinham, disparado um milésimo de segundo a ntes que os seus adversários e isso fora sufgiciente para lhes desviar os tiros. - Tu és Phillip Everton? – perguntou com voz rouca. - Sim, Fred Smith. Meu nome é Everton e não Simpson. Perante es

PAS305. Um aliado inesperado

Imagem
Uma porta abriu-se. Era a da casa de Phillip Simpson. O velho apareceu nos umbrais. Amarrados às coxas, quase junto aos joelhos, pendiam dois grandes revólveres de seis tiros, «colt» 45. - Smith, conte comigo. Sou velho, mas ainda tenho certa rapidez com os revólveres. Você sozinho não pode com os três pistoleiros. Eu conheço pelo menos um deles: «Cat» Elliot. É um ás. Porém conheço-lhe o modo de actuar e peço-lhe, Smith, que me deixe ajudá-lo. Tenho uma dívida para consigo e quero tentar saldá-la. - Tem uma dívida para comigo? – estranhou o rapaz. - Depois direi, se viver. Vamos, Smith? - Vamos, Simpson. E antes de ver o resultado deste duelo, quero agradecer-lhe. Os dois homens abraçaram-se comovidamente. Depois largaram-se e com decisão encaminharam-se para o local onde os esperava talvez a morte, nas figuras de três pistoleiros que tinham alugado os seus revólveres para destruir a paz em Golden City. Os pistoleiros esperavam na rua junto ao ex-«Golden Saloon». Morris tinha-s

PAS304. Cavalgada para Golden City

Imagem
Movido por um negro pressentimento, Fred Smith levantou-se de rompante da mesa e saiu a correr. Encontrou, cansado da caminhada, um rapaz ainda novo que acabava de desmontar. Ao ver o vaqueiro, o rapaz gritou: - «Mister» Smith, aconteceu uma desgraça. Mataram o xerife Taylor e estão à sua espera. Joseph Morris regressou a Golden City e trouxe consigo três pistoleiros de grande fama. São eles «Scarface» Bill, Holden Gib e «Cat» Elliot. Oiça, mister Smith… O ajudante do xerife não ouviu mais nada. Bastou-lhe saber os nomes dos novos capangas de Joseph Morris, para verificar que não podia perder tempo, sob pena de encontrar Golden City em chamas. Ele conhecia sobejamente os   três malfeitores para lhes dar qualquer chance.    Olhou para trás e viu que a rapariga e o ex-capataz se preparavam para o seguir. Esporeou violentamente «Star». O valente animal que não estava habituado a este género de tratamento, protestou relinchando de dor e depois lançou-se abertamente a galope, distancia

PAS303. E o criminoso ali tão perto...

Imagem
Ao passar perto da casa onde vivia Phillip Simpson, não reparou no leve movimento das cortinas de uma das janelas. Por detrás delas, vigiava-o o velho comerciante. Um sorriso triste bailava-lhe nos lábios. Num sussurro murmurou: - Phillip Everton! Chegou a tua hora. Ainda alimentaste esperança de passares o resto da tua vida descansado. Não tomaste parte nos dois actos miseráveis e criminosos, mas fazias parte da maldita quadrilha. Agora, Phillip Everton, porta-te como homem e não como um cobarde. Os ombros vergaram-se-lhe. As olheiras tornaram-se-lhe mais acentuadas. Quem o visse naquele momento, dava-lhe setenta ou oitenta anos de idade, quando ele ainda não atingira os sessenta. A vida por vezes é muito dura… (Coleção Arizona, nº 69)

PAS302. Seis balas de prata

Imagem
Tirando do bolso a fotografia dos seus, e com a voz a tremer, Fred Smith disse, entregando-a ao juiz: - Senhores, esta fotografia é tudo quanto me resta dos meus que por minha culpa pagaram com a vida os meus erros. Se eu, em vez de me divertir com os amigos, estivesse em casa, nada daquilo teria sucedido. Essa fotografia estava numa moldura de prata. Mandei fundir a moldura e fabricar seis balas de prata e a minha vingança começou. O primeiro a cair foi «Big Face» Morrison. Estava em Montana estabelecido com o dinheiro que me roubara e era tido como um respeitável comerciante. Corri quase todods os Estados de Norte a Sul e os meus inimigos foram caindo, um a um. Cada bala de prata cortou para sempre a vida dos algozes da minha família. «Puma» Joe foi o quinto a ser eliminado por mim. Encontrei-o precisamente quando tentava fazer a uma jovem o que tinha feito com a minha mulher. Perdi a cabeça e antes de o matar dei-lhe uma sova. Bati-lhe sem ver. As lembranças dos meus cegava-me. Fo

ARZ069. A última bala de prata

Imagem
(Coleção Arizona, nº69)   Quando Fred Smith regressou a casa, a sua esposa e filho tinham sido violentamente assassinados e abusados. O produto do seu trabalho também desapareceu. Um a um, perseguiu os criminosos, a cada um deles matando utilizando uma bala de prata. Vamos encontra-lo a caminho de Golden City, uma cidade dominada pelo facínora Joseph Morris que se rodeava de pistoleiros, mas com um xerife sério embora idoso, à procura do último meliante e, consequentemente, procurando dar destino à sua última bala de prata. Os factos vão levar a encontrar-se com ele? Mas será que cumprirá o seu compromisso? Ou algo o fará mudar de ideias. Eis um livro de Ajamaro. Quem será este autor que não encontramos no universo da Bruguera? Quem será este autor que não tem um tradutor? Por certo, um homem de língua portuguesa. Talvez algum A.J.Amaro… A escrita é agradável, a trama também, mas nota-se muito a influência lusa no seu discurso…

BD0096. Comandante Madalena

Imagem
Eis a digitalização da história de uma rapariga que, no Québec, defendeu valentemente Forte Perigoso do ataque de iroqueses. Esta história foi originalmente publicada no Cavaleiro Andante 198.

PAS301. A última noite de Glória Kane

Imagem
  Foi uma longa noite, para Glória Kane. Sentada à cabeceira do ferido, deixou passar as horas, mergulhada nos seus pensamentos, imóvel na cadeira, sem outro movimento que não fosse o de tocar brandamente com a mão, de quando em quando, na testa quente do ferido. Duas ou três vezes Curtis Farbell entrou no quarto, acompanhado por dois ou três batedores. Glória sentia os olhares dos homens fitos nela, e desejou que não voltassem mais, que a deixassem só com os seus remorsos. À meia-noite visitou-a o chefe. Trazia uma fumegante chávena de café e alguns biscoitos, que deixou sobre a mesa. -Vamos, minha filha, tome isto. A febre continua não é verdade? Ela fez um sinal afirmativo e secou as lágrimas. Depois aconchegou as roupas da cama, em volta dos ombros do ferido. - Evelyn… -delirou Forrester. – O pequeno… Continuou a murmurar palavras initeligíveis, mas o nome de Evelyn chegou aos ouvidos da jovem, nitidamente. Foi como uma flecha envenenada que se lhe cravou no peito. Pela manhã

PAS300. Enlouquecida por amor

Imagem
Contexto da passagem : Quando foi entregar os livros e aguarelas ao pequeno Jeb, Forrester soube pela mãe deste que ele fora raptado pelos índios. Partiu na busca deste, o mesmo tendo sido feito pelos traficantes entre os quais estava o pai do miúdo em momento diferente. Forrester foi preso e atado ao poste de torturas. Há uma batalha monumental da qual escapam Forrester com o miúdo e Glória. Forrester ficou ferido e esta recebe-o na sua cabana…   Glória lavou a ferida com «whisky», pôs uma almofada sob a cabeça de Forrester e foi colocar a pesada tranca na poprta. Depois, ajoelhou-se ao lado do batedor, debruçou-se mais e beijou-lhe os lábios. - Milton!... Milton!... – suspirou. – O meu caminho não era o teu caminho, mas eu nunca fui realmente criminosa. Milton! A culpa foi tua, porque nunca quiseste escutar-me… O ferido agitou-se, abriu os olhos e ela beijou-o com paixão, acariciando-lhe a cara. Milton Forrester sorriu tristemente, ao sentir o corpo dela colado ao seu, como a pe