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Mostrando postagens de junho, 2015

PAS488. Um tiro na noite escura

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— Não sejas criança — sorriu-se Farley. — Eu próprio me sentirei mais tranquilo sabendo-te em lugar seguro. — É verdade tudo isso que me dizes? — perguntou ela levantando para ele o rosto. — Nunca falei tanto a sério. Creio que seria muito penoso para mim separar-me de ti — murmurou. — Temos passado momentos difíceis e jamais poderei abandonar-te. Margarida permaneceu uns instantes silenciosa. — Importas-te se te perguntar uma coisa? — inquiriu em tom travesso. — Nunca poderás incomodar-me. — Neste caso... Existe alguma mulher na tua vida? — Nenhuma — respondeu Farley, sem titubear. Então, num repentino impulso, Margarida deitou-lhe os braços ao pescoço. — Oh! Donald! =exclamou. — Que feliz me torna saber que posso ser a primeira! Farley ficou imóvel, surpreendido com a repentina reação da rapariga. Mas esta aproximava já o seu rosto e oferecia-lhe os lábios com tão cândida sugestão, que Farley não foi capaz de resistir a provar a doçura do beijo, que estremecia como a gota de orvalho

PAS487. Margarida em perigo

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Não oferecia dúvida alguma de que um grupo de cavaleiros se aproximava. O bater dos cascos num solo pedregoso era bastante percetível para poder duvidar da sua procedência. Num repente, Farley suspeitou de que o objetivo dos que chegavam era precisamente o local onde ele se abrigara a descansar. Se o encontrassem ali corria um grave risco, quer se tratasse dos partidários de um bando ou do outro. Saiu do refúgio das árvores e correu para a ladeira da montanha. Os penhascos ofereciam-lhe urna relativa segurança, embora neles estivesse oculto dos olhares dos que atravessavam o vale. Olhou pela última vez para a casa, mas não viu a rapariga voltar. Pelo menos, a ela nada fariam. Logo que observasse o seu regresso, chamaria a sua atenção para que fosse ter com ele e abandonassem sem mais demoras aquelas paragens. Ocultou-se atrás de uns pedregulhos e espreitou por uma abertura que ficava entre eles. Pelo lido oposto do vale e exatamente no mesmo lugar que meia hora antes tinha percorrido,

PAS486. Que fazer quando os amigos nos avisam?

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Em qualquer sítio do andar térreo, um relógio de parede fez soar, lentas e sonoras, as doze badaladas da meia-noite. Todos pareciam dormir no rancho. Uma quietude profunda o envolvia. Farley continuava sem se deitar. Passeava de um para o outro lado no quarto e, a espaços, a sua figura recortava-se no fundo luminoso da janela. Fumava cigarros atrás de cigarros, pensando no enigma que se encerrava nos muros da casa que se lhe havia oferecido para alojamento. Alguém dela estava relacionado com Os homens que traficavam com as forças rebeldes do mexicano Vélez. Seria a bela e enigmática Guadalupe, a filha mais velha de D. António, ou talvez fosse a doce e sonhadora Alice quem se tinha apoderado do lenço para evitar ser descoberta a sua cumplicidade com os contrabandistas? Tão-pouco cabia excluir o próprio dono da casa ou o mais insignificante dos seus fiéis servidores. Farley sentia-se intrigado e o sono tinha-lhe fugido da mente atarefada em descobrir a relação que poderia existir entre u

PAS485. O mistério do lenço desaparecido

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Foi pouco antes do jantar que Farley conheceu as duas filhas de D. António. Guadalupe, a mais velha, era uma linda mulher, de olhos verdes e cablo muito negro. As suas feições revelavam a ascendência da raça, tendo em conta que D. António tinha contraído matrimónio com uma americana, mas o espírito decidido tinha-o herdado do pai. Alice, pelo contrário, era loira e de olhos azuis. Aparentava um temperamento doce e sonhador, mas Farley cedo se apercebeu de que era tudo precisamente ao contrário. Irritava-se com frequência e disputava até com a irmã. Ambas deram mostra de uma desmedida curiosidade ao saber da presença de Farley na fazenda. Encheram-no de perguntas e desfizeram-se em amabilidades por lhe tornar agradável a sua presença ali. Farley, observando-as, deixava que uma ideia se infiltrasse no seu cérebro. Seria, acaso, uma das duas irmãs a dona do lenço escarlate que servira de isca para o atrair à cilada, junto ao rio? E ocorreu-lhe a ideia de que mostrando-o e referindo a sua

PAS484. Encontro com um lenço perfumado de mulher

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O rio corria preguiçosamente mais à esquerda, por um terreno pantanoso povoado de juncos, através do qual era com dificuldade que se passava, motivo por que Farley tinha escolhido o caminho do interior, mais firme e menos exposto a emboscadas. À saída do desfiladeiro iniciava-se um pequeno bosque de acácias. Farley deteve-se, olhando para a direita e para a esquerda, para melhor avaliar as possibilidades que os dois caminhos lhe ofereciam. E foi então, que o seu olhar descobriu algo que o fez franzir o sobrolho. Dos lábios escapou-se um ligeiro assobio de assombro. Depois, obrigou o cavalo a virar para a esquerda, sem pressas. A umas quinze jardas, no centro da vereda, havia um objeto de cor vermelha. Era um lenço, conforme pôde averiguar quando se aproximou; um lenço de seda que pertenceria, certamente, a uma mulher. Farley desmontou e aproximou-se do lugar onde parecia estar abandonado aquele objeto. Agachou-para o apanhar e agarrou-o com um incontido sentimento de receio. Tratava-se

BIS082. Rio Grande

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    Uma revolução estalou no México e logo, do lado americano, se organizou o tráfico de armas de que os revoltosos careciam. Um guarda rural foi encarregado de deter os responsáveis pelo tráfico e chegou às margens do Rio Grande(1). Uma emboscada pô-lo nas mãos dos revoltosos onde conheceu uma menina, a belíssima Margarita, irmã de um cabecilha destes, que passou a acompanhá-lo num conjunto de peripécias onde a galhardia mexicana se misturou com a traição e a mentira. R. C. Lindsmall, com doze registos em Portugal entre 1959 e 1965, traz-nos um livro onde o inesperado acontece permanentemente. A capa, não assinada, mostra o agente rural em fuga para o lado americano sob o olhar de perseguidores mexicanos.  

BIS081. Aluga-se um revólver

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Tinha sido Guarda Rural no Texas. Um dia, fugiu ao cumprimento do dever e preferiu ficar na companhia de uma mulher em vez de apoiar os seus colegas de profissão. Foi expulso. Tentou o lugar de xerife mas não o aceitaram em lugar algum. Passou então a procurar criminosos com a cabeça a prémio e ganhou uma fama inigualável. Por todo o lado, o seu nome impunha respeito. Até que chegou àquela povoação onde reencontrou a mulher que o ajudara a cair em desgraça e onde se cruzou pela primeira vez com outra, maravilhosa, com quem desejou partilhar a vida. Esta não era fácil naquele local onde um cacique pretendia abarbatar as terras de todos os rancheiros. Tentou esquivar-se a esta luta, fugiu inclusivamente ao apelo da mulher amada, mas o sacrifício daquela que um dia contribuira para a sua desgraça foi o detonador final para a sua acção. Eis uma obra de J. Leon. 11 livros registados em Portugal dos quais 9 na APR entre 1955 e 1959. A capa, não assinada, mostra um pormenor da luta do ex-Guar

KANSAS_KID#02. O plano do presidiário

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Um homem chega ao rancho «Duplo D» e o seu aspeto faminto leva a que seja bem acolhido. O homem consegue ser admitido como vaqueiro, matéria em que não parece ser muito competente, mas a sua vontade torna-o aceitável. Só Kansas tem a sensação de conhecer a sua cara. Que se passará?

POL090. Um homem sinistro

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(Coleção Pólvora, nº 90)

POL089. O homem de ferro

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(Coleção Pólvora, nº 89)

KANSAS_KID#01. Rivalidade Fatal

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A eleição do «Mayor» de Cactus City leva ao confronto entre o barbeiro Rawson e o rancheiro Marney. O pior é que o rancheiro, cheio de ambição, procura vencer por todos os meios, lícitos ou ilícitos. As ameaças na cidade atingem todos os habitantes e o mau clima chega à barbearia num dia em que, por acaso, Kansas Kid se encontra ali. O relato do que se passou apareceu no MA 580. Ei-lo...

POL088. A lei não é matar

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(Coleção Pólvora, nº 88)

POL087. Vinham de morrer

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(Coleção Pólvora, nº 87)

RED_RYDER#06. O segredo dos gémeos

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Red estava convencido que um período de calma iria sentir-se no rancho. O Pequeno Castor tinha ido ver a família. O velho Zeke tinha regressado a casa. Parecia que nada poderia perturbar a paz. Mas eis que dois irmãos gémeos ali chegam trazendo consigo um segredo importante. O que se passou veio publicado no Mundo de Aventuras 593. Apreciem...

POL086. A justiça somos nós

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(Coleção Pólvora, nº 86)

POL085. O vingador

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(Coleção Pólvora, nº 85)

POL084. Ladrões de gado

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(Coleção Pólvora, nº 84)