PAS578. O dia em que Jane se juntou ao seu amado
Passaram-se quarenta anos sobre os factos que acabámos de relatar.
Kansas City tinha-se desenvolvido extraordináriamente e agora é uma cidade próspera e bela, cheia de movimento.
Naquele dia fazia precisamente quarenta anos que Nelson Montgomery morrera.
Como sempre sucedia todos os anos, uma caleche parou no cemitério da cidade. Era a quadragésima vez que tal se verificava àquela mesma hora e naquele mesmo dia.
Uma velhinha encarquilhada e trôpega desceu do veículo ajudada pelo cocheiro. Com passas incertos, dirigiu-se para o portão que abriu e atravessou, Na mão, levava um belo ramo de rosas brancas.
Depois de percorrer diversos arruamentos deteve-se em frente de uma campa.
Na lápide lia-se apenas:
Kansas City tinha-se desenvolvido extraordináriamente e agora é uma cidade próspera e bela, cheia de movimento.
Naquele dia fazia precisamente quarenta anos que Nelson Montgomery morrera.
Como sempre sucedia todos os anos, uma caleche parou no cemitério da cidade. Era a quadragésima vez que tal se verificava àquela mesma hora e naquele mesmo dia.
Uma velhinha encarquilhada e trôpega desceu do veículo ajudada pelo cocheiro. Com passas incertos, dirigiu-se para o portão que abriu e atravessou, Na mão, levava um belo ramo de rosas brancas.
Depois de percorrer diversos arruamentos deteve-se em frente de uma campa.
Na lápide lia-se apenas:
Nelson Montgomery
Ajoelhou-se e com devoção depositou na fria lousa as flores. Orou com fervor. Não chorou. Havia quarenta anos as lágrimas secaram-se-lhe para sempre.
Levantou-se com dificuldade e teve uma pequena hesitação. As pernas tremeram-lhe e caiu desamparadamente sobre a campa agora florida.
Alguns indivíduos que por casualidade iam a passar observaram a cena e acorreram pressurosos. Nada puderam fazer. Jane Taylor, pois era ela, acabava de entregar a sua alma ao Criador.
Uma pomba branca esvoaçou sobre o cemitério...
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