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Mostrando postagens de dezembro, 2013

BD0031. Ajuste de contas em Silver City

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O Michel, em cima do cavalo, tem mesmo o ar de quem vai ajustar contas. Ele é um tipo pacífico mas não gostou que o irmão tivesse sido envergonhado por um tipo sem escrúpulos, filho do ricalhaço da cidade. No final até o pai deste lhe agradeceu. Eis mais uma história de Jean Graton publicada no Cavaleiro Andante 163.

BD0030. A diligência de Faverstone

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Imagine-se a corrida entre uma diligência e um comboio. Uma corrida que simboliza a luta do passado contra o progresso, triste por mais glorioso que tenha sido esse passado. É esse o tema desta história assinada por Jean Graton, já nesta fase apaixonado por corridas...

HBD0015. As passagens do Oeste de Jean Graton

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Em Agosto, por altura do seu nonagésimo aniversário, o Tralhas trazia um excelente post sobre Jean Graton , criador de Michel Vaillant. Sobre este autor está praticamente tudo dito e não é o Passagens que pode trazer algo radicalmente novo. No entanto, um pouco de esforço levou-nos a descobrir alguns desvarios de Greaton no campo da BD do Oeste. Imagine o amigo leitor, um Michel Vaillant em cima do cavalo pronto a enfrentar um pistoleiro com a configuração de Steve Warson. É isso que hoje vamos trazer ao longo de um dia mais uma vez dedicado à BD .

PAS205. Um sonho frustado

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Mike Trevor tirou o primeiro turno e quando os seus amigos já dormiam envoltos nas suas mantas, foi dar uma vista de olhos pela manada, quieta e bem acomodada no prado. Regressou junto da fogueira, que projetou a sua alta figura, delgada. Moreno, de olhos negros e cara, redonda mas seca, Mike Trevor tinha uma estrutura ossuda que suportaria ainda uns quinze quilos mais. Mas desbravar potros por conta alheia noutros ranchos desde tenra idade era um exercício que eliminava todas as gorduras, deixando só tendões e músculos. Contudo, aquele rude exercício permitira-lhe economizar até poder comprar aquela manada, que ia ser o começo da sua futura riqueza. Aquele era um passo decisivo na sua vida. O quarto passo decisivo. O primeiro , foi quando aos dezoito amos seu pai lhe dissera: - «Mike, já tens idade para ser responsável pelos teus atos. Já que te meteste a brigar com Ken Walker, resolve isso como melhor puderes» . Nunca esqueceria a brutal peleja que travou com o filho do seu vi

BUF051. A voz dos revólveres

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(Coleção Búfalo, nº 51)   Mike Trevor tinha realizado o sonho da sua vida, comprando um conjunto de cavalos e éguas de pura raça com o objetivo de proceder à criação e venda de cavalos no seu pequeno rancho. Pelo caminho, um grupo ligado ao facínora Slavin, feriu-o, abateu os seus vaqueiros e roubou-lhe os cavalos, deixando-o a morrer. Salvo por uma jovem, resolveu incriminar os assaltantes e recuperar o que era seu. Mas a povoação era dominada por Slavin, o próprio xerife era um joguete nas sua mãos e, por isso, o que se fez ouvir foi a voz dos revólveres.

BIS050. Na pista do passado

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(Coleção Bisonte, nº 50)

PAS204. A voz do fantasma

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Margaret Masters tinha encontrado um fantasma... E a sua reacção foi, exactamente, como podia prever-se. A jovem fora andando até o limite oriental do rancho de seu pai, pois gostava de dar grandes passeios a cavalo e já se dispunha a regressar, quando ouviu o desconhecido cantor. Curiosa, como mulher, dirigiu-se até ali para ver a quem pertencia aquela voz. Já estava a escurecer, mas havia ainda claridade suficiente... Ao aproximar-se mais do homem que avançava pelo caminho percebera as palavras da canção, uma balada vaqueira para ela desconhecida:   «Quando eu morrer, Não quero ser enterrado na imensa e solitária pradaria» Quem seria o cantor? Breve apareceu, a seus olhos, no alto do monte. Vivamente destacado na última claridade do crepúsculo, com o chapéu deitado para trás e o rosto visível... O sangue paralizou-se nas veias da jovem. Porque estava, sem dúvida, vendo um fantasma... o fastasma de um homem que tinha sido enforcado naquele mesmo dia ao amanhecer. Montava um ca

PAS203. Uma canção macabra

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Contexto da passagem : Lance partiu em busca do irmão sem saber que este tinha sido enforcado e aproxima-se da cidade em que tudo se passou.   E, agora, estava ali, à entrada do vale onde viviam os homens a quem seu irmão procurava... Deixou os seus pensamentos, meteu o cavalo ladeira abaixo e caminhou sem pressa até à cidade longínqua. O crepúsculo desceu e a escuridão por detrás da serra começava a apoderar-se do vale. Começou a cantar. Tinha uma boa voz de barítono e gostava de cantar enquanto trabalhava e, também, quando lhe apetecia quebrar a solidão e a monotonia da caminhada... «When I   be dead, I whish not to be buried In the imense and lovely prairie...» Certamente, ignorava, mas aquela canção em que se dizia «que ao morrer não desejava ser enterrado na pradaria» parecia um macabro pressentimento...  E contribuiu para a tremenda impressão recebida pela rapariga que apareceu, de súbito, numa volta do caminho. Parou, fixando-o com os olhos dilatados pelo espanto, empal

BIS049. O pacto dos mortos

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(Coleção Bisonte, nº 49) Sam Snyders era dono dum rancho riquíssimo, conseguiu apoderar-se da maior parte da água e não a facilitava aos vizinhos. Estes uniram-se para o forçar a rever a situação. Barry Freemont tinha sido maltratado por um facínora na sua terra de origem no Missouri e resolveu persegui-lo. Encontrou-o, matou-o, mas uma modificação de última hora nas condições da luta levou-o a ser condenado à forca. Entre os jurados estava Snyders que foi influenciado pelas estranhas circuntâncias da luta de Barry com o facínora. No encontro com os outros rancheiros pela posse da água, Snyders sentiu que o coração lhe falhava e, acreditando que ia morrer, resolveu deixar todo o património a Barry com o objetivo de torpedear o processo testamental e os interessados nunca terem interlocutor para resolver o problema da água. Snyders morreu e Barry foi enforcado. Este estranho pacto entre mortos é a base para esta novela de Cliff Bradley. Barry tinha um irmão, Lance, que chegou à cida

AUT004. Cliff Bradley: a sensualidade na novela do Oeste

Jesus Navarro, um autor de novelas cor de rosa, escreveu novelas do Oeste utilizando os pseudónimos Cliff Bradley e Jess Mc Carr. Qualquer dos dois é fabuloso, aliás quase não se distinguem. Os pistoleiros continuam a sê-lo, mas alguns têm alma. Outros encontram aquela que os vai ajudar a regenerar. E a mulher tem sempre um desempenho extremamente sensual que transmite múltiplas emoções. Ler um encontro de um pistoleiro com uma jovem é vê-la corar, é saber que ele sente o sangue a correr-lhe quente nas veias, é concluir que ele vai defendê-la seja a que preço for. As palavras escritas por Navarro têm sempre algo, para além delas, que sentimos, mas não captamos imediatamente, algo de sensual que mexe connosco que nos faz desejar estar no lugar do herói. Depois, há a ternura relativamente a esse outro ser que é a companhia constante do herói: o cavalo. Os cavalos em Bradley são parte integrante da história. Têm sensações, ajudam na decisão e frequentemente impõem-na. Muitas vezes, as sua

BD0029. Luis Euripo em O mal estava nos pés

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O fasciculo 48 da Coleção Condor só estará completamente digitalizado se lhe juntarmos esta história de Luis Euripo, assinada por John Cullen Murphy.

BD0028. Sam Billie Bill em O vale dos gigantes

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Completamos este dia dedicado a Sam Billie Bill com uma história publicada no número 48 da Coleção Condor, de que já apresentámos O arrependimento de Chico de Lone Ranger. O leitor tem acesso à totalidade deste fascículo com a etiqueta ZCND48. Nesta história o Sam ainda é um bocado jovem, mas já conseguiu assaltar um banco para provar que um indivíduo tinha cometido um crime. Enfim..

BD0027. Sam Billie Bill: Todos somos irmãos

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Disponibilizamos a digitalização do número 87 da Coleção Tigre com uma história notável, embora não isenta de criticas como demostra o post anterior, de Sam Billie Bill. Um bom tema para esta época onde as desigualdades parecem cada vez maiores.