PAS404. O primeiro dia da vida de um pastor
Encontrou as ovelhas mais sossegadas e dóceis do que na vespera. Tirou o rebanho do desfiladeiro como lhe dissera Todd e conduziu as reses para uma meseta acidentada e coberta de relva, atravessada por numerosos barrancos e bosques pinheiros.
Começou assim o primeiro dia de pastor de Hebert. A tarde estava coberto de pó e cansadíssimo que mal comeu e deixou-se cair no leito de caruma que arranjara.
Quando acordou de manha as suas mantas estavam húmidas e cobertas de geada.
Levantou-se, desentorpeceu os músculos e afastou-se para ir buscar lenha e acender a fogueira. Mais tarde, enquanto tomava o pequeno-almoço junto da fogueira, Herbert Garner pensou admirado na profunda mudança que se dera na sua vida.
Realmente, só tinha uns restos do antigo médico afogado em trabalho, em preocupações que fora em Nova Yorque.
Riu-se imaginando o assombro de alguns do seus amigos da cidade se o vissem por um buraco. Sim, a sua vida mudara muito, e o mais surpreendente nesta mudança era a falta total de nostalgia e de qualquer outro sentimento de pena por tudo o que ficara no passado. Aqui era feliz e era-o por muitas e pequenas coisas que fariam sorrir os seus amigos de Nova Iorque. Era feliz pelo simples facto de estar vivo, de poder dormir no chão duro, sob as estrelas. Por poder preparar o seu próprio almoço e aspirar o cheiro dos pinheiros. Por ver o sol erguer-se todas as manhãs, por poder galopar todo o dia.
E era feliz porque se sentia jovem, vigoroso e apaixonado... Aquele dia foi igual ao anterior. Era uma antecipação ou amostra do que seriam os outros dias que passou pastando o gado: almoçar, cavalgar, e descansar a sombra dos pinheiros a hora do calor. Depois tornar a cavalgar atrás do rebanho, procurar um sítio para acampar, comer junto da fogueira ao escurecer, deitar-se e sonhar a olhar para as estrelas.
Começou assim o primeiro dia de pastor de Hebert. A tarde estava coberto de pó e cansadíssimo que mal comeu e deixou-se cair no leito de caruma que arranjara.
Quando acordou de manha as suas mantas estavam húmidas e cobertas de geada.
Levantou-se, desentorpeceu os músculos e afastou-se para ir buscar lenha e acender a fogueira. Mais tarde, enquanto tomava o pequeno-almoço junto da fogueira, Herbert Garner pensou admirado na profunda mudança que se dera na sua vida.
Realmente, só tinha uns restos do antigo médico afogado em trabalho, em preocupações que fora em Nova Yorque.
Riu-se imaginando o assombro de alguns do seus amigos da cidade se o vissem por um buraco. Sim, a sua vida mudara muito, e o mais surpreendente nesta mudança era a falta total de nostalgia e de qualquer outro sentimento de pena por tudo o que ficara no passado. Aqui era feliz e era-o por muitas e pequenas coisas que fariam sorrir os seus amigos de Nova Iorque. Era feliz pelo simples facto de estar vivo, de poder dormir no chão duro, sob as estrelas. Por poder preparar o seu próprio almoço e aspirar o cheiro dos pinheiros. Por ver o sol erguer-se todas as manhãs, por poder galopar todo o dia.
E era feliz porque se sentia jovem, vigoroso e apaixonado... Aquele dia foi igual ao anterior. Era uma antecipação ou amostra do que seriam os outros dias que passou pastando o gado: almoçar, cavalgar, e descansar a sombra dos pinheiros a hora do calor. Depois tornar a cavalgar atrás do rebanho, procurar um sítio para acampar, comer junto da fogueira ao escurecer, deitar-se e sonhar a olhar para as estrelas.
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