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Mostrando postagens de janeiro, 2015

POL077. Carne de Forca

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(Coleção Pólvora, nº 77)       Um grupo de civis foi contratado para o transporte secreto de carregamento de oiro para as forças nortistas. Quando a jornada ia avançada, um grupo de soldados sulistas, devidamente enquadrados, atacou a expedição. Foi essa a ocasião aproveitada por um dos indivíduos encarregues do transporte para criar condições para se apoderar do oiro. Dick Farley, o guia mais experiente e credenciado da região, chegou assim a Santo Tomas sem a almejada carga e foi sujeito a inquérito militar. Apesar de ser declarado inocente, o estigma ficou e Farley decidiu tudo fazer para provar a sua inocência. Começou então intensa luta que Louis Rock nos narra com toda a mestria e que acaba por conduzir Dick ao encontro de uma bela companheira para o futuro. 

POL076. Um valente

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(Coleção Pólvora, nº 76)

POL075. Espoliação

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(Coleção Pólvora, nº 75)

POL074. O destino cumpre-se

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(Coleção Pólvora, nº 74)     « O destino cumpre-se » é, mais uma vez, a história do jovem que, à chegada a casa, depara com todos os familiares mortos na sequência de uma ação de pilhagem e decide vingar-se, abatendo, um a um, os participantes em tão vil acto. Quis o destino que, quando Jim regressou a Tourneville, conhecesse a bela Glenda filha do poderoso Patterson, o dono da cidade e um dos implicados na morte da sua família. Iria levar a sua vingança até ao fim com a sua vestimenta de «Justiceiro» e montado no seu fiel cavalo «Lucifer»? Para o saber, leia esta bela obra de Frank Spey, que hoje lhe disponibilizamos para download. 

POL073. Eu pago com balas

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(Coleção Pólvora, nº 73)

POL072. O traidor Jesse

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(Coleção Pólvora, nº 72)     Quando Jess chegou ao rancho de Jack Fardnell cheio de fome, sem um tostão no bolso, quase desmaiado, este e a família não hesitaram em o acolher e lhe dar assistência. O rapaz foi melhorando e prontificou-se a ajudar Jack nas suas tarefas que passou a executar mostrando prazer. Um dia, Jack foi entregar umas reses que tinha vendido, deixando Jesse na companhia da mulher e filha no rancho onde ele tinha sido acolhido. À chegada, uma notícia inesperada deixou-o em estado de choque. Afinal, Jesse era um ser traiçoeiro que não tinha tido o menor rebuço para, aproveitando a fraqueza das duas mulheres, roubar as suas poupanças e um cavalo e partir… Jack foi em sua perseguição. Quando o encontrou, aproveitando uma distração, Jesse abateu-o. Haveria alguém capaz de pôr fim a este malvado? Eis um livro muito intenso de O.C.Tavin, onde a natureza humana mostra toda a sua nobreza e toda a sua fraqueza. O autor é perito em criar situações que parecem deixar o leito

POL071. «O Corvo»

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(Coleção Pólvora, nº 71) Quem seria o homem apelidado de «Corvo», responsável pela maioria dos roubos e crimes naquela região? Era, com certeza, indivíduo que conhecia muito bem aquele local e os costumes das pessoas, um indivíduo que se relacionava bem com os agentes do poder. A essa terra chegou um homem que vivia de expediente com uma pileca que parecia nem ter força para se pôr em pé e acabou por ganhar uns tostões numa corrida. Seria esse homem o «Corvo» ou iria ter algum papel para o aprisionar? A esta pergunta respondeu o sr. Mediant com um texto agradável de ler e onde se sente uma visão muito ingénua sobre o Oeste.

ARZ080. Hei-de matar-te!

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  (Coleção Arizona, nº80)

ARZ079. Chegaram doze rebeldes

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  (Coleção Arizona, nº79)

ARZ078. A leste de Peloncillo

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  (Coleção Arizona, nº78)

ARZ077. Viagem heróica

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(Coleção Arizona, nº77)

ARZ076. Os heróis morrem assim

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  (Coleção Arizona, nº76)

ARZ075. A rota do Colorado

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  (Coleção Arizona, nº75)   Gilfred S. é um pseudónimo de Gilfredo Salgueiro Costa de quem existe o registo de seis livros publicados pela APR: 1. Cinco homens para matar - foi o nº 99 da Colecção Búfalo publicado em 1962. 2. Falso juiz - foi o nº 11 da Colecção Búfalo publicado em 1963. 3. A rota do Calorado (1) - foi o nº 75 da Colecção Arizona publicado em 1963. 4. Sangue no rio negro – foi o nº 109 da Colecção Búfalo publicado em 1963. 5. Sociedade de abutres – foi o nº 61 da Colecção Arizona publicado em 1962. 6. O duro e a morte –foi o nº 111 da Colecção Detective publicado em 1964. Não dispomos de qualquer destes livros pelo que não é possível apresentar qualquer resumo. Há dois anos, no Memorial do Búfalo, recebemos uma mensagem a propósito deste autor: sou sobrinha-neta de Gilfredo Salgueiro, e só muito recentemente soube dos livros escritos pelo meu tio. foi uma agradável surpresa encontrar estas referências, e vou dar-lhe notícia do que agora encontrei. Muito obrigada. Mart

ARZ074. Os anjos vingadores

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  (Coleção Arizona, nº 74)

ARZ073. Um enigma no Far-West

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  Esta história é a continuação de « Um nova-iorquino no far-west ». Fred Collins recebe a visita do seu amigo Toshiro Yagi, professor de «yiu-yitsu» e, a breve trecho, sente as provocações de um grupo de «cow-boys» que acabaram por levar monumental tareia. Fred, xerife naquela terra, fez o seu ajudante conduzi-los à prisão e continuou os preparativos do seu casamento com a beldade Mary Morgan. Mas algo estava preparado para estragar a vida ao nova-iorquino rendido aos encantos do Oeste. Repentinamente, ouviu-se um tiro e veio a saber-se que o ajudante de Fred tinha sido abatido com um tiro na cabeça e os presos tinham fugido. Para complicar a situação, o médico tudo fez para ser preso, transmitindo a ideia de que não ficava seguro em liberdade. Eis mais um enigma ao jeito de Vasco Santos, um dos autores portugueses celebrizado pela APR e autor de obras que exploram o encontro entre culturas diferentes. Quem teria assassinado o ajudante do xerife? Qual a razão por que o médico não se s

PAS421. Surpresa Fatal

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Rod não saiu do rancho logo atrás do velho Farros. Teria sido descaramento demais, pois, à volta dos edifícios, estendiam-se pradarias desarborizadas até duas ou três milhas de distância, excetuando o lado leste onde as colinas chegavam a meia milha de distância da casa principal. Assim, Rod dirigiu-se diretamente para as primeiras elevações que ficavam a sul, e aí esperou o velho. Não teve de esperar muito. Apenas cinco minutos. Ao fim desse tempo viu-o chegar a galope pela planície, cortar o outeiro próximo do local onde estava Rod, e descer para o bosque de abetos que se estendia quase até ao limite sul do rancho onde estavam os cercados perto dos quais tudo sucedera. Rod esperou até que o velho desapareceu entre árvores. Depois, galopou pelas partes altas, ladeou bosque pelo norte e continuou á subir até divisar o final do arvoredo. Dali veria Ben Farros sair de entre as árvores para prosseguir o seu caminho Então, poderia segui-lo a distância, graças à vantagem de se encontrar num

PAS420. Testemunha incómoda

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O seu pranto de desesperada impotência foi interrompido por leves pancadas na porta do seu quarto. — Queres dizer que decidiste esquecer tudo, Doris, e que te casas comigo?  — Quero dizer que não te denunciarei por teres matado Bob. Isso deixa-te tranquilo? — Sim. Tentou beijá-la, mas ela repeliu-o com asco. — Deixa-me agora, Nolan — pediu. — Não é ainda altura para isso. Deixa passar até amanhã, pelo menos. — Como quiseres. — Agora tenho de continuar com o almoço. Merrick estava contente. Sinceramente, não esperava aquela resignação de Doris em tão curto prazo. E compreendeu que era melhor não insistir. Deixou-a entrar na cozinha e saiu para o alpendre. Rod estava já de volta. — Encontraste o Ben Farros?  — Sim. Está nos estábulos. Já lhe disse que não se fosse porque tu querias falar com ele.  — Continua por aqui. Afastou-se de Rod e atravessou o pátio de estilo mexicano. O velho Farros esperava-o à porta dos estábulos. Merrick fê-lo entrar para que ninguém os visse juntos. Quanto me

PAS419. Por quem chora Doris

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Doris Parker deixou-se cair sobre a cama e rompeu a chorar desconsoladamente. Tudo tinha sido como um sonho, como um sonho terrível de que não havia maneira de despertar. Ao meio dia, quando estavam a comer em casa, apareceu um vaqueiro do rancho a gritar em frente do alpendre. - «Miss» Parker! Abra bem os ouvidos que trago uma boa notícia! Doris levantou-se da mesa e correu até à porta. — Que notícia é essa que me trazes, James? O vaqueiro disse: — Lembra-se daquele potro azeviche que vimos há uma semana junto do Risco Ermitão? — Então não havia de lembrar-me! Disse-lhes que queria para mim. James riu-se alegremente. — Bom, pois já é seu. Laçámo-la esta manhã, e tem-no o velho Ben com o rebanho do vale. — Oh! James! — exclamou ela, com os olhos a brilhar de satisfação. -- Obrigada! — Mas tenha cuidado com ele. É o potro mais arisco e selvagem que já vi. É preciso domá-lo primeiro antes de montá-lo. — Doma-lo tu, vaqueiro? — Sem dúvida! E juro-lhe que o vou deixar tão meigo como uma no

PAS418. Passos que abafam outros passos na noite

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A noite era plácida e corria uma aragem suave e agradável. Ao longo da rua central via-se o resplendor dos estabelecimentos iluminados, e passavam cavaleiros que iam e vinham animadamente. Jas ajustou bem a roupa nova, acendeu um charuto havano e caminhou lentamente pelo passeio, a gozar o fresco. Sentia-se jovial, cheio de prazer ao notar que era o alvo das atenções de todos com quem se cruzava. Sobretudo, ao sentir no fundo da algibeira o maço de notas e pensar que podia gastá-las tranquilamente, sem se ralar nada. Era um sentimento novo, que lhe embriagava os sentidos corno uma garrafa do pior «whisky». «A Mexicana» era um edifício de adobe, decorado ao estilo espanhol com muitos letreiros de cores vivas na fachada. Ali havia sempre música, bom humor, boa bebida e raparigas alegres que se aplicavam em tornar agradável a estada dos clientes. Sobretudo dos clientes que traziam as algibeiras bem recheadas. E Jas precisava terrivelmente de que lhe tornassem a vida agradável. Precisava d

ARZ072. A hora de morrer

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Jas Conlay e Bob Dean regressaram à sua terra, Sakersfield, carregados de ouro e com ideias para começar uma nova vida e humilhar os que antes não tinham tido uma ação correta com eles. Bob queria recuperar a sua noiva, Doris, e mostrar-lhe que era um homem capaz de construir uma vida digna que ela poderia partilhar. Jas estava mais preocupado em limpar as calúnias de que tinha sido alvo. Mas as coisas nunca são tão lineares como pensamos e Bob, no encontro com a noiva, acaba por ser atacado a tiro pelo sanguinário Merrick, apaixonado por Doris. Começa aqui a história do generoso Farros que acabou por dar a sua vida pela salvação do jovem Bob incansavelmente procurado por Jas. O sr. Ryman tem aqui uma boa história com alguns pormenores dignos de transcrição. Será esse o objeto dos próximos posts .

ARZ071. Coragem, vaqueiro!

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Ray James regressou à terra natal pensando encontrar ali trabalho e não mais se afastar dela. Estava longe de pensar que seria convidado a integrar-se numa estranha aventura: acompanhar a entrega de uma manada aos seus novos donos, participando numa equipa em que também havia pessoal destes. A história decorre assim em torno da resistência que o cow-boy apôs a esta ideia a qual acabou por ser vencida pelo pedido de uma menina filha de um rancheiro que também faria parte da expedição. Diga-se que esta expedição foi bem estranha devido às más intenções que os viruais compradores demonstraram pelo caminho. Assim, o nosso vaqueiro teve de demostrar toda a sua coragem e teve o prémio merecido nua noiva que era a rapariga mais linda do povoado. Este livro de Med Ryman tem pouco de atrativo devido às ações do autor para o fazer crescer, perdendo-se na invenção de diálogos e problemas que não traziam nada de novo à história. A capa, não identificada, é bastante interessante referindo-se ao enc

CNT006_P04. A última bala

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Vil Thompson, durante momentos ficou especado no solo a contemplar com calma os dois ex-companheiros. A paz que agora sentia no espírito não era mais do que a satisfação de um desejo cumprido... Estava vingado! Ali, bem perto de si, jaziam aqueles que o quiseram tirar à vida. Olho por olho, dente por dente — era bem explícita a lei das montanhas. Pagara com moeda igual àquela que lhe ofereceram. E no fundo livrara a sociedade de dois bandidos... Contemplou com olhar distante o «colt» que repousava na mão. Rico! Tinha ouro... tanto ouro, que não o gastaria no resto duma existência de depravação... Merecera a pena esperar um ano! Agora... — agora, nem queria pensar. O seu olhar caiu sobre a arma. Sorriu. Que de ironias nos reserva o futuro... Mal supunha My Meekness, quando se esqueceu do «colt» junto de si, que abandonava o instrumento que lhe traria a morte. Passou os dedos angulosos sobre arma. Olhou o cano sujo de pólvora e soprou-lhe com benevolência. Tomou-lhe pela última vez o pes

CNT006_P03. Ajuste de contas

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Os dois homens rolaram pelo solo, ante o olhar atónito de Meckness, que ficara paralisado pelo inesperado da cena. Sprightly procurava desenvencilhar-se do adversário, obrigando o corpo a girar em rápidas reviravoltas. E Vil Thompson, olhos raiados de fúria, lábios apertados de raiva, descarregava todo o ódio que lhe rugia no peito, em socos bem dirigidos e fortes, acertando no rosto, nos braços, no estômago e nos flancos. Sob o ímpeto de tal tempestade, Sprightly não tardou a amolecer, e espaçando mais e mais os seus arremessos de lutador, acabou por se abandonar, meio tonto, à vontade do ex-companheiro... Vil Thompson levantou-se com o corpo a arder de excitação. Os seus olhos procuraram My Meckness e depararam com aquele já de arma na mão e com um sorriso meio idiota nos lábios. — Agora... quem manda sou eu! — começou para não mais acabar, porque Vil, tão rápido como o pensamento, atirara-se de frente para o solo, num hábil mergulho, e agarrando no «colt» --- no seu «colt»! — que se

CNT006_P02. Quem de três tira dois...

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Deparam-se-nos, por vezes, na vida, situações tão inesperadas, que no passado julgaríamos impossíveis. Assim, recuando um ano, Vil, Sprightly e Meckness, então amigos inseparáveis, rir-se-iam de quem lhes afirmasse que chegaria o dia em que uma arma serviria de razão para os conservar reunidos. E assim aconteceu... Porquê? Tudo começou com os opulentos resultados, fáceis e inesperados, conseguidos num hábil assalto a um dos transportes do «Wyoming Bank». Rendeu tão grande quantidade de ouro, que os três homens, amigos anteriores, sentiram, cada um por si, que se não fossem tantos, maior parte lhes caberia... E este pensamento fê-los dividir. Meckness e Sprightly para um lado e Thompson para outro... Venceu o número mais alto: Vil foi derrotado! Simplesmente, na luta final, quando os dois cúmplices e traidores pensaram ter suprimido o companheiro com meia dúzia de cartuchos, este conseguiu salvar-se e voltava, agora, não só para se vingar, como para recuperar o ouro — causa e motivo da

CNT006_P01. Visita pouco oportuna

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COM o abrir imprevisto da porta da velha barraca, My Meckness levantou o rosto sulcado por rugas e cicatrizes e não pôde dissimular o forte estremecimento que o fez erguer de um salto. No limiar, entre os umbrais denegridos e carunchosos, surgira a figura atarracada e suja de Vil Thompson. Empunhava um reluzente «colt» na mão esquerda e dava voltas a uma moeda de cobre entre os dedos da direita. — Eh, amigo! — exclamou com um sorriso que mais parecia uma careta. — Grande surpresa hem?! Não… não sou um fantasma. Aqui me tens de carne e osso... Pensavas tu e esse imbecil do Sprightly que neste momento eu repousava pelos múltiplos papos dos abutres! Enganaram-se, meu velho... Vil Thompson não se deixa vencer tão facilmente! O outro fitava-o assombrado como se duvidasse do que via. E aquelas palavras secas, marteladas com firmeza, tiravam--lhe o calor do corpo. — Antes de te suprimir — continuou o recém-chegado — permito-te uma satisfação: porque te procurei primeiro a ti do que a Sprightl

CNT006. A última bala

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Continuando um ciclo dedicado a Edgar Caygill, apresentamos mais um conto deste profícuo autor em que nos narra como Vil Thompsn consumou a sua vingança depois de ter sido atraiçoado por dois comparsas na sequência de um golpe que os levou a apropriar-se de uma quantidade significativa de ouro. Para infortúnio do vingador, a arma que pensava ter duas balas, afinal tinha três. A quem se destinaria a terceira?

CNT005_P05. Doce castigo

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Zark Kelly e Louise estavam, novamente, no aposento, onde sé haviam encontrado pela primeira vez. A jovem não levantava os olhos do chão e o nova-iorquino fitava a janela. — Sabe uma coisa — disse ele. — Estou a achá-la diferente. Parece que mudou e eu estou tentado a emprestar o dinheiro para o rancho. Louise levantou a cabeça. — Não, não — continuou Kelly — não vou obrigá-la a ajoelhar para me implorar o dinheiro... O caso é outro. Empresto o dinheiro, sim... mas tenho de castigá-la pelos seus modos e tratamentos. É altura de receber uma lição! A rapariga corou. Voltou a lembrar-se dos açoites... Mas não! Ele não se atreveria! — pensou, embora no íntimo tivesse a certeza de que ele era capaz disso e de muito mais. E teve a sensação de que era frágil, demasiado frágil e pequena para aquele homem tão grande, tão irónico, e tão valente. Viu-lhe os olhos negros... e encontrou neles um brilho doce. Achou que não se importaria de passar o resto da sua vida a contemplá-los... — Bem — contin

CNT005_P04. A traição espreita no próprio rancho

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O rancho estava próximo. Decorridos os primeiros instantes, Louise recuperara o domínio sobre si própria, e corava, agora, de vergonha, pela sua fuga. Era mais uma prova de fraqueza perante o nova-iorquino. Além de que não soubera conter os seus impulsos e terminar o negócio. Sentiu-se triste, e viu-se a contemplar os campos com os olhos marejados de lágrimas. Tinha pena de não conseguir transformar o rancho como sonhara... Mas, e estremeceu ao pensar na forma como «ele» a olhara!, chamara-lhe criança, louca, deu-lhe a entender que era mais animal do que ser humano...De repente, foi interrompida nos seus pensamentos. Acabara de entrar numa clareira, e um homem correu ao seu encontro. — Olá, Buck! — disse ela, ao reconhecer um dos homens do rancho. — Alguma novidade? Mas não teve tempo de acabar. Atrás do vaqueiro, apareceu um outro homem, completamente mascarado e ambos caíram sobre ela. Louise foi arrancada do cavalo e arrastada para junto de uma árvore. O mascarado arrancou-lhe os tí

CNT005_P03. Fuga a um par de açoites

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Louise estava só, novamente, no aposento. O seu espírito ainda conservava a imagem de Kelly. Sem querer, olhou para o chão e viu a carta. Levantou-se, apanhou-a, e leu-a. Dizia assim: «Minha querida: Peço-te que recebas bem o portador desta, Sr. Zark Kelly, pessoa que consegui interessar nos negócios do nosso rancho, e está disposto a emprestar-nos todo o dinheiro que precisarmos para realizarmos… os teus projetos. Como o assunto é mais teu do que meu, depende da tua conduta perante ele, da forma como o cativares com a tranquilidade do rancho (que é prova evidente de trabalho atilado e seguro, e portanto merecedor de crédito), o conseguirmos o que pretendemos. Agora, vê lá, minha cabecinha louca, se cometes alguma das tuas brincadeiras, e estragas todo o trabalho que tive em convencê-lo. Do teu pai amigo, TOM» Louise ficou pregada à cadeira. Sentiu que o mundo parava e tudo ruía à sua volta. Então, aquele homem... veio para dar-lhe dinheiro... para ela realizar os seus velhos sonhos...

CNT005_P02. Encontro de insolências

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Louise olhou para o homem que estava na sua frente e franziu o rosto em ar desdenhoso. A seguir segurou na carta que ele lhe entregou e antes de a abrir, perguntou: — O senhor vive em Nova Iorque, não é verdade? — Sim, porquê? — respondeu Zark Kelly, pois não era outro, o recém-chegado. — Basta olhar para as suas roupas. Fato e botas novas... próprias de quem não trabalha e vive à custa dos outros. Eu desprezo os homens da cidade! — Obrigado! — agradeceu Kelly com um sorriso irónico. — Entretanto, era melhor ler a carta... em vez de dizer asneiras! Louise corou de indignação e levou a mão ao coldre que lhe pendia do cinturão. — Oiça seu «fantoche» — sibilou. — Isto aqui não é Nova Iorque. Se não viesse da parte do meu pai... fazia-o engolir essas palavras. Assim, esqueço o incidente. — E faz bem esquecê-lo... porque estou quase a perder a paciência e não tarda muito que lhe dê um par de açoites bem puxados! — Eu...— e Louise, em bicos dos pés, fula, procurou mas não conseguiu arranjar

CNT005_P01. Carta de apresentação da mulher teimosa

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O velho «mr.» Kenneth tirou o lenço da algibeira do casaco e levou-o aos olhos para enxugar uma lágrima rebelde. Depois, tossiu, para aclarar a voz, e disse para o homem que estava sentado na sua frente: — Obrigado, Zark Kelly. São indivíduos como você, que ainda nos fazem acreditar na humanidade. Nem calcula o peso que me tira de sobre os ombros! Há quatro dias que estou em Nova Iorque e há quatro dias que não durmo! E como posso dormir, sabendo que Louise está sozinha no rancho? Pobre filha! — E «mr.» Kenneth — retorquiu o interpelado — porque deixou as suas propriedades entregues a... uma mulher? O Oeste ainda não é sítio para as mulheres poderem dominar. Isso é bom, aqui, em Nova Iorque. Lá, onde a voz de uma arma faz calar todas as vozes humanas, só o homem pode fazer-se respeitar e temer, desde que seja valente e destemido. E foi por saber que a sua filha estava sozinha contra os muitos perigos que a devem rodear, que me ofereci para ir visitar o seu rancho, enquanto o senhor and

CNT005. Uma mulher teimosa

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Apresentamos hoje a digitalização de mais um conto de Edgar Caygill, publicado no Mundo de Aventuras nos primeiros anos da década de 50. Dado que algumas passagens do mesmo não estão em muito bom estado, procedemos à sua transcrição completa e vamos publicá-la ao longo dos próximos dias.

BUF080. Um pobre diabo

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(Coleção Búfalo, nº 80)   Eis mais um título do senhor Bradley, o qual sugere uma excelente novela, talvez a última que ele viu publicada na Coleção Búfalo. A sua intensa carga dramática aparece desde logo no título, na capa e na própria nota de pé de página. Temos muito pena de não dispor desta obra para a podermos partilhar com os leitores do Passagens. Talvez com o tempo...