PAS434. Emoção do homem mau no regresso à terra natal
Dizem que até no coração do homem mais duro existem sentimentos ide ternura. Uma verdade que pode parecer discutível e que, não obstante, continua sendo verdade, mesmo contra todas as expectativas. Há ternura na dureza, do mesmo modo que a bondade nasce, ocasionalmente, onde o mal assentou os seus arraiais. Sobre isto muito podia ter falado, Chuck Camely ...especialmente naquela manhã em que decidiu relancear um último olhar por sobre o aglomerado de casas rústicas que constituíam Passo Estreito, no Arizona.
Há coisas difíceis de explicar e esta era uma delas. Ele, um homem sem dúvida duro, cujo nome corria de boca em boca por todo o Sudoeste, sentiu ternura, nostalgia e uma ponta de pena ao contemplar Passo Estreito da crista arredondada que formava a suave colina. Estava ali de novo, ante a pequena povoação fronteiriça, tal como se não tivessem passado cinco anos de ausência, ou a mão do destino, caprichosa, tivesse apagado para sempre a enorme folha do seu passado turbulento.
«Cinza» Mildson e Soundy, seus inseparáveis companheiros de aventuras, também notaram a intensa emoção que ele em vão se esforçava por encobrir no mais recôndito do seu peito. Talvez não existissem causas aparentes para tal estado. Possivelmente a origem de tudo não poderia cifrar-se em aparências, porque os motivos se achavam muito fundos, ocultos, e gravados no cérebro e no coração de Chuck Camely.
Diante dele, meia milha para o Sul, estendia-se Passo Estreito. «Cinza» e Soundy apenas sabiam uma coisa: que em Passo Estreito tinha nascido o homem cuja evocação, apenas, bastava para causar respeito em todo o Arizona. Agora, cinco anos passados, voltavam a encontrá-lo no seu caminho. Eram inúmeras as recordações que em Chuck despertavam as quarenta e tantas casas de madeira que compunham Passo Estreito e era-lhe difícil subtrair-se ao encanto de algo que talvez pudesse ser... e que afinal não foi.
Há coisas difíceis de explicar e esta era uma delas. Ele, um homem sem dúvida duro, cujo nome corria de boca em boca por todo o Sudoeste, sentiu ternura, nostalgia e uma ponta de pena ao contemplar Passo Estreito da crista arredondada que formava a suave colina. Estava ali de novo, ante a pequena povoação fronteiriça, tal como se não tivessem passado cinco anos de ausência, ou a mão do destino, caprichosa, tivesse apagado para sempre a enorme folha do seu passado turbulento.
«Cinza» Mildson e Soundy, seus inseparáveis companheiros de aventuras, também notaram a intensa emoção que ele em vão se esforçava por encobrir no mais recôndito do seu peito. Talvez não existissem causas aparentes para tal estado. Possivelmente a origem de tudo não poderia cifrar-se em aparências, porque os motivos se achavam muito fundos, ocultos, e gravados no cérebro e no coração de Chuck Camely.
Diante dele, meia milha para o Sul, estendia-se Passo Estreito. «Cinza» e Soundy apenas sabiam uma coisa: que em Passo Estreito tinha nascido o homem cuja evocação, apenas, bastava para causar respeito em todo o Arizona. Agora, cinco anos passados, voltavam a encontrá-lo no seu caminho. Eram inúmeras as recordações que em Chuck despertavam as quarenta e tantas casas de madeira que compunham Passo Estreito e era-lhe difícil subtrair-se ao encanto de algo que talvez pudesse ser... e que afinal não foi.
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