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Mostrando postagens de julho, 2015

CLF050. Um forasteiro chamado Parker

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(Coleção Califórnia, nº 50)

CLF049. Um "Colt" na sombra

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(Coleção Califórnia, nº 49)   Mais uma novela que mantemos a esperança de um dia poder resumir.

CLF048. O homem que comprou Cheyenne

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(Coleção Califórnia, nº 48)

CLF047. O túmulo ignorado

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(Coleção Califórnia, nº 47)     Um homem avançava inclinado sobre o cavalo, tentando abrigar o rosto do furacão de areia que soprava do deserto; parecia fazê-lo como bom conhecedor do terreno que percorria. Era ainda jovem, alto e de cabelo louro. Tinha o rosto queimado pelo vento e pelo sol das planícies. Vestia jaqueta de pele e o seu chapéu de aba larga estava bastante deformado. Um pequeno embrulho constituía toda a sua bagagem, além de uma «Winschester» que pendia duma funda a um dos lados e uma pá atada por uma correia no lado oposto. De vez em quando parava para orientar-se. Era difícil fazê-lo no meio daquele deserto de areia que envolvia com abrasador e infernal calor. Tinha os olhos vermelhos e por vezes era obrigado a tapá-los: com a mão para impedir que o pó o cegasse. Ao chegar ao cimo duma encosta rochosa, deteve-se pela centésima vez naquela manhã. Mas lesta vez apeou-se e estendeu-se no solo. Durante cerca de dois minutos esteve a observar a planicie que se disfrutava a

CLF046. Procura-se um «gun-man»

(Coleção Califórnia, nº 46). Capa e texto indisponíveis

CLF045. "Punho de Ferro"

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(Coleção Califórnia, nº 45)

CLF044. A morte não deixa rasto

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 (Coleção Califórnia, nº 44) Um ex-combatente pelo Sul regressou ao seu rancho tendo previamente oferecido trabalho a um amigo. Passado algum tempo, este chegou àquele local e não o encontrou. Aliás, algo se passava de estranho que fazia com que alguns rancheiros desaparecessem. Será que alguém vinha a beneficiar com isso? Este é o fio condutor desta novela de Lindsmall que nos pareceu a mais fraquinha das que nos foi dado ler da sua autoria...

CLF043. "Procura Sarilhos" Jimmy

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(Coleção Califórnia, nº 43)   Finalmente, chegamos a um dos autores cujas obras em geral lemos com muito agrado: Joe MOgar. Teremos ocasião com outras de ilustrar a sua qualidade narrativa.

CLF042. A volta de BIll Morgan

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(Coleção Califórnia, nº 42)

CLF041. O guerrilheiro

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(Coleção Califórnia, nº 41)   Eis mais uma novela assinada por Cliff Bradley e reportando-se às sequelas da Guerra da Secessão. Uma bela história com certeza, assim nos garantem os pergaminhos do autor. Infelizmente, dela apenas dispomos desta capa. Talvez um dia...    

BIS090. Rancho Espuela

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  (Coleção Bisonte, nº 90) Esta novela tem a sua ação no Estado do Utah, num momento em que Brigham Young ainda era o seu governador e os mórmons procuravam proceder à sua ocupação integral. O «Rancho ESpuela» era uma daquelas propriedades que fugia ao seu poderio, já que, na posse de um «gentio», desafiava pela sua capacidade toda a concorrência. Conway, o seu proprietário, foi assassinado por Cairns, um bispo mórmon, e seus lacaios. A sua bela sobrinha, Nelly, encontrou então na pessoa de um engenheiro chegado para a implentação do caminho de ferro a ajuda necessária para ultrapassar as dificuldades num contexto tão difícl. Eis mais uma obra bem documentada de Tex Taylor. No entanto, não é entusiasmante, sendo a vida do principal personagem sempre extremamente facilitada. Ele vence sempre os outros e, quando perde, a bala passa de raspão ou já não tem força e   a formosa Nelly aparece para o tratar…   Nota: O Estado de Deseret foi um estado provisório dos Estados Unidos, área propost

PAS509. Um rosto belo na hora da vingança

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-- Vim saldar uma dívida de Justiça. — Pois bem, por que esperas? — desafiou Growell, sem se mover, o mínimo. — Pretendes que suplique e implore misericórdia? Julgas que vou oferecer-te a minha fortuna para reparar o mal que então pudesse ter feito?. -- Não necessito de um só dólar da tua porca fortuna — exclamou Chuck, irritado. — O sangue do me pai só pode ser vingado com o daqueles que conjuraram para a derramar. Growell guardou silêncio. Evidentemente, pensava na sua trágica situação ou talvez tentasse ganhar tempo. — Creio que eu também tenho de dizer algum coisa — quis intervir a mulher que tinha aberto, a porta a Chuck. — Cala-te! — exigiu Growell com energia. — não imploro piedade, nem quero que outros a solicitem para mim. O teu pai foi morto por Donally em união com Jansen. Para que me serviria mentir, se estou nas tuas mãos? — Uma última tentativa para salvares a tua repugnante pele. — Você não pode disparar! — exclamou agora aquela mulher, intervindo para se situar entre Gr

PAS508. O agente implacável

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Um homem, um desconhecido, apoiava-se na sela do seu cavalo. Observava-a, intrigado, percorrendo o se olhar até pelos mais insignificantes pormenores da sua indumentária. Empunhava um revólver, mas não apontava para ela; talvez lhe repugnasse apontar a uma pessoa indefesa sendo, para mais, uma mulher. — Interessa-lhe o que acaba de ler? — perguntou com voz fria, embora fosse evidente que tentava ser cortês. — Parei..., parei para saber quem era esta pessoa — Sally tentou sorrir, ao mesmo tempo que apontaa o corpo do foragido pendurado da árvore. — Esse foi Jed Kissey — confirmou o desconhecido — Um sujeito que não podia acabar senão, num local como este. Mas por baixo, há outro escrito que se refere a outras pessoas. Leu-o? Sally confirmou, fazendo um esforço para se dominar. Pensava em Chuck o qual, de onde estava, não podia ver o homem que lhe falava. Mas assim que saíssem das árvores, daria conta de que ela não estava só. Então... — Sabe alguma coisa dos irmãos Alston? — perguntou-l

PAS507. Uma forca no cruzamento

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Sally esporeou o animal e partiu rapidamente, em direcção ao grupo de árvores que se destacavam como uma mancha escura na planície ocre e amarelada. Uma vez, voltou-se e levantou a mão, dizendo adeus a Chuck Não o via, pois a vegetação do acampamento o ocultava mas sabia que ele a estaria a ver e seguia com atenção a sua carreira. A rapariga depressa chegou às imediações de um dos caminhos. Nele estavam marcados os sulcos que as diligências e outras carruagens traçavam na terra poeirenta. A estrada seguia a direcção sudeste-noroeste e perdia-se nas colinas longínquas. O caminho que ali se cruzava com ela era de menor importância. Ou melhor, tratava-se de um atalho que seguiam os cavalos procedentes do rio e que se dirigiam para as montanhas. Sally, atraída por uma estranha curiosidade, fez avançar o cavalo até às árvores que davam, no meio da planície, uma sombra protectora aos caminhantes, nos ardentes dias de Verão. A silhueta lúgubre do enforcado destacava-se na dourada claridade qu

PAS506. Um pouco de luz para almas atribuladas

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Chuck colocou a mão sabre os olhos, à maneira de pala, para contemplar a gentil figura de Sally que subia já a encosta, com uma vasilha de água. — Pensando bem, eu não seria um mau partido para Sally — comentou, como se falasse sõzinho. — Sou tão elegante como tu, talvez não tão atractivo, mas sou mais inteligente e não me assusta o facto de me encontrar junto de uma mulher. Será questão de pensar no caso, devagar, e decidir-me. Calou-se, porque Sally já estava perto. A rapariga dirigia-se para eles e o próprio Chuck saiu ao seu encontro para lhe pegar na vasilha que trazia. — Envergonho-me de a deixar trabalhar tanto, enquanto nós ficamos a olhar para si —disse-lhe, como se reprovasse o que ela estava a fazer. — Johnnie é forte e necessita de gastar as suas energias. Deve pedir-lhe que a ajude. — Como pode dizer semelhante coisa, Chuck? — Sally ficou corada. — Não pretenderá que viva à vossa custa, sem fazer alguma coisa para os ajudar. — Cuide de Johnnie, enquanto eu vou à procura de

PAS505. Depois da liberdade, um grito de horror

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Enquanto Hunt se afastava da sua esquadra, dois homens observavam-no na sombra, de uma ruela escura.. — Reparaste Chuck? — dizia um deles. — Deixou a rapariga ali fechada. Metemos a pobre num bom sarilho. — E vamos agora preocupar-nos por isso? — respondeu o companheiro. — Não gosto que inocentes paguem as culpas de outros. Isso foi o que nos aconteceu e tiveram-nos presos durante muito tempo. — Bah! É uma mulher e todas as mulheres têm habilidade suficiente para se escapar das mãos de juiz. Ela culpar-nos-á a nós. Acreditarão nela e, antes de amanhecer, já estará de novo na rua. Johnnie Alston negou, sem se deixar convencer. — Esses bandidos procurarão uma vítima fácil para lhe lançarem as culpas da morte do velhaco do Donally e continuarem a viver dos seus rendimentos. — Melhor para nós. — Não me satisfaz — respondeu Johnnie Alston, olhando para o irmão, com um certo desdém. — Não pretendo ocultar a minha vingança nem necessito que uma pobre mulher sofra as culpas de uma morte que nã

BIS089. O implacável Falker

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~ (Coleção Bisonte, nº 89) Uma jovem, a quem a vida corria mal, meteu-se em monumental sarilho ao procurar Frank Donnaly no dia da inauguração do bar deste «Belle Sophie», com o objetivo de lhe pedir os documentos da sua propriedade que estavam na posse daquele indivíduo como garantia de uma dívida de jogo assumida pelo seu irmão Rod. Perante a incompreensão do dono do bar, Sally ameaçou-o com uma pistola, mas este acabou por dominar a situação. Quando se julgava perdida, o espaço foi invadido pelos irmãos Alston, Chuck e Johnnie, que abateram Frank para vingar a morte do pai. Aterrorizada viu estes indivíduos fugirem e, quando a lei chegou, foi tomada por assassina de Frank levada para a prisão. Chuck e Johnnie não eram tão maus como se pode pensar e libertaram Sally provocando mais uma morte e levando-a com eles. Ao mesmo tempo chega à cidade o agente federal Falker com o objetivo de evitar a vingança dos irmãos Alston. Não o conseguindo, partiu em sua perseguição, procurando chegar

BIS088. O assassino de Nevada

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(Coleção Bisonte, nº 88)

BIS087. Os meus "Colts" são quem manda

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  (Coleção Bisonte, nº 87)

BIS086. 24 horas de inferno

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(Coleção Bisonte, nº 86)

PAS504. Os três ensinamentos de Budy King

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Na rua, atento ao menor indício, Jess Sylvan ergueu a espingarda e aguardou. Tinha a certeza de que aqueles canalhas faziam combinações. A um lado da taberna, presos à barra de madeira, os cavalos escarvavam empurravam-se mutuamente, tornados pela inquietação Eles representavam a grande chave da luta e tinham o papel mais preponderante se os forasteiros tinham pensado em os utilizar para fugir. De repente, fazendo fogo da janela e por cima das portas batentes, os revólveres enviaram um jato avermelhado de chumbo. Jess sabia que ainda tinha quatro cartuchos no depósito e que, quando a luta se reduzisse a um encontro cara a cara, a espingarda só poderia servir-lhe de estorvo porque a mobilidade teria tanta importância como a própria pontaria. Levantou a «Henry» e respondeu ao pistoleiro que defendia a janela. A bala aqueceu o ar junto ao rosto de Collier, que retrocedeu, gelado de espanto. Em seguida, Jess gastou dois tiros para manter quieto o da porta, mas Kinglatt, mais endurecido, ag

PAS503. Ecos da morte de Budy King

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O estrondo causado pelo tiroteio obrigou Jess Syl-van a dar uni salto quase vertical. Os seus olhos, afastado o sono, perscrutaram em volta, 'abarcando inúmeros pormenores num)) rapidíssimo relance. Tiros em Yegua City! Alguém se lhe havia antecipado ou, então, voltava o caos! Ambas as coisas o afetavam directamentee e requeriam a sua presença imediata na taberna de Pitchman. Procurou os seus companheiros com o olhar, mas só encontrou o veterinário, que crispava as mãos nos braços da cadeira e acusava os tiros como se fossem chicotadas descarregadas sobre si mesmo. O rosto descomposto, as pupilas contraídas e o ar espavorido, convenceram Jess de que algum facto inesperado tinha tomado forma enquanto dormia. Por isso, antevendo uma verdade que quase lhe parecia monstruosa, perguntou: — Onde está Budy? — Não... não sei — respondeu, com voz impessoal, Thompson. — Mente, doutor. O senhor sabe... e vai já dizer-me. Avie-se! Talvez ele precise da minha ajuda! — Creio que Budy King já não

PAS502. A morte em glória do pistoleiro Budy King

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— Vou sair e espero-os na rua. Se são homens, aceitarão o desafio. Só os cobardes voltam atrás nestas terras. — Vou... — gritou, colérico, o violento Grapes. — Cala-te! — atalhou Luker Farson. — Quero ouvir o que o velhote leva dentro do papo. Para diante. Despeje o saco. — Luta cara a cara. Estarei no passeio oposto, diante da taberna. Deixarei sair os seis. Então, tratem de vender caro as vossas vidas, porque atirarei para matar. — Fala a sério? Budy escorropichou o copo de genebra e deixou-o sobre o balcão. O estupefacto Pitchman recuou, esbarrando numa prateleira que limitava o seu retrocesso. — Eles... queimar-te-ão, Budy -- balbuciou. — Não poderás com os seis. — Talvez. Mas o lixo que eu deixar será varrido pelo homem que há-de vir atrás de mim. — Quem? — gritou Luker Farson. — Não guarde nada no bolso do colete. — Já lhe disse. Um homem. Só pretendo evitar-lhe um pouco de trabalho... porque não está acostumado a tratar com a escória da humanidade. Cinco mãos nervosas procuraram

PAS501. Preparação do sacrifício

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Uma pessoa pode ser valente e sentir medo. Julgar-se forte e chorar. Odiar com paixão e acabar amando. Mas, ninguém naquele momento duvidasse do que Budy King dizia em sussurros, porque o velho proscrito punha a alma em cada sílaba. Qualquer coisa muito parecida com admiração comoveu Thompson e fê-lo tremer. Talvez o pistoleiro chegasse a pensar que a causa seria o firme revólver, mas nada disse. Esperava, com a testa a transpirar e cruel decisão nos lábios. Esperava como sempre fizera: dimanando dele implacável perigo. — Vá, então — murmurou Thompson. — Creio... creio que nos equivocámos ao julgá-lo. — Obrigado, doutor. — O revólver, tal como havia surgido, voltou ao coldre. — Deseje-me sorte. — Se a minha ajuda pode... — Adeus. Feche a porta. E quando eu morrer... diga a Jess que fui feliz, servindo-lhe de alguma coisa.  Saiu para o exterior como só o poderia fazer um raio de lua ou um sopro de vento morno. Pegado à parede, sem pressa, caminhou rua abaixo enquanto um sorriso indefini

PAS500. Uma garrafa para ajudar à resistência

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— Acomoda-te onde quiseres. E você também, King. — Obrigado — disse o pistoleiro. — Obrigado, doutor. É a primeira vez que em Yegua City não me consideram um leproso. Até agora, só havia colhido desprezo. — Talvez aconteça que o amigo Thompson comece a conhecer-te — acrescentou Jess. — Talvez — admitiu o veterinário. E logo, alcançando a garrafa posta de parte, propôs: — Acabemo-la. Deve dar à justa para nós os três. Concordaram e beberam cm franca harmonia. Porém, enquanto o forte «whisky» oferecido por Stattun Wolkan ia desaparecendo da garrafa, outra vez a fatídica palavra «realidade» tomou forma no espírito de um dos três bebedores. Agora, tocava a vez a Budy King, o «homem mau» desprezado por todos em Yegua City. Olhava Jess pelo canto do olho e pensava. Sim. O pequeno pistoleiro ia dando forma no seu desperto cérebro a uma loucura que tinha muito de sublime. Ele, só ele, podia cancelar a dívida contraída com a sociedade e pagar com o seu sacrifício as bondades recebidas do seu pa

PAS499. Morto o cão, acabou-se a raiva (epitáfio para um xerife)

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— Conheço a minha obrigação, Teker, e não os aconselho a que ma recordem. Farei o trabalho eu só, sem a ajuda de ninguém; para isso sou o xerife. Ocupem-se do enterro do doutor. Persegui-los-ei até ao Texas, se for necessário. Mas, contem com eles e preparem as forcas. Disse-o com tal convicção que ele mesmo se admirou da sua própria audácia. Sentia frio, embora estivesse coberto de suor. Mas, já estava dito. Não podia voltar atrás. Os que o rodeavam, talvez temendo uma posterior desculpa, não cessavam de o olhar. O xerife Blackford pôs o chapéu na cabeça e saiu para a rua, franzindo o sobrolho e caminhando pesadamente. Ao verem-no tão decidido, em direção ao seu escritório, começaram a respirar aliviados. — É um bom xerife — disse alguém. — É preciso ter estômago para recusar a ajuda. — Realmente, tens razão e o facto de ele parecer indolente é porque nunca teve ocasião de demonstrar o seu valor até agora. — A demonstração terá de ser espantosa. Eles são seis desalentados. Exatamente