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Mostrando postagens de outubro, 2015

ARZ100. Os ódios também se extinguem

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  (Coleção Arizona, nº 100)

ARZ099. Semeando a morte

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  (Coleção Arizona, nº 99)

ARZ098. Os lobos fazem justiça

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(Coleção Arizona, nº 98)

ARZ097. Terras conquistadas

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  (Coleção Arizona, nº 97)

ARZ096. Abutres sobre o deserto

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(Coleção Arizona, nº 96)

ARZ095. A vingança

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(Coleção Arizona, nº 95)

ARZ094. Duelo de gigantes

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~ (Coleção Arizona, nº 94)

ARZ093. Eram quinze valentes

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(Coleção Arizona, nº 93)

ARZ092. Vingando a sua vítima

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  (Coleção Arizona, nº 92)

ARZ091. Fúria Selvagem

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(Coleção Arizona, nº 91)

PAS550. Execução

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Às nove menos cinco, Farnum saiu do escritório, conduzindo Benson, manietado. À frente iam Harlan e Fronval, armados com as suas espingardas. Desde a porta aos degraus do patíbulo, os lavradores formavam alas. Por detrás e no outro lado do patíbulo aglomeravam-se muitos habitantes da cidade e pessoas de família dos lavradores. O único criador de gado presente era Lewis Cole. O reverendo Michel ajustou o seu caminhar pelo passo de Benson. Este mantinha-se mais sereno do que Farnum supusera. Lívido, o rosto banhado em suor, mantinha a cabeça erguida, sem olhar para ninguém. Esperaria ele que no último momento, os criadores de gado atacassem num galope veloz, cortando a corda, montando-o num cavalo, e levando-a para a liberdade e a vida...? Harlan e Fronval subiram os degraus e foram postar-se um de cada lado da plataforma. O alcaide, Doc Adams, subiu também. Além de alcaide era também o médico legista... Harlan veio para atar os tornozelos de Benson. Colocou-lhe o nó corrediço em torno d

PAS549. Emboscada ao xerife

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Em casa de Joan Winter, Nancy esperava. Não pensava em Lewis, mas sim em Marty Munroe. Ela conhecia-o bem. Sem o ver, sem saber onde estava, era capaz de adivinhar qual o pensamento que obcecava Marty. Matar o único homem que se havia atrevido a bater-lhe... E Marty não era homem para atacar de frente. Tinha a certeza de que àquela hora estava a preparar uma emboscada. Qual e onde? Sentada junto de uma janela, via nascer um novo dia. A sua atenção ia apenas para a casa de Marty Munroe. E viu-o sair, fechando a porta, rebrilhando a espingarda que levava na mão direita. Pouco depois passou a uns vinte passos dela, ocultando-se nas sombras. Dominou a tentação de disparar contra ele. Seria um assassínio e perderia por isso a sua liberdade. Teria de esperar até que não coubessem dúvidas sobre as intenções de Marty. Seguiu-o, quando Marty entrou por uma das ruas laterais. Ali havia apenas silos, celeiros e estábulos, cujas frentes davam para a praça principal, num dos lados da qual estava a

PAS548. O homem com a marca do diabo

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Farnum voltou ao «saloon». Viu, então, que Andy Kinder estava derrotado e Ned Linton triunfante. — Que há, Ned? — perguntou Farnum. — A obstrução à Justiça acarreta uma forte condenação, não é verdade, xerife? — Claro. Uns cinco anos, pelo menos — exagerou Farnum. — Era isso que eu estava a dizer a Andy. Fala, Andy. — Bem, Knox veio pedir-me que deixasse aberto o «saloon» depois da meia-noite. Não sei o que estão a cozinhar, mas eles estarão aqui antes da madrugada. — E Kinder encheu um copo com a mão a tremer, bebendo-o antes de acrescentar: — Parece-me que lhe preparam uma cilada e que o senhor não poderá contar com ninguém. — Já sei isso há muito tempo, Andy. Saíram. Na rua, Farnum comentou: — Suponho que os criadores de gado não acreditam que os lavradores se atreverão a linchar Benson. De outro modo teriam atacado já. No templo dos lavradores as luzes estavam acesas, mas agora, em vez das vozes agudas das mulheres, ouviam-se baixos e tenores. O hino era bonito: «Minha pequena ermi

PAS547. Um pedaço de chapa metálica

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O sol ocultou-se por detrás das nuvens e um trovão reboou ao longe. Dirigindo-se ao seu escritório, Stone Farnum contemplou a estrela que usava ao peito. Apenas um pedaço de chapa metálica... Significava aquilo alguma coisa? Um pedaço de chapa... E por debaixo um coração, que não podia bater como o dos outros mortais. Porque pertencia a um homem que era apenas xerife.

Encontro com «O Xerife»

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Passeava-me pelo Coisas, na rotina diária: pesquisar por «Búfalo», depois «Bisonte», às vezes «Cow-boy»... E nesse dia algo apareceu: um livro da Bisonte com uma belíssima capa, a um preço exorbitante para «Comprar Já». Apesar do preço não hesitei. Este livro, um Peter Debry, autor famoso na área do policial, merece o que pedem por ele tão raro ele é. Vou introduzir o texto que segue na sua referência no blog e, para tramar os especuladores, vou disponibilizá-lo para download. O Xerife Stone Farlum era xerife em Noland, povoação do Oeste minada por um grave conflito entre lavradores e criadores de gado. Estes reivindicavam a posse das terras que utilizavam como pastagens e que o Governo tinha atribuído aos lavradores. Em consequência deste conflito de interesses, alguém contratou o assassino Mack Benson para fazer a vida negra aos lavradores o qual acabou por matar o jovem Leroy, sendo condenado à forca. As pessoas tinham confiança no xerife, mas o facto de a sua filha Alma estar noiva

BUF100. Apareceu um homem

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Coleção Búfalo, nº 100)

BUF099. Cinco homens para matar

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  (Coleção Búfalo, nº 99)     Conrad Dilon, residente em Ilinois, foi declarado herdeiro universal de Jess Dilon, recebendo dinheiro, rancho, gado e outros bens do seu falecido tio. Partiu, acompanhado do seu filho Alam para o Oeste para tomar posse da herança. Mas esta era cobiçada. Aliás, o seu tio tinha sido assassinado para alguém poder apoderar-se dos bens. A chegada de Conrad e do filho a Danton, em pleno coração do Oeste, não foi saudada por todos. Conrad estabeleceu-se, mas em breve caiu numa emboscada e o filho, demasiado pequeno, foi obrigado a fugir. Cresceu, sempre com a ideia de vingança a motivá-lo, aprendeu a utilizar armas, lutou pelo Sul na Guerra da Secessão e, um dia, acompanhado pelo amigo Jeff e pela inseparável viola deste, voltou a Danton onde consumou a vingança. Estava escrito que aí encontraria também a felicidade… Eis um livro de mais um autor português - Gilfred S. – e que, devido a essa particularidade, aqui disponibilizamos por inteiro. 

BUF098. Os últimos do Sul

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  (Coleção Búfalo, nº 98)

BUF097. Rápidos no gatilho

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  (Coleção Búfalo, nº 97)   Nick Brandell, um ex-agente federal, bem conhecido pela sua honestidade e valentia, também gostava de beber e, depois de passar três dias a beber, chegou ao local onde tinha deixado o cavalo e reparou que alguém lho tinha levado, deixando no entanto a sua sela noutro cavalo que coxeava um pouco. Intrigado decidiu-se a procurar o seu cavalo ao qual estava bem afeiçoado. Assim, partiu à aventura. Este livro do sr. Edward Goodman é um pouco intragável. O texto é maçudo com pouca graça. A narrativa é pouco credível. 

BUF096. Herança de morte

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  (Coleção Búfalo, nº 96)

BUF095. Assassinos de mãos limpas

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(Coleção Búfalo, nº 95)

PAS546. Na hora de salvar Lizzy

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Fred deteve o galope do malhado e observou s altos penhascos, em todas as direções. Nada. A quietação da paisagem agreste só era perturbada pelos pássaros que voavam de árvore em árvore. Amanhecia e todo a Natureza parecia preparar-se para a chegada do sol. Fred sentia uma sensação opressiva, como se aquele silêncio augurasse algum mal; era como se qualquer coisa de ameaçador, de invisível e de sinistro, pairasse no ar tranquilo da manhã que nascia. Fred roçou as esporas pelos flancos do cavalo, e este galgou em poucos minutos o íngreme declive que conduzia ao anfiteatro onde se erguiam as barracas dos bandidos. Aí a montada do jovem estacou e, agitando a cabeça, soltou um relincho estranho. Sob os raios do sol nascente, a terra cheirava a pólvora e a sangue. Um negro pressentimento invadiu Fred. — Lizzy!... — exclamou. Nem um único dos homens de Wallace tinha escapado à carnificina. Estavam estendidos por terra e a maioria deles empunhava ainda as armas. Fred desmontou de um salto e c

PAS545. Não se nasce bandido

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Ao lado de Fred, à sombra de uma alta escarpa, estaviam Trent, Gilbert e outro homem conhecido no bando sob o nome Knife Tom. Era um rapaz simpático que, tal como Gilbient e Trent, depressa tinha conquistado a amizade de Fred. Nem para dormir se separava  da sua faca de monte, e era daí que lhe vinha a sua alcunha. Fumavam os quatro. Naquele momento, era o veterano Trent quem falava: — Repito-te, Fred, que não é de estranhar a atitude de Wallace. Adora at filha, e isso é natural. Todos os rapazes novos do bando estão avisados por ele para que não se aproximem de Lizzy. O nosso chefe é desconfiado por natureza, e tem razão para sê-lo. A vida tratou-o duramente. E não creias que ele é um tipo mau. Viste o que mandou fazer a Hobbs, por tentar atraiçoar-te. Conheço Wallace desde há muitos anos. Se queres, Fred, contar-te-ei a história dele. Todos os rapazes a conhecem. — Fala, Trent Interessa-me tudo quanto diga respeito ao chefe. Trent expeliu uma fumaça e começou: — Wallace era dono de u

PAS544. Um anjo no meio da quadrilha

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Wallace começou a andar e ele seguiu-o em silêncio, ao mesmo tempo que voltava a carregar o revólver que ainda conservava na mão. Tinha assistido à última cena sem pronunciar uma só palavra. Caminharam por entre as barracas — sólidas construções de troncos bem ligados — até chegarem a uma que, de aspeto, parecia mais confortável do que as outras. Era também maior. — Um momento, Fred... — disse Wallace, detendo-se à porta. — Chamas-te realmente Fred Cameron? — Sim. — Hum!' — Que quer dizer esse «hum»? Não me acreditas? — Porque não havia de acreditar-te? Mas acredito também que fizeste uma solene tolice dando o teu verdadeiro nome diante de toda a gente e contando os motivos que te traziam aqui. O assassino de tua irmã pode muito bem ser um dos meus homens. Tu não o conheces, mas ele agora conhece-te, depois do que tu disseste. Não receias que, antes de deixar que tu o descubras, ele te meta um par de balas na cabeça. Depois... quem é capaz de saber quem foi o autor da proeza? — Wal

BUF094. Todos eram bandidos

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(Coleção Búfalo, nº 94)    

PAS543. O prémio de um jogo de cartas

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Contexto da passagem: O grupo de perseguidores foi capturado pelo bando de Bowles e John Peters, guiados por Nick que tinha ganho a sua confiança. Mabel foi objeto de jogo entre John Peters e Nick que ganhou o direito ao primeiro contato com a jovem…   — Nick — implorou. — Não posso crer que te tenhas transformado num monstro. Tem dó de mim!.... O rapaz aproximou-se dela, depôs o candeeiro no chão, de modo que os iluminasse bem, e contemplou-a longamente. A jovem começou a chorar, primeiro baixinho, depois convulsivamente. — Mabel, tu desprezaste o meu amor honesto. Troçaste de mim... — Não é verdade! — soluçou ela. — Nunca trocei de ti. Desprezava-te porque eras um jogador incorrigível — debulhou-se em pranto, enquanto tartamudeava: — Até agora jogaste aos dados a minha honra.. — Não foi aos dados, foi às cartas. E ganhei, como vês! Fitou-a apaixonadamente: — Sim, joguei e fui inexcedível em batota! Nunca esperei algum dia bendizer essa minha habilidade. Agora, juro-te, Mabel querida

PAS542. Reencontro em desprezível companhia

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— Olá, pai! Como vai isso? — saudou o jovem. — Prenderam-te, meu rapaz? — observou Ray Hunter. --- John Peter, esse mancebo é meu filho! Mas como diabo te encontras aqui? Como deste connosco? — Tenho vindo a seguir Franklin Murray e Don Hopkins que juraram recapturar John Peter. Com receava que o pai apanhasse por tabela, abalei atrás deles!... — Onde estão esses cães? — atroou John Peter. — Grisson, liberta esse rapaz. Vais guiar-me até eles, Hunter! — Da melhor vontade, John Peter. Com duas condições — replicou o ruivo, estendendo as mãos para Grisson para que o libertasse. — Não aceito condições. Mas di-las, que talvez sejam razoáveis... — A primeira é autorizar-me a entrar no vosso bando. A segunda é poupar a rapariga que vem com eles e com quem tenho umas velhas contas a ajustar. John Peter riu-se, enquanto fazia sinal a um salteador para lhe trazerem a montada. — Quanto à primeira condição, acho que é aceitável. Aqui não sou propriamente o chefe, mas Bowles fará o que eu disser —

PAS541. Só, diante da fogueira

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Contexto da passagem : Afinal, Nick voltou a encontrar Franklin, Don e Mabel. Don deu-lhe uma sova e deixou-o a dormir, mas Franklin protegeu-o e venceu Don. Agora é o rescaldo…   Niek Hunter, que acordara naquele momento, ficou admirado de ver o adversário numa posição muito semelhante. Murray ajudou Hopkins a levantar-se: — Fica entendido, de uma vez para sempre, que o chefe sou eu! -- proferiu sentenciosamente o jovem «cow-boy». — Quem não quiser que me deixe em paz! Hopkins aceitou a imposição com filosofia: — Apanhaste-me cansado e não estou com disposição de discutir contigo, rapaz. Está bem, és o chefe. Mas se metes este tipo no nosso grupo, saio eu. Mas Nick Hunter estava com pouca vontade de conviver com eles. Pela segunda vez no espaço de dois dias, Mabel Burn tinha-o visto sair derrotado. Sentia-se envergonhado, e mais do que isso, moído de pancada e acabrunhado. Sem uma palavra, ergueu-se e encaminhou-se a passo lento e pesado para o riacho que distava poucos metros do acam

PAS540. Um caminho mergulhado nas trevas

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— Posso acompanhar-te, Frank? Antes que o jovem cowboy respondesse, Don Hopkins pôs-se de pé e aproximou-se dos dois rapazes, trovejando: — Voa falar-lhe a sério, Franklin Murray. Não respondo pede que possa acontecer com este patife aqui. Só nos causaria embaraços... — Calma, Hopkins — recomendou Murray. Vamos resolver o caso democraticamente, por votos. Você vota contra, não é verdade? E a Mabel ? Ainda mais uma vez, Don Hopkins se interpôs a qualquer réplica: — Evidentemente que voto contra, como qualquer pessoa de bem. Queria que desejasse a companhia do filho de um foragido? Nick olhou ansiosamente para a rapariga, como se da sua boca saísse a decisão suprema, — Mabel — rouquejou. — Nós mão temos culpa alo que os nossos pais fizeram. Sou tão vítima como tu. — Não — acudiu o implacável Don. — O pai dela já expiou a falta. E o teu pode ter sido o assassino do dela! Instantaneamente, um revólver surgiu na dextra do ruivo e a vida de Hopkins correu perigo durante um segundo. — Nick! —

PAS539. Haverá barreiras para o amor?

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— Doutor Mathews, como está Ralph Hopkins? — começou por perguntar Nick Hunter, filho do guarda que se deixou corromper. — Morreu — respondeu o médico. E ao ver o ar transtornada do mancebo, comentou: — O teu pai teve sorte. Hopkins esclareceu, uma hora antes de morrer, que foi John Peter quem o alvejou. Nick respirou mais aliviado. Inquiriu: — Vi passar Mabel Burn na companhia de Franklin Murray e de Don Hopkins. Sabe onde iam? — Mabel convenceu-os a acompanhá-los na caça a Peter John — esporeou o cavalo, concluindo: — Lastimo o que aconteceu ao idiota de teu pai. Vê o que faz a ambição. Desgraçou-se. E tu tem juízo, rapaz! Desapareceu numa nuvem de pó. Nick Hunter ficou pensativo. Mabel, a rapariga que amava acima de tudo ia empenhada numa perseguição implacável, exposta a mil e um perigos! Uma criança envolvida numa luta feroz de homens... Não o preocupava tanto a companhia de Franklin Murray, que sabia ser um rapaz leal e aliás apaixonado pela noiva, nem de Hopkins, um homenzarrão