PAS542. Reencontro em desprezível companhia

— Olá, pai! Como vai isso? — saudou o jovem.
— Prenderam-te, meu rapaz? — observou Ray Hunter. --- John Peter, esse mancebo é meu filho! Mas como diabo te encontras aqui? Como deste connosco?
— Tenho vindo a seguir Franklin Murray e Don Hopkins que juraram recapturar John Peter. Com receava que o pai apanhasse por tabela, abalei atrás deles!...
— Onde estão esses cães? — atroou John Peter. — Grisson, liberta esse rapaz. Vais guiar-me até eles, Hunter!
— Da melhor vontade, John Peter. Com duas condições — replicou o ruivo, estendendo as mãos para Grisson para que o libertasse.
— Não aceito condições. Mas di-las, que talvez sejam razoáveis...
— A primeira é autorizar-me a entrar no vosso bando. A segunda é poupar a rapariga que vem com eles e com quem tenho umas velhas contas a ajustar.
John Peter riu-se, enquanto fazia sinal a um salteador para lhe trazerem a montada.
— Quanto à primeira condição, acho que é aceitável. Aqui não sou propriamente o chefe, mas Bowles fará o que eu disser — proferiu o bandido. — Quanto à segunda... depende da pequena. Se me agradar, tende paciência, mas não a cedo... Vamos embora rapaz! Quer queiras, quer não...
De boa ou má vontade, Nick Hunter pôs-se na dianteira de um numeroso grupo de meliantes, tendo com guarda de honra o pai (bastante preocupado) e John Peter (antegozando uma desforra cruel).

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