PAS607. Salvos pela filha da escória
Quatro bandidos armados, surgiram no limiar da porta com Leclair à frente.
Lá fora o povo lançava gritos, os mesmos gritos de «Viva Leclair, o libertador».
Leclair, com aspecto imponente do homem que mede a responsabilidade dos seus actos, avançou dois passos e parou.
— Milorde. O povo reclama. a vossa presença.
— Está tudo pronto? — perguntou lorde Patrick, com a mesma autoridade que lhe era conhecida, quando falava para um inferior.
— Tudo pronto, milorde.
Lorde Patrick voltou-se para o filho.
— Vamos, Roberto. Precisamos de mostrar a essa canalha como morre um nobre.
Ao terminar, com a cabeça erguida e expressão de desprezo estampada no rosto altivo, caminhou para a porta precedido pelo filho e pelos bandidos.
O povo, ao vê-los, começou a blasfemar e lançar insultos. Mulheres desvairadas atiravam-lhes punhados de terra.
Lorde Patrick, sempre de cabeça erguida, passou no meio da turba, cercado por dezenas de bandidos e índios. Uma massa de gente seguia atrás, ora gargalhando ora lançando insultos.,
Roberto correu o olhar pela multidão a ver se distinguia pelo menos a figura do velho Bergson, mas nada viu. Deixou escapar um suspiro enquanto caminhava. Estava tudo perdido, a última esperança que ainda animava a vida daquele jovem afundara-se para sempre. Agora restava-lhe morrer como um nobre, como dizia seu pai.
Foram conduzidos diante das forcas. Lá estavam elas firmes, prontas a mandar as suas almas para a eternidade. Pela primeira vez, Roberto sentiu um ligeiro estremecimento ao encarar aqueles dois instrumentos lúgubres, que pareciam desafiá-los.
Porém, lorde Patrick não perdia a sua serenidade.
Dezenas de bandidos e guerreiros índios rodeavam as forcas para manter o povo em ordem.
Leclair e «Lobo Vermelho», como júris daquele drama, vigiavam a iniciativa.
— Precisam de um padre, milordes? — perguntou Leclair.
— Apressem-se, canalhas! — foi a resposta.
— É de uma coragem extraordinária, milorde — disse Lectair, sem se ofender.
— Sou um descendente de Darnley. Está pronto?
Quatro homens fizeram subir lorde Patrick para cima de um tambor.
— Enforcamo-lo à moda da sua terra — disse Wood, o carrasco.
Mas no momento que ia passar o laço ao pescoço de lorde Patrick, perto de vinte cavaleiros comandados por uma mulher e um velho entraram como um furacão no recinto. Soou uma descarga, o carrasco e seus quatro ajudantes rolaram para o chão.
— Heddy a mulher infernal! — gritou Leclair, assombrado.
Depois projectou-se para a frente como um louco, enquanto a sua voz trovejava:
— Fogo, rapazes!
Heddy e Bergson pareciam dois fantasmas, semeando a morte em todos os lados. Com rapidez extraordinária enquanto as suas mãos se abriam automáticamente semeando a morte, Heddy passou rente a lorde Patrick e a Roberto, descarregando os seus «Colts». Com grande assombro os dois homens viram-se livres das cordas.
Lá fora o povo lançava gritos, os mesmos gritos de «Viva Leclair, o libertador».
Leclair, com aspecto imponente do homem que mede a responsabilidade dos seus actos, avançou dois passos e parou.
— Milorde. O povo reclama. a vossa presença.
— Está tudo pronto? — perguntou lorde Patrick, com a mesma autoridade que lhe era conhecida, quando falava para um inferior.
— Tudo pronto, milorde.
Lorde Patrick voltou-se para o filho.
— Vamos, Roberto. Precisamos de mostrar a essa canalha como morre um nobre.
Ao terminar, com a cabeça erguida e expressão de desprezo estampada no rosto altivo, caminhou para a porta precedido pelo filho e pelos bandidos.
O povo, ao vê-los, começou a blasfemar e lançar insultos. Mulheres desvairadas atiravam-lhes punhados de terra.
Lorde Patrick, sempre de cabeça erguida, passou no meio da turba, cercado por dezenas de bandidos e índios. Uma massa de gente seguia atrás, ora gargalhando ora lançando insultos.,
Roberto correu o olhar pela multidão a ver se distinguia pelo menos a figura do velho Bergson, mas nada viu. Deixou escapar um suspiro enquanto caminhava. Estava tudo perdido, a última esperança que ainda animava a vida daquele jovem afundara-se para sempre. Agora restava-lhe morrer como um nobre, como dizia seu pai.
Foram conduzidos diante das forcas. Lá estavam elas firmes, prontas a mandar as suas almas para a eternidade. Pela primeira vez, Roberto sentiu um ligeiro estremecimento ao encarar aqueles dois instrumentos lúgubres, que pareciam desafiá-los.
Porém, lorde Patrick não perdia a sua serenidade.
Dezenas de bandidos e guerreiros índios rodeavam as forcas para manter o povo em ordem.
Leclair e «Lobo Vermelho», como júris daquele drama, vigiavam a iniciativa.
— Precisam de um padre, milordes? — perguntou Leclair.
— Apressem-se, canalhas! — foi a resposta.
— É de uma coragem extraordinária, milorde — disse Lectair, sem se ofender.
— Sou um descendente de Darnley. Está pronto?
Quatro homens fizeram subir lorde Patrick para cima de um tambor.
— Enforcamo-lo à moda da sua terra — disse Wood, o carrasco.
Mas no momento que ia passar o laço ao pescoço de lorde Patrick, perto de vinte cavaleiros comandados por uma mulher e um velho entraram como um furacão no recinto. Soou uma descarga, o carrasco e seus quatro ajudantes rolaram para o chão.
— Heddy a mulher infernal! — gritou Leclair, assombrado.
Depois projectou-se para a frente como um louco, enquanto a sua voz trovejava:
— Fogo, rapazes!
Heddy e Bergson pareciam dois fantasmas, semeando a morte em todos os lados. Com rapidez extraordinária enquanto as suas mãos se abriam automáticamente semeando a morte, Heddy passou rente a lorde Patrick e a Roberto, descarregando os seus «Colts». Com grande assombro os dois homens viram-se livres das cordas.
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