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Mostrando postagens de abril, 2016

CLT065. A rota do Oregon

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(Coleção Colt, nº 65)

CLT064. Sinal S: Morte

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(Coleção Colt, nº 64)

CLT063. Partidário da forca

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(Coleção Colt, nº 63)

CLT062. Cinco anos depois

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(Coleção Colt, nº 62)

CLT061. Mau à força

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(Coleção Colt, nº 61)

PAS624. Furacão de saias em galope desenfreado

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Glenn Bogart entrou no Armazém Geral, onde se vendia de tudo, desde um maço de cigarros a um caixão. Depois de fazer algumas compras, pediu que lhas mandassem ao hotel, e voltou a sair. Como se o seu aparecimento fosse um sinal, surgiu um tumulto, bruscamente, alterando a calma da povoação. Instintivamente, Bogart levou a mão à coronha do "Colt", mas retirou-a rapidamente. O alarme era produzido por um facto sem importância. Dum golpe de vista, verificou que a causa de todo aquele alvoroço, não passava dum carro ligeiro, que irrompera num dos extremos da rua, arrastado pelo galope desenfreado dos seus dois cavalos. O veloz veículo avançava, como um furacão de rodas, forçando toda a gente a fugir, para não ser atropelada. Na boleia, de pé, muito direita, ia uma mulher, jovem e bonita, que parecia lutar, desesperada, com as rédeas, procurando, sem dúvida, deter a louca correria dos seus cavalos. Bogart, pensando que a jovem estava numa difícil situação, resolveu-se a ajudá-la.

PAS623. Um olhar ansioso de vida

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Bruscamente, o cavalo de Glenn Bogart estacou. Na sua frente, a uma dúzia de metros, estava um homem, enforcado, numa árvore. Fora "aquilo" o que fizera parar o animal, repentinamente. Pouco antes dali chegar, Bogart ouvira, claramente, o súbito galope dum grupo de cavaleiros que se afastavam em direção do Vale Escondido. Aquilo era o final da fuzilaria, que ouvira a distância, anteriormente. Que significaria aquele tiroteio? Quem eram os que disparavam? Contra quem? Quem seria aquele homem de aspeto venerável? Porque o teriam enforcado? De repente, Bogart ouviu um som lúgubre, arrepiante, mas que indicava que o vaqueiro enforcado ainda vivia. Aproximou o cavalo da improvisada forca. Tirou do cinto a navalha e, pondo-se de pé nos estribos, cortou a corda. Não obstante o seu esforço, não conseguiu segurar o corpo de Slim que caiu pesadamente, no chão. Bogart desmontou, dum salto, e ajoelhou-se junto do pobre velho, libertando-o da corda que lhe apertava o pescoço. Que olhar an

PAS622. Tiro fatal

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Glenn Bogart, o cavaleiro solitário, levantava o seu improvisado acampamento de uma noite, junto das montanhas, donde soprava um vento frio e penetrante. Ele sabia que, no sopé daquelas montanhas de alvos picos, ficava o Vale Escondido. O "vale", entalado entre montes inacessíveis, tinha uma considerável extensão de terras de bons pastos, e a água dum pequeno rio assegurava frescas forragens. Alguns ganadeiros haviam ali construído os seus ranchos e existia, também, uma pequena povoação, tranquila, onde toda a gente vivia em paz. Apenas algumas horas separavam aquele solitário viajante do chamado Vale Escondido. Glenn Bogart era jovem ainda, alto, forte, mas estranho, sombrio, taciturno. Parecia um homem sem família, sem lar, um cavaleiro nómada, como havia muitos, cavalgando ao longo e ao largo do selvagem Oeste. Vinha pobremente equipado, sendo o seu cavalo e as armas, o único excelente que possuía. Não longe dali, uns três quilómetros para o norte, junto do rio que se diri

CWB178. Um cobarde xerife

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  (Coleção Cow-boy, nº 178) Glen Bogart, um cavaleiro solitário, dirigia-se para a povoação do Vale Escondido quando foi surpreendido com o encontro de homens que acabavam de ser atacados e roubados. Um deles conseguiu ainda dizer-lhe algo que era uma pista sobre os responsáveis por aquele massacre. Glen acabou por ir até à povoação e acabou por encontrar motivos para aí ficar, acabando por ajudá-la a livrar-se de « Um cobarde xerife ».

PAS621. O segredo das botas do morto

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De repente, a rua ficara deserta. Os curiosos afastaram-se para além das linhas de tiro. Masterson avançou para Slim, levando na mão direita um longo charuto e só um revólver do mesmo lado. Slim apeara-se e avançou também, atento aos passeios e janelas. Parou a seis metros de Masterson. — Olá, Bronston — cumprimentou o ganadeiro. — Quero que, antes de tudo, saiba uma coisa, Masterson. Poderá partir daqui tranquilamente, se mandar buscar a filha de Mara Clinton. — Você é muito generoso, Bronston. Obrigado. Mas espere. Ouça primeiro, e atentamente. Eu só queria, ao apoderar-me da rapariga, que esse imbecil do Charlie me dissesse onde enterrou o pai. Vou dizer-lhe porquê. O pai de Charlie e eu fizemos parte da mesma quadrilha durante bastantes anos. Éramos amigos. Um dia, demos um golpe, para deixarmos essa vida. Um golpe de duzentos e cinquenta mil dólares. Dinheiro, hem? Sabe o que aconteceu então? Na véspera do dia em que íamos fazer a divisão do roubo, Richard Logan fugiu com ele. — B

PAS620. Um raminho de madressilvas

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Slim Bronston não chegou a Burville. Meteu pela característica pradaria do Texas. Noite, estrelas, luar… Slim tinha agora quarenta e dois anos. Sentia-se mais jovem que vinte anos atrás. Era possível? Vinte anos! Mas não, não havia tanto… Quanto? Sim, quase vinte! Cavalgou durante vinte minutos, sem grande pressa. Quando viu o grande barracão do rancho, meteu o cavalo a passo. Ao chegar junto duma grande cancela fechada, Slim leu um cartaz que dizia: "Little Snake Ranch - Clinton's - No trespassing". Rancho da pequena serpente, propriedade dos Clinton. Atualmente, da viúva de Aaron Clinton, falecido há bastantes anos. Do outro lado da cancela, apareceu um homem apontando-lhe uma espingarda. — É Slim Bronston? — perguntou o homem. — Sim, vaqueiro. O homem limitou-se a abrir a cancela e a voltar a fechá-la logo que Bronston a transpôs. Depois, desapareceu. Slim conduziu o cavalo, sempre a passo, para junto dos grandes celeiros, que ficavam um pouco afastados do edifício do

PAS619. O ataque do puma

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Serviram-se e começaram a comer com apetite. A certa altura Charlie deteve-se para dizer: — Desculpe-me, Bronston — Tinhas direito de fazê-lo, rapaz. Olha, Charlie. No Oeste é preciso ser como tu, pouco desordeiro. Raramente atacam ou incomodam um homem que está sempre a dar provas de poder, força e violência. Quem paga sempre são os fracos e os tímidos. Todavia, a ti falta-te uma coisa para poderes merecer a nossa total aprovação, a de Guy e a minha, claro. — Que me falta? — A serenidade, pequeno — interveio Mac Kenn — paciência, calma ... chama-lhe o que quiseres. Além disso, ainda não vimos como atiras. — Creio... que o não faço mal de todo. — Nunca se atira totalmente bem. Para te defenderes com o revólver, não esqueças que tens de praticar muito. Sempre, por norma, procura evitar lutas a tiro. — Sim ... sem querer ofendê-los, pareceu-me que vocês são bastante contrários a empregar os revólveres, e não creio que seja por medo. Mas parecem-me pacíficos. — Já viste um puma? Reparaste

PAS618. O rapaz que tresandava a ovelha

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Contexto da passagem :  Ao chegarem a Burville, os dois amigos deparam-se com um rapaz a ser agredido violentamente por vários homens. Decidiram ajudá-lo e liquidaram alguns deles. O rapaz, Charlie, contrata-os para a sua equipa. Vamos encontra-los no rescaldo da luta…       — Por que não quiseram esses homens lutar a tiro contigo? Por que não quiseram matar-te? — Foi por causa de meu pai — confessou o rapaz. — Teu pai? Bravo tipo esse que, sem estar presente sequer, salva a vida do filho. Estará ele de acordo em que nos tenhas contratado por trezentos ao mês? — Nem em acordo nem em desacordo. Está morto. Nenhum dos dois amigos fez qualquer comentário. Charlie achava extraordinário que aqueles homens não perguntassem como um homem morto salvara a vida do filho. — Não querem perguntar mais nada? — Já chega. Como se chamava teu pai? — Richard Logan, e eu Charlie Logan. — Ajudar-te-emos, rapaz. Faremos por ti mais do que pode esperar-se por um tipo que nos paga uns dólares. Para quem trab

CWB110. Armas em punho

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  (Coleção Cow-boy, nº 110)   Dois cavaleiros, Guy Mac Kenna e Slim Bronston, chegaram à povoação de Burville, no Texas, povoação minada pelo conflito entre vaqueiros e ovelheiros. A ideia de Mac Kenna era seguir para Wichita, mas Slim tinha uma ideia em mente que não transmitiu ao seu amigo e que assentava numa senhora que ali vivia com uma filha e atravessava dificuldades para defender a sua propriedade de gente gananciosa. Que surpresas estavam reservadas aos dois amigos? Conseguiriam resistir ao apelo de ficar? Seguiriam até Wichita? Aqui ficam algumas passagens de « Armas em punho », livro assinado por Lou Carrigan, e um convite para a leitura do texto integral, único meio de se conhecer o destino de Slim e Mara. Conseguirá ele salvar-se ao enfrentar os cinco pistoleiros de Masterson? Recuperará a sua filha?

CWB083. Um homem duro

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  (Coleção Cow-boy, nº 83)   Lon Lanard chegou com os seus vaqueiros à solitária povoação de Munro, conduzindo gado proveniente do estado do Kansas, com o objetivo de o entregar a um ganadeiro da região e receber o valor do mesmo. Já muito perto do local de entrega, o grupo foi dizimado e o gado roubado. Lon escapou por sorte depois de ter abatido dois ladrões e, a partir desse momento, a sua vida foi dedicada a recuperar o que tinha sido roubado e a vingar os seus vaqueiros. Siga o percurso de Lon Lanard, lendo « Um homem duro ».      

CWB076. O desesperado

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  (Coleção Cow-boy, nº 76)   Eis mais um livro na melhor linha de Raf G. Smith. Um jovem estabelece-se com a mulher e filho num rancho e alguém que desejava aquelas terras, faz desaparecer a criança e prepara uma encenação para lhe fazer crer que a mulher fora assassinada. Desesperado, preparou-se para abandonar aquele local, mas uma ajuda inesperada fê-lo recuperar aquilo que pensava para sempre ter perdido. Entretenha-se a desvendar o enigma aqui presente lendo « O desesperado ».

CWB068. Taberna histórica

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(Coleção Cow-boy, nº 68)  

CWB066. Tombstone, ciadade sangrenta

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  (Coleção Cow-boy, nº 66) Este livro é um resumo de « Missão Perigosa », assinado por Cliff Bradley e publicado na Coleção Bisonte, nº 30. Nessa altura dissemos: O marido de Louise, um engenheiro que acompanhava a exploração de minas de prata, apareceu morto o que foi atribuído a suicídio. A viúva escreveu ao seu amigo Dan Casey, com o qual tinha estado envolvida em tempos, pedindo-lhe que viesse a Tombstone para esclarecer o caso. Casey partiu para apoiar a sua antiga companheira, escapou a um atentado na viagem e encontrou velhos rivais que não andavam pelos melhores caminhos. O desenvolvimento da novela conduz a uma trama esquisita em que aquela que pediu ajuda acaba por se ver envolvida em assassinato. Contrariamente a muitos outros que atingem a excelência, este livro de Cliff Bradley é maçudo e excessivamente grande. Por várias vezes desisti de o ler e só a obrigação de o trazer ao Passagens me fez chegar ao fim.     Passagens selecionadas:   PAS096. Como uma mulher honrada PA

PAS617. Como podem ser diferentes os encontros à beira do rio

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— Quem anda ai? — perguntou Agnes. — Eu... — disse Alan, saindo dentre o arvoredo — Esperava o meu irmão, não é verdade? — Que lhe importa? Seu irmão é maior. Não precisa de ama! — Cale-se! Não consentirei que seja insolente comigo. Meu irmão não virá, porque o encarreguei dum trabalho longe daqui. Sou eu que quero falar consigo, percebe? Quero que deixe de falar com meu irmão. Você não passa de uma gata selvagem, digna filha desse velho canalha que é seu pai. Pediram para passar com esses ascorosos animais pelo Triangulo da índia Morta, e há mais de três semanas que ai estão a esgotar os terrenos. E agora seria estupendo, além de dispor das terras pescar um dos filhos do velho cego McFaden, nao é verdade? A palidez da jovem transformou-se num intenso rubor. Ergueu a mão para desferir uma bofetada, mas Alan segurou-lhe o braço no ar. — Não baterei numa mulher, mas também não consinto que uma gata me arranhe. Já sabe: procure não falar mais com o meu irmão. Deu meia volta desapareceu en

PAS616. Encontro à beira do rio

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Brewster McFaden deteve o cavalo e desmontou, sentando-se à sombra das tílias e salgueiros à beira do rio. A bebedeira da véspera, porque não estava habituado a beber muito, deixara-o flácido e com um mau sabor na boca. Além disso, Alan fora muito duro ao falar-lhe naquela manhã. Ameaçara-o de contar ao pai. E para este o pior do mundo era cair nalgum vício. Mas porque não o deixavam viver como ele queria, continuar a estudar, engenharia, por exemplo? Ele não queria ser um rancheiro, como Alan. Entender-se-ia com o pai, pensou. Alan e Kathleen que dividissem as terras entre si, que ele contentava-se com um subsídio até terminar o curso. Diria isso mesmo ao pai... Naquele momento ouviu cantar uma mulher. O rio ficava a uns trinta metros de onde ele estava. Espreitou por entre os arbustos. Não havia dúvidas. Era uma mulher que se preparava para tomar banho. Brewster ficou surpreendido. Não conseguia compreender quem ela fosse. Estava muito longe para ser do rancho. Além disso, esta tinha

CWB053. Valentia Escocesa

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  (Coleção Cow-boy, nº 53)   Este é um texto resumido de « Ovelhas da Morte », publicado na Coleção Arizona e já referido neste blog. Nessa altura, dissemos: Nesta novela, Frank Mc Fair trata o velho conflito entre vaqueiros e ovelheiros. Desta vez, tudo se passa junto ao rancho do velho Mc Fadden, um escocês temente a Deus, cumpridor da sua palavra e fácil de ser levado em acordos. Tão fácil que permitiu aos ovelheiros, perante os olhos reprovadores da sua equipa, passar pelas suas terras. A boa vontade do velho foi explorada pelo mais rico criador de ovelhas do Arizona e não fosse a ação do seu filho, Allain, e os seus pastos ficariam destruídos. O conflito desenvolve-se então numa verdadeira guerra entre vaqueiros e ovelheiros que terminou numa mortandade. A novela tem ainda lugar para o desenrolar de um romance entre o filho de Mc Fadden e a bonita filha do ovelheiro Smedley tudo terminando com a integração desta naquela família. Enfim, um livro interessante, sem passagens signific

PAS615. Segredo de mulher

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Já era noite quando chegou às cercanias da granja de Ethel Conway. Da orla do bosque viu que havia luz na janela e portanto Ethel estava em casa. Permaneceu uns instantes hesitando antes de atravessar a clareira. Ia a fazê-lo quando um cavalo relinchou perto dele. Alan retrocedeu uns passos. Não havia dúvida que na casa de Ethel estava alguém. E o seu cavalo, ao sentir a presença do que Alan montava, tinha revelado isso perfeitamente. Escondeu-se para poder observar. De repente a porta abriu-se e uma figura recortou-se no umbral. Olhou para os lados onde tinha deixado o seu cavalo. Montou rapidamente e afastou-se n um galope desenfreado . Mas aqueles breves segundos tinham sido suficiente para que Skenton pudesse identificar o desconhecido Easy Long era quem acabava de abandonar a ca de Ethell! A descoberta deixara-o atónito. Que fazia Long ali e porque tinha fugido tão precipitadamente? A sua cabeça dava voltas para ver se era capaz compreender o que tinha acontecido. Esperou uns mome

PAS614. Sombras do passado

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Cassley decidiu esperar a passagem de Ethel quando esta se dirigisse para a escola, em lugar de ir a casa dela. Viu-a chegar, como todas as manhãs e esperou que ela estivesse mais perto para lhe sair ao caminho. Ethel parou a sua montada, receosa de ver Cassley esperando-a a meio caminho de Walburg. Instintivamente a sua mão deslizou à procura do revólver, que desde havia alguns dias levava consigo, num pequeno coldre na sela. — Que quer, Cassley? — inquiriu friamente, enquanto via que o homem atravessava o cavalo no caminho para a fazer compreender que a esperava a ela. — Ontem à noite tive uma estranha visita, Ethel — disse Cassley, olhando-a com atenção. — Skenton e outra pessoa foram roubar-me umas coisas que eu tinha no cofre-forte. — Não tenho nada a ver com isso — replicou ela, tentando continuar o seu caminho. Mas Cassley, com um gesto rápido e oportuno, apoderou-se das rédeas e impediu Ethel de tornar realidade as suas intenções. — Aguarda um momento e não tenhas tanta pressa

PAS613. Retaliação

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Já perto da cabana de Ethel Conway, os dois homens apearam-se deixando os cavalos ocultos nas árvores. Cautelosamente, avançaram até à orla do bosque. Tudo parecia silencioso e dava uma sensação de estar desabitado. — Ainda não voltou — disse Burns, fazendo um sinal para o seu companheiro. Hicks assentiu. Não obstante, para poder prever qualquer surpresa, avançava com o revólver engatilhado na mão direita. Foi ele quem primeiro atravessou o descampado e chegou até à entrada da cabana. Chamou, batendo os nós dos dedos na porta e, quando já tinha passado mais de um minuto sem ninguém responder, decidiu repetir o chamamento. Então Burns aproximou-se. — Está visto que aqui não há ninguém — disse o homem. — Não percamos tempo. De um saco que Burns levava consigo, este tirou um bidão de petróleo. Destapou-o e verteu uma grande quantidade no barracão onde estavam as alfaias agrícolas. Em ato contínuo, o próprio Burns fez o mesmo com a escada e as paredes da casa. Depois partiu, uni dos vidros

PAS612. Um grito lancinante na cabana acolhedora

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Alan Skenton refreou o galope da sua montada e fez que esta se detivesse à beira daquele plaino cinzento e ocre, salpicado de onde em onde de peque-nos e grande catos. Tudo o que o seu olhar alcançava não oferecia particularidade alguma a não ser monotonia e desolação. Nem sequer o rastro de um coiote à distância, nem a mais leve espiral de pó deixavam entrever a possibilidade de existir ali o menor sinal de vida. E, no entanto, Alan estava certo de que. em algum sítio daquela planície estava Walburg com a sua meia centena de casas e o seu acampamento mineiro, à parte as granjas que ainda subsistiam e que eram tudo o que restava dos primeiros colonizadores da região. Em Dewberry tinham-lhe dito que podia ir até Walburg, sem necessidade de apertar o galope do cavalo, em menos de cinco horas. O dia já estava a declinar e ainda não tinha conseguido achar o menor indício da situação da povoação. Indubitavelmente, tinha-se desviado do verdadeiro caminho, pensou Alan. Mas, ainda que assim fo

BIS110. Tiros na noite

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(Coleção Bisonte, nº 110)   Samuel Cassley era o dono e senhor de Walburg. Mais de metade das terras pertencia-lhe e sob as suas ordens trabalhava mais de meia centena de homens. Até cinco anos antes, a maior riqueza de Walburg era a agricultura e o gado; mas com a descoberta de petróleo tudo tinha sofrido uma grande transformação. Os terrenos que Cassley tinha arrendados a diversos agricultores foram resgatados e uma verdadeira legião de homens chegados dos mais diversos pontos do país transformaram da noite para o dia os férteis campos em terrenos onde se iam fazer perfurações por onde se extrairia o precioso líquido que enriquecia o subsolo da povoação. Várias pessoas recusaram-se a sair das terras. Mas Cassley possuía meios mais do que suficientes para obrigar os seus ocupantes a obedecer. E uns atrás dos outros foram renunciando aos seus direitos, submetendo-se às pretensões de Sam Cassley. Somente o velho Conway se negou a sair das sua terras. Estava em dia com o pagamento e espe

BIS109. Ladrões de gila

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(Coleção Bisonte, nº 109)

BIS108. Último cartucho

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  (Coleção Bisonte, nº 102)

PAS611. Senhor da vida e da morte

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Ulisses Morgan, fiel ao seu programa, começou a passear na rua principal de Mesilla. O dono duma taberna correu pressuroso a convidá-lo. Ulisses tinha-lhe curado a esposa de uma doença que a fazia sofrer pavorosamente, e o pobre homem desfazia-se em gratidão. — Doutor, desta vez tem de ser! Fico zangado com o senhor se não aceita urna bebida! — Bem sabe que eu não bebo, Powell. É necessário que as minhas mãos não tremam. — Oh! As suas mãos são milagrosas! O senhor seria capaz de salvar um moribundo, ainda que tivesse despejado um barril! Morgan sorriu, entrando com o homem na taberna. Imediatamente se formou um círculo em redor dele. Toda aquela gente o adorava. Morgan começou a pensar no que aconteceria se eles soubessem das suas atividades noturnas. «Estou convencido de que as admitiriam. Eles não ignoram que eu tenho o direito de matar. A sociedade está em dívida para comigo. Deve-me muito mais vidas do que aquelas que eu sacrifico».