PAS667. Uma mensagem para o traiçoeiro ajudante de xerife
O rancho de Porfirio Ensenade acolheu uma vez mais os três homens. Nacho dedicava-se a procurar pelos corredores a linda Estrela, e Ramirez, depois de dar conta a Ensenada de sua última digressão, foi procurar Ascensão.
— Escuta, Ascensão. Conheces, em Erva Boa, Peter Troy?
— Claro que conheço.— o índio sorriu abertamente. — O senhor deu-lhe um correctivo o mês passado, mas ele anda outra vez a perseguir-nos.
— Bom. Quero que ele receba um aviso meu. É um pouco arriscado. Atreves-te a ir a Erva Boa e deixá-lo em sua casa? Não está vigiada, e ele ande por fora rodo o dia. Vê se consegues entrar dentro do quarto e deixar sobre a cama o que te vou dar.
— É fácil patrão. Ascensão pode fazer isso.
— Vem comigo.
Entrou no, seu quarto e num pedaço de papel escreveu umas linhas. Depois tirou uma coisa do bolso da jaqueta. Olhou com atenção e embrulhou no papel.. Depois, amarrou-lhe um fio.
— Toma. Tem cuidado. Ninguém deve saber.
Ascensão, lisonjeado pela confiança, desapareceu. Abandonou o rancho, em silêncio, e pouco, depois galopava para Erva Boa, montado num ruão de má raça. Chegou ao povoado onde a sua presença passava despercebida, e numa taberna informou-se do domicílio do primeiro ajudante do xerife Tindall. Ramirez escolhera bem o emissário. Ascensão entrou de noite no quarto de Troy, quando este tentava, esquecer num «bar» a dor causada pela morte do filho, e o escasso remorso que poderia apoquentá-lo pelo destino de José Ramirez. Quando voltou para casa, encontrou sobre a cama um pequeno invólucro, que desembrulhou intrigado. Tomou entre os dedos um projétil 44.
— Algum engraçadinho! — resmungou.
Só então, viu o que estava escrito no papel. Aproximou-o da luz do candeeiro, e leu:
— Escuta, Ascensão. Conheces, em Erva Boa, Peter Troy?
— Claro que conheço.— o índio sorriu abertamente. — O senhor deu-lhe um correctivo o mês passado, mas ele anda outra vez a perseguir-nos.
— Bom. Quero que ele receba um aviso meu. É um pouco arriscado. Atreves-te a ir a Erva Boa e deixá-lo em sua casa? Não está vigiada, e ele ande por fora rodo o dia. Vê se consegues entrar dentro do quarto e deixar sobre a cama o que te vou dar.
— É fácil patrão. Ascensão pode fazer isso.
— Vem comigo.
Entrou no, seu quarto e num pedaço de papel escreveu umas linhas. Depois tirou uma coisa do bolso da jaqueta. Olhou com atenção e embrulhou no papel.. Depois, amarrou-lhe um fio.
— Toma. Tem cuidado. Ninguém deve saber.
Ascensão, lisonjeado pela confiança, desapareceu. Abandonou o rancho, em silêncio, e pouco, depois galopava para Erva Boa, montado num ruão de má raça. Chegou ao povoado onde a sua presença passava despercebida, e numa taberna informou-se do domicílio do primeiro ajudante do xerife Tindall. Ramirez escolhera bem o emissário. Ascensão entrou de noite no quarto de Troy, quando este tentava, esquecer num «bar» a dor causada pela morte do filho, e o escasso remorso que poderia apoquentá-lo pelo destino de José Ramirez. Quando voltou para casa, encontrou sobre a cama um pequeno invólucro, que desembrulhou intrigado. Tomou entre os dedos um projétil 44.
— Algum engraçadinho! — resmungou.
Só então, viu o que estava escrito no papel. Aproximou-o da luz do candeeiro, e leu:
«Ainda me restam cinca balas das que escondeste, Peter. Se tens consciência conta a verdade do que se passou. Esperarei até que sómente me reste ume bala. Será a que destino para acabar contigo>.
Peter estremeceu. Havia muito tempo que se perguntava onde se teria escondido José Ramirez. Agora sabia que ele estava perto. Instintivamente, levantou-se para fechar a porta. Aquela mensagem encheu-o de ódio e rancor, convencido de que a morte do seu filho o absolvia, de certo modo, da sua torpeza. Por isso, se enfureceu com a pretensão do rapaz. Se houvesse sabido antes que Ramirez e «Perigoso», para o qual tinha um aviso na secretária do xerife, pondo a sua vida a prémio, eram uma e a mesma pessoa, talvez ele agora, não se permitisse tais bravatas.
— Que venha esse mestiço buscar-me! Desta vez não me surpreenderá tão facilmente!
Peter estremeceu. Havia muito tempo que se perguntava onde se teria escondido José Ramirez. Agora sabia que ele estava perto. Instintivamente, levantou-se para fechar a porta. Aquela mensagem encheu-o de ódio e rancor, convencido de que a morte do seu filho o absolvia, de certo modo, da sua torpeza. Por isso, se enfureceu com a pretensão do rapaz. Se houvesse sabido antes que Ramirez e «Perigoso», para o qual tinha um aviso na secretária do xerife, pondo a sua vida a prémio, eram uma e a mesma pessoa, talvez ele agora, não se permitisse tais bravatas.
— Que venha esse mestiço buscar-me! Desta vez não me surpreenderá tão facilmente!
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