PAS695. De salteador a honesto empregado bancário
Red Maine tomara uma decisão e não tencionava quebrá-la, convencido de que a nada conduziria a forma de viver dos seus antigos companheiros de correrias.
Conhecia Van e considerava-o um valente, embora não o admirasse que temesse Jeff Gayar e a sua corte de desesperados.
Era fatal que acabaria por se verificar um recontro cujas proporções não podia prever. Red estava disposto a manter-se à margem, embora, naturalmente, as suas simpatias se inclinassem para Van.
De todos os modos, depois de trabalhar uma temporada no banco e de juntar algum dinheiro, projetava regressar ao Norte.
Mas ainda teria de viver alguns meses em Lincoln City, antes de realizar os seus planos. Entretanto, como era novo e estava cheio de vida, gostava de esquecer, de vez em quando, a vida monótona que se impusera voluntariamente.
Tencionava ir ao baile do Exército e divertir-se. Havia pequenas muito bonitas na cidade e ele estava já mais do que farto da dureza dos combates e da tensão angustiosa da espera.
O dia cm que devia realizar-se o baile amanheceu chuvoso. Durante todo o dia caiu uma chuva miudinha, que assentou o pó das ruas e reverdeceu os campos secos.
Havia paz, mas, de súbito, esta quebrou-se em pedaços, como um vidro atingido por uma pedrada.
Encontravam-se num saloon, Bryan, o ruivo do bando de Van Summers, e Braxer, este pertencente ao grupo de Jeff Gayar. Primeiro beberam em silêncio e só dirigiram um ao outro olhares de soslaio. Mas a rivalidade, o seu espírito zaragateiro e a bebida fizeram o resto.
O resto foi uma luta de morte. Tudo começou com palavras soltas, cada vez mais fortes, e terminou na rua, a tiro limpo.
Caíram os dois. Ambos eram formidáveis «gun-men». Os revólveres saíram dos coldres de Bryan e de Braxer a uma velocidade incapaz de ser captada pela vista humana. Sucederam-se os disparos, em uníssono, e também ao mesmo tempo morreram Bryan e Braxer, atingidos na cabeça e no peito, respetivamente. Um murmúrio de emoção ergueu-se das gargantas dos espectadores, e pouco tempo depois Van Summers e Jeff Gayar recebiam a notícia, que os fez praguejar e proferir gritos coléricos de vingança.
O xerife não assistiu à luta, mas o resultado desta depressa chegou aos seus ouvidos. Como ambos estavam mortos, não teve de proceder, de momento, a nenhum interrogatório. Preveniu o cangalheiro e decidiu que naquela noite, no baile, ninguém usaria armas, pelo que muito antes de ele começar já estava na sala destinada à função. Precisava de guardar as aparências, pois ser autoridade naqueles tempos difíceis não era mau negócio...
Conhecia Van e considerava-o um valente, embora não o admirasse que temesse Jeff Gayar e a sua corte de desesperados.
Era fatal que acabaria por se verificar um recontro cujas proporções não podia prever. Red estava disposto a manter-se à margem, embora, naturalmente, as suas simpatias se inclinassem para Van.
De todos os modos, depois de trabalhar uma temporada no banco e de juntar algum dinheiro, projetava regressar ao Norte.
Mas ainda teria de viver alguns meses em Lincoln City, antes de realizar os seus planos. Entretanto, como era novo e estava cheio de vida, gostava de esquecer, de vez em quando, a vida monótona que se impusera voluntariamente.
Tencionava ir ao baile do Exército e divertir-se. Havia pequenas muito bonitas na cidade e ele estava já mais do que farto da dureza dos combates e da tensão angustiosa da espera.
O dia cm que devia realizar-se o baile amanheceu chuvoso. Durante todo o dia caiu uma chuva miudinha, que assentou o pó das ruas e reverdeceu os campos secos.
Havia paz, mas, de súbito, esta quebrou-se em pedaços, como um vidro atingido por uma pedrada.
Encontravam-se num saloon, Bryan, o ruivo do bando de Van Summers, e Braxer, este pertencente ao grupo de Jeff Gayar. Primeiro beberam em silêncio e só dirigiram um ao outro olhares de soslaio. Mas a rivalidade, o seu espírito zaragateiro e a bebida fizeram o resto.
O resto foi uma luta de morte. Tudo começou com palavras soltas, cada vez mais fortes, e terminou na rua, a tiro limpo.
Caíram os dois. Ambos eram formidáveis «gun-men». Os revólveres saíram dos coldres de Bryan e de Braxer a uma velocidade incapaz de ser captada pela vista humana. Sucederam-se os disparos, em uníssono, e também ao mesmo tempo morreram Bryan e Braxer, atingidos na cabeça e no peito, respetivamente. Um murmúrio de emoção ergueu-se das gargantas dos espectadores, e pouco tempo depois Van Summers e Jeff Gayar recebiam a notícia, que os fez praguejar e proferir gritos coléricos de vingança.
O xerife não assistiu à luta, mas o resultado desta depressa chegou aos seus ouvidos. Como ambos estavam mortos, não teve de proceder, de momento, a nenhum interrogatório. Preveniu o cangalheiro e decidiu que naquela noite, no baile, ninguém usaria armas, pelo que muito antes de ele começar já estava na sala destinada à função. Precisava de guardar as aparências, pois ser autoridade naqueles tempos difíceis não era mau negócio...
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