PAS711. Beijo de «Furacão»
Quem passasse pela rua principal de Mannpyn, poderia testemunhar que o candeeiro se manteve aceso no gabinete do xerife pela noite fora e se espreitasse pela janela veria Winston Orwell a falar voltado para Elizabeth O'Casey's, que ocupava uma das cadeiras, de costas para o assassino do pai, sentado a um canto do compartimento, visivelmente sem interesse cm tomar parte no diálogo.
Ninguém, no entanto, tinha conhecimento do assunto tratado naquela conferência à porta fechada.
Não se via vivalma na rua deserta, quando o xerife saiu do seu gabinete, precedido pela filha de O'Casey's e pelo forasteiro.
Elizabeth aparentava uma maior calma. Desprendeu as rédeas da sua montada e ajudada por Winston subiu para o cavalo.
Na sua retaguarda, o forasteiro fazia o mesmo na sua montada e, facto curioso, empunhava a arma com que ela desejara matá-lo.
Assim que Elizabeth se apercebeu que ele se dispunha a acompanhá-la, advertiu-o:
— Não preciso de companhia. Sei bem o caminho!
— Nunca gostei que minha irmã andasse sozinha de noite — retorquiu o cow-boy. — Não vou permitir que vá só e, quer queira, quer não, ver-se-á livre da minha detestável companhia apenas à entrada da sua propriedade.
Elizabeth olhou-o e compreendeu que a sua decisão era irremovível.
O xerife levantou a mão a despedir-se deles quando se afastaram, mas nem um nem outro corresponderam. As sombras da noite assenhorearam-se dos dois vultos e Winston Orwell retirou-se.
O «Furacão» seguia alguns metros atrás da jovem e não reparou nos dois vultos que, encobertos pela sombra dos edifícios à saída do povoado, pareciam espiá-1 os.
A distância entre Mannpyn e o rancho O'Casey's foi vencida em breve tempo, sem que qualquer dos dois proferisse uma palavra.
Elizabeth deixou a montada seguir no mesmo andamento, depois de atravessar o pórtico que assinalava o começo das suas terras, sem sequer se voltar para ver a reação do pistoleiro.
Bem contra a sua vontade, a voz deste obrigou-a a parar:
— Espere!
Pelo ruído dos cascos do cavalo, adivinhou que o cow-boy se aproximava dela.
— Esqueceu-se disto!
— Não aproveite agora esta oportunidade para me matar. Tirei-lhe todos os cartuchos...
A proximidade da jovem que, à luz difusa da noite parecia ainda mais bela, era perturbadora.
Num gesto instintivo, o «Furacão» agarrou-a pelos ombros e, puxando-a a si, colou os seus lábios nos dela.
Elizabeth libertou-se rapidamente e esporeando a montada afastou-se a galope veloz.
O cow-boy ficou só com a noite envolvente. Obrigou o solípede a descrever meia volta e retornou para MannPYn.
Ninguém, no entanto, tinha conhecimento do assunto tratado naquela conferência à porta fechada.
Não se via vivalma na rua deserta, quando o xerife saiu do seu gabinete, precedido pela filha de O'Casey's e pelo forasteiro.
Elizabeth aparentava uma maior calma. Desprendeu as rédeas da sua montada e ajudada por Winston subiu para o cavalo.
Na sua retaguarda, o forasteiro fazia o mesmo na sua montada e, facto curioso, empunhava a arma com que ela desejara matá-lo.
Assim que Elizabeth se apercebeu que ele se dispunha a acompanhá-la, advertiu-o:
— Não preciso de companhia. Sei bem o caminho!
— Nunca gostei que minha irmã andasse sozinha de noite — retorquiu o cow-boy. — Não vou permitir que vá só e, quer queira, quer não, ver-se-á livre da minha detestável companhia apenas à entrada da sua propriedade.
Elizabeth olhou-o e compreendeu que a sua decisão era irremovível.
O xerife levantou a mão a despedir-se deles quando se afastaram, mas nem um nem outro corresponderam. As sombras da noite assenhorearam-se dos dois vultos e Winston Orwell retirou-se.
O «Furacão» seguia alguns metros atrás da jovem e não reparou nos dois vultos que, encobertos pela sombra dos edifícios à saída do povoado, pareciam espiá-1 os.
A distância entre Mannpyn e o rancho O'Casey's foi vencida em breve tempo, sem que qualquer dos dois proferisse uma palavra.
Elizabeth deixou a montada seguir no mesmo andamento, depois de atravessar o pórtico que assinalava o começo das suas terras, sem sequer se voltar para ver a reação do pistoleiro.
Bem contra a sua vontade, a voz deste obrigou-a a parar:
— Espere!
Pelo ruído dos cascos do cavalo, adivinhou que o cow-boy se aproximava dela.
— Esqueceu-se disto!
— Não aproveite agora esta oportunidade para me matar. Tirei-lhe todos os cartuchos...
A proximidade da jovem que, à luz difusa da noite parecia ainda mais bela, era perturbadora.
Num gesto instintivo, o «Furacão» agarrou-a pelos ombros e, puxando-a a si, colou os seus lábios nos dela.
Elizabeth libertou-se rapidamente e esporeando a montada afastou-se a galope veloz.
O cow-boy ficou só com a noite envolvente. Obrigou o solípede a descrever meia volta e retornou para MannPYn.
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