PAS716. «Pequena Estrela» corre perigo
Em face da insistência dos dois irmãos, Glen decidiu adiar a sua partida por mais dois dias, até estar completamente restabelecido.
O rapaz acedeu para não parecer ingrato, mas estava desejoso de sair dali, porque notara que «Pequena Estrela» se estava a apaixonar por ele, e se o que ele descobrira também fora notado por «Antílope Veloz», não queria nem pensar no que podia acontecer.
O melhor era ir-se embora, e quanto anos. De resto, a beleza, a bondade e os cuidados da jovem e formosa índia não tinham deixado insensível o coração do vaqueiro, e isso podia complicar as coisas de tal maneira que todos tivessem de lamentar que os abutres não o houvessem comido.
Quatro dias depois, Glen despediu-se de «Pena Azul», «Pequena Estrela» e «Antílope Veloz», e tomou o rumo do leste.
Esperou a noite para partir, porque lhe pareceu mais seguro, e o chefe dos «yumas» concordou com ele. Se alguém espiava pelos arredores do acampamento, ser-lhe-ia difícil distinguir quem saía.
Como Glenn não tinha pressa de chegar a nenhum lado, deixou o cavalo caminhar à vontade.
Percorrera três ou quatro milhas, quando um ruído estranho lhe chamou a atenção. Meteu o cavalo entre umas árvores, tirou o «Colt» e esperou com os nervos tensos.
O ruído aproximava-se cada vez mais, até que se tornou tão claro que o jovem não teve dificuldade em descobrir do que se tratava.
Montados nos seus cavalos desferrados, três índios pareciam levar a direção do acampamento dos «yumas». Glen julgou reconhecer num dos peles-vermelhas algo peculiar e seu conhecido, embora de momento não se recordasse exatamente do que se tratava. Depois lembrou-se que aquele índio era um dos «apaches» que tinham ido pedir a «Pena Azul», em nome do feroz Jerónimo, que se juntasse a eles para guerrear contra os brancos, coisa a que o chefe dos «yumas» se negara, com a aprovação de quase todo o seu povo.
Procurando não ser descoberto, seguiu-os, até que os viu chegar à aldeia «yuma». Glen estranhou que não entrassem nela a descoberto, e sim às ocultas, depois de terem escondido os cavalos.
Aquilo não era normal. Os «apaches» vinham dispôs-tos a alguma traição, que procuraria impedir a todo o custo.
Viu-os arrastarem-se cautelosamente, e Glen esteve prestes a disparar, mas depois pensou que seria melhor não o fazer... de momento. Para poder culpar aqueles homens de alguma coisa, tinha de esperar até os surpreender com as mãos na massa.
Arrastou-se com as mesmas cautelas que eles e escondeu-se num lugar de onde podia ver tudo o que ia suceder. Os índios dirigiam-se para a tenda que ele ocupara durante a sua permanência ali. Que procurariam nela?
A pele levantou-se por uma das pontas e um índio desapareceu dentro da tenda. Glen destravou o «Colt» e esperou com impaciência. Poucos minutos depois o índio voltou a sair, trazendo com ele outra pessoa, que, evidentemente, o acompanhava contra vontade.
Teriam sido capazes aqueles «apaches» de raptar «Pena Azul»? Que pretenderiam com isso? Obrigar a tribo «yuma» a pôr-se ao lado deles contra os brancos, ou simplesmente vingarem-se do jovem guerreiro, por lhes ter negado a sua colaboração?
Quem quer que era o prisioneiro, resistia, forcejando com violência, embora em vão. Glen deixou o seu esconderijo e foi-se aproximando com toda a precaução do local onde os «apaches» tinha deixado os cavalos. Devia ajudar quem fosse.
Quando a distância lhe permitiu ver com clareza o que se passava e quem era a pessoa que pretendiam levar, ficou momentaneamente petrificado.
Os «apaches» tinham raptado «Pequena Estrela». Porquê?
Quando os teve perto, Glen apareceu no meio deles empunhando as suas armas.
— Ninguém se mexa — disse sem saber se o entenderiam ou não, embora convencido de que os seus «Colts» eram mais eloquentes do que as suas palavras.
A surpresa apanhou desprevenidos os índios, e isso permitiu a Glen colocar-se ao lado de «Pequena Estrela». Tirou-lhe a mordaça que a impedia de falar e perguntou-lhe:
—Por que te raptaram estes homens? Que pretendiam com isso?
-- Não sei, mas imagino.
—Porquê?
--- Eu seria um bom refém para obrigarem meu irmão a lutar junto deles.
-- Estes não são os que no outro dia vieram parlamentar com o teu irmão? Os «apaches» de Jerónimo?
-- Um deles é. Os outros nunca os vi.
— Como se atreveram a entrar no teu «tipi», expondo-se a que o teu irmão os descobrisse, ou algum dos outros guerreiros?
— «Pena Azul» e os seus homens não estão no acampamento. Saíram pouco depois de tu partires. Glen pareceu pensar e depois disse:
— Foi simples coincidência ou estes homens vieram porque sabiam que te encontrariam sós?
— Não sei. Eu creio... Cuidado, Glen!
«Pequena Estrela» empurrou o jovem, para evitar que a faca que um dos índios atirara ao descuidado vaqueiro lhes acertasse.
Glen não perdeu tempo a pensar. Disparou contra o seu agressor e matou-o imediatamente. Mas os outros dois não ficaram inativos. Tiraram as facas e dispuseram-se a lutar contra o rosto pálido, que aparecera sem que eles esperassem.
Glen disparou duas vezes mais e depois aproximou-se de «Pequena Estrela» e obrigou-a a refugiar-se atrás de umas rochas.
Quando o jovem quis emendar o erro cometido, já era tarde. Um dos «apaches», precisamente o que Glen conhecia, embora estivesse ferido, conseguiu montar a cavalo e desaparecer na escuridão da noite. Ao princípio, pensou em segui-lo, mas depois desistiu. Os índios do acampamento tinham despertado ao ouvir os tiros e talvez eles fossem mais eficientes na perseguição do fugitivo.
— Creio que te devo a vida, Glen — disse a rapariga. — Esses homens ter-me-iam matado, porque o meu irmão jamais acederia aos seus desejos.
— Nesse caso, sinto-me muito satisfeito, «Pequena Estrela». Recompensei de algum modo o muito que fizeste por mim.
— Agora estamos pagos, Glen. Talvez por não te sentires já em dívida para comigo te seja mais fácil esquecer-me.
— Isso nunca sucederá, «Pequena Estrela». Eu sempre estarei em dívida para contigo. Ainda que te salvasse mil vezes a vida, jamais pagaria o que fizeste por mim.
«Pequena Estrela» pensou que Glen não devia sair nunca do seu lado, mas não disse nada.
Os primeiros homens começaram a chegar e muitas cabeças de mulher espreitaram pelos «tipis». Glen contou-lhes o que acontecera e minutos depois uma dúzia de guerreiros seguiam as pegadas que o «apache» ferido deixara na fuga.
— Bom — disse Glen —, tenho de partir outra vez. Espero que esta lição consiga que esses «apaches» não sejam tão temerários e nunca mais os visitem com as intenções desta noite.
— O meu irmão sentirá não te poder agradecer. Por que não ficas até ao seu regresso?
Os olhos do rapaz cravaram-se nas pupilas da índia e viu nelas qualquer coisa que o fez estremecer. Se ficasse ali naquela noite, tendo «Pequena Estrela» a seu lado, sós os dois...
— Devo ir-me embora disse com esforço. — Já não sucederá nada e não devo retardar a minha partida por mais tempo. Que sejas muito feliz, «Pequena Estrela».
Glen deu meia volta e dirigiu-se para o cavalo. A índia não lhe respondeu. Um nó na garganta impedia-a disso.
Quando Glen já tinha um pé no estribo, disposto a montar, qualquer coisa lhe tocou nas costas, com suavidade. Virou-se devagar e deparou com ela, sedenta, sugestiva, insinuante.
O rapaz apelou para todas as suas forças, certo de que, se não transpusesse aquele momento nunca mais seria senhor de si mesmo. Era muito o que arriscava naquele instante: a sua felicidade e a da «Pequena Estrela»; a de «Antílope Veloz» e talvez a de toda a tribo dos «yumas».
As pupilas femininas ofereciam o que os lábios vermelhos ambicionavam. O peito da rapariga subia e descia, arquejante, incapaz de conter os sentimentos que albergava.
— Por que não ficas, ainda que só seja esta noite?
A pergunta feriu os ouvidos de Glen. Causou-lhe uma dor profunda, atingiu-o com a violência de um vulcão.
— Porque tu serás mais feliz se eu me for embora... mesmo que eu não o seja.
Glen fora sincero nas suas palavras. Deixara falar o seu cavalheirismo, a sua gratidão, a sua nobreza. Não quis ser tão mesquinho como tantos que conhecera e desprezara.
Antes de a voz feminina fazer vibrar as fibras mais sensíveis do seu ser, obrigando-o a esquecer-se de que era um homem para o converter numa besta, montou a cavalo de um salto felino, cravou as esporas nos flancos do animal e saiu dali disparado como uma bala, sem deixar que o tempo permitisse a nenhum dos dois proceder de modo diferente.
Quando «Pequena Estrela» deu por isso, Glen corria entre as sombras da noite, não sabia se à procura de alguma coisa ou fugindo do mesmo que parecia procurar.
Quando «Pequena Estrela» deu por isso, Glen corria entre as sombras da noite, não sabia se à procura de alguma coisa ou fugindo do mesmo que parecia procurar.
Duas lágrimas ardentes rolaram pelas faces da índia, mas, apesar disso, os seus olhos não pareceram tristes. «Pequena Estrela» soubera compreender e agradecia do fundo do coração a valentia e a nobreza do homem que acabava de a salvar.
O rapaz acedeu para não parecer ingrato, mas estava desejoso de sair dali, porque notara que «Pequena Estrela» se estava a apaixonar por ele, e se o que ele descobrira também fora notado por «Antílope Veloz», não queria nem pensar no que podia acontecer.
O melhor era ir-se embora, e quanto anos. De resto, a beleza, a bondade e os cuidados da jovem e formosa índia não tinham deixado insensível o coração do vaqueiro, e isso podia complicar as coisas de tal maneira que todos tivessem de lamentar que os abutres não o houvessem comido.
Quatro dias depois, Glen despediu-se de «Pena Azul», «Pequena Estrela» e «Antílope Veloz», e tomou o rumo do leste.
Esperou a noite para partir, porque lhe pareceu mais seguro, e o chefe dos «yumas» concordou com ele. Se alguém espiava pelos arredores do acampamento, ser-lhe-ia difícil distinguir quem saía.
Como Glenn não tinha pressa de chegar a nenhum lado, deixou o cavalo caminhar à vontade.
Percorrera três ou quatro milhas, quando um ruído estranho lhe chamou a atenção. Meteu o cavalo entre umas árvores, tirou o «Colt» e esperou com os nervos tensos.
O ruído aproximava-se cada vez mais, até que se tornou tão claro que o jovem não teve dificuldade em descobrir do que se tratava.
Montados nos seus cavalos desferrados, três índios pareciam levar a direção do acampamento dos «yumas». Glen julgou reconhecer num dos peles-vermelhas algo peculiar e seu conhecido, embora de momento não se recordasse exatamente do que se tratava. Depois lembrou-se que aquele índio era um dos «apaches» que tinham ido pedir a «Pena Azul», em nome do feroz Jerónimo, que se juntasse a eles para guerrear contra os brancos, coisa a que o chefe dos «yumas» se negara, com a aprovação de quase todo o seu povo.
Procurando não ser descoberto, seguiu-os, até que os viu chegar à aldeia «yuma». Glen estranhou que não entrassem nela a descoberto, e sim às ocultas, depois de terem escondido os cavalos.
Aquilo não era normal. Os «apaches» vinham dispôs-tos a alguma traição, que procuraria impedir a todo o custo.
Viu-os arrastarem-se cautelosamente, e Glen esteve prestes a disparar, mas depois pensou que seria melhor não o fazer... de momento. Para poder culpar aqueles homens de alguma coisa, tinha de esperar até os surpreender com as mãos na massa.
Arrastou-se com as mesmas cautelas que eles e escondeu-se num lugar de onde podia ver tudo o que ia suceder. Os índios dirigiam-se para a tenda que ele ocupara durante a sua permanência ali. Que procurariam nela?
A pele levantou-se por uma das pontas e um índio desapareceu dentro da tenda. Glen destravou o «Colt» e esperou com impaciência. Poucos minutos depois o índio voltou a sair, trazendo com ele outra pessoa, que, evidentemente, o acompanhava contra vontade.
Teriam sido capazes aqueles «apaches» de raptar «Pena Azul»? Que pretenderiam com isso? Obrigar a tribo «yuma» a pôr-se ao lado deles contra os brancos, ou simplesmente vingarem-se do jovem guerreiro, por lhes ter negado a sua colaboração?
Quem quer que era o prisioneiro, resistia, forcejando com violência, embora em vão. Glen deixou o seu esconderijo e foi-se aproximando com toda a precaução do local onde os «apaches» tinha deixado os cavalos. Devia ajudar quem fosse.
Quando a distância lhe permitiu ver com clareza o que se passava e quem era a pessoa que pretendiam levar, ficou momentaneamente petrificado.
Os «apaches» tinham raptado «Pequena Estrela». Porquê?
Quando os teve perto, Glen apareceu no meio deles empunhando as suas armas.
— Ninguém se mexa — disse sem saber se o entenderiam ou não, embora convencido de que os seus «Colts» eram mais eloquentes do que as suas palavras.
A surpresa apanhou desprevenidos os índios, e isso permitiu a Glen colocar-se ao lado de «Pequena Estrela». Tirou-lhe a mordaça que a impedia de falar e perguntou-lhe:
—Por que te raptaram estes homens? Que pretendiam com isso?
-- Não sei, mas imagino.
—Porquê?
--- Eu seria um bom refém para obrigarem meu irmão a lutar junto deles.
-- Estes não são os que no outro dia vieram parlamentar com o teu irmão? Os «apaches» de Jerónimo?
-- Um deles é. Os outros nunca os vi.
— Como se atreveram a entrar no teu «tipi», expondo-se a que o teu irmão os descobrisse, ou algum dos outros guerreiros?
— «Pena Azul» e os seus homens não estão no acampamento. Saíram pouco depois de tu partires. Glen pareceu pensar e depois disse:
— Foi simples coincidência ou estes homens vieram porque sabiam que te encontrariam sós?
— Não sei. Eu creio... Cuidado, Glen!
«Pequena Estrela» empurrou o jovem, para evitar que a faca que um dos índios atirara ao descuidado vaqueiro lhes acertasse.
Glen não perdeu tempo a pensar. Disparou contra o seu agressor e matou-o imediatamente. Mas os outros dois não ficaram inativos. Tiraram as facas e dispuseram-se a lutar contra o rosto pálido, que aparecera sem que eles esperassem.
Glen disparou duas vezes mais e depois aproximou-se de «Pequena Estrela» e obrigou-a a refugiar-se atrás de umas rochas.
Quando o jovem quis emendar o erro cometido, já era tarde. Um dos «apaches», precisamente o que Glen conhecia, embora estivesse ferido, conseguiu montar a cavalo e desaparecer na escuridão da noite. Ao princípio, pensou em segui-lo, mas depois desistiu. Os índios do acampamento tinham despertado ao ouvir os tiros e talvez eles fossem mais eficientes na perseguição do fugitivo.
— Creio que te devo a vida, Glen — disse a rapariga. — Esses homens ter-me-iam matado, porque o meu irmão jamais acederia aos seus desejos.
— Nesse caso, sinto-me muito satisfeito, «Pequena Estrela». Recompensei de algum modo o muito que fizeste por mim.
— Agora estamos pagos, Glen. Talvez por não te sentires já em dívida para comigo te seja mais fácil esquecer-me.
— Isso nunca sucederá, «Pequena Estrela». Eu sempre estarei em dívida para contigo. Ainda que te salvasse mil vezes a vida, jamais pagaria o que fizeste por mim.
«Pequena Estrela» pensou que Glen não devia sair nunca do seu lado, mas não disse nada.
Os primeiros homens começaram a chegar e muitas cabeças de mulher espreitaram pelos «tipis». Glen contou-lhes o que acontecera e minutos depois uma dúzia de guerreiros seguiam as pegadas que o «apache» ferido deixara na fuga.
— Bom — disse Glen —, tenho de partir outra vez. Espero que esta lição consiga que esses «apaches» não sejam tão temerários e nunca mais os visitem com as intenções desta noite.
— O meu irmão sentirá não te poder agradecer. Por que não ficas até ao seu regresso?
Os olhos do rapaz cravaram-se nas pupilas da índia e viu nelas qualquer coisa que o fez estremecer. Se ficasse ali naquela noite, tendo «Pequena Estrela» a seu lado, sós os dois...
— Devo ir-me embora disse com esforço. — Já não sucederá nada e não devo retardar a minha partida por mais tempo. Que sejas muito feliz, «Pequena Estrela».
Glen deu meia volta e dirigiu-se para o cavalo. A índia não lhe respondeu. Um nó na garganta impedia-a disso.
Quando Glen já tinha um pé no estribo, disposto a montar, qualquer coisa lhe tocou nas costas, com suavidade. Virou-se devagar e deparou com ela, sedenta, sugestiva, insinuante.
O rapaz apelou para todas as suas forças, certo de que, se não transpusesse aquele momento nunca mais seria senhor de si mesmo. Era muito o que arriscava naquele instante: a sua felicidade e a da «Pequena Estrela»; a de «Antílope Veloz» e talvez a de toda a tribo dos «yumas».
As pupilas femininas ofereciam o que os lábios vermelhos ambicionavam. O peito da rapariga subia e descia, arquejante, incapaz de conter os sentimentos que albergava.
— Por que não ficas, ainda que só seja esta noite?
A pergunta feriu os ouvidos de Glen. Causou-lhe uma dor profunda, atingiu-o com a violência de um vulcão.
— Porque tu serás mais feliz se eu me for embora... mesmo que eu não o seja.
Glen fora sincero nas suas palavras. Deixara falar o seu cavalheirismo, a sua gratidão, a sua nobreza. Não quis ser tão mesquinho como tantos que conhecera e desprezara.
Antes de a voz feminina fazer vibrar as fibras mais sensíveis do seu ser, obrigando-o a esquecer-se de que era um homem para o converter numa besta, montou a cavalo de um salto felino, cravou as esporas nos flancos do animal e saiu dali disparado como uma bala, sem deixar que o tempo permitisse a nenhum dos dois proceder de modo diferente.
Quando «Pequena Estrela» deu por isso, Glen corria entre as sombras da noite, não sabia se à procura de alguma coisa ou fugindo do mesmo que parecia procurar.
Quando «Pequena Estrela» deu por isso, Glen corria entre as sombras da noite, não sabia se à procura de alguma coisa ou fugindo do mesmo que parecia procurar.
Duas lágrimas ardentes rolaram pelas faces da índia, mas, apesar disso, os seus olhos não pareceram tristes. «Pequena Estrela» soubera compreender e agradecia do fundo do coração a valentia e a nobreza do homem que acabava de a salvar.
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