BIS130. Epílogo
O forasteiro vinha do deserto. Vinha cheio de pó, sujidade e cansaço. O cavalo manquejava de uma pata. Eden significava para ele uma infinidade de venturas, mas, sobretudo, significava água, alimentos e descanso. À entrada da povoação viu o pequeno que lhe apontava o revólver. Impressionou-o verificar que não se tratava de um brinquedo. Era uma arma de fogo verdadeira. Um revólver autêntico! Como teria chegado às mãos do pequeno? Esticou as rédeas e dirigiu-lhe um sorriso fatigado. — Queres matar-me, pequeno? Olha que vais para a cadeia. — Não — replicou o garoto. — É a brincar. Está descarregado. O forasteiro perguntou: — É teu? O pequeno respondeu: — Oh, sim! Achei-o. O cavaleiro perguntou: — Onde? O pequeno explicou: — Na praça. Houve muitos tiros, sabe? Morreram quatro homens e Hardy Fortune está ferido. Uma coisa de nada, senhor. Hardy Fortune é de ferro... A praça estava cheia de gente quando cheguei. Diriam que precisavam de voluntários para enterrar os cadáveres... Ninguém repa