PAS744. A amargura do pistoleiro

«Bob: «perigo de morte» — disse de si para si, pausadamente: — Até aqui já chegou o meu nome de guerra! Será verdade que levo comigo a morte vá para onde vá?»
Passou a mão pela testa, como se quisesse afastar recordações dolorosas. Mas os seus lábios, contra vontade, voltaram a entreabrir-se para reatar o interrompido e acerbo monólogo:
«Porque razão, se fujo da violência e da luta, a pez não vem ao meu encontro? Devo trazer comigo uma maldição, pois de outra forma não se compreende que cubra de cadáveres o caminho que piso. Onde encontrarei por fim a desejada tranquilidade? Será possível deixar um dia de ouvir este terrível epíteto de «perigo de morte»?»
Deixou morrer dentro de si um doloroso suspiro, sentindo uma forte opressão no peito.

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