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RB013. A equipa negra

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  (Coleção Rio Bravo, nº 13)

PAS785. Uma visita na noite

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O jantar foi excelente. Ao terminar, Sharon disse que se sentia fatigada e retirou-se para descansar. Ames ficou ainda um bocado na casa de jantar, com um cigarro entre os dentes e um copo de bom conhaque na frente. Esteve quase uma hora, ao fim da qual decidiu que já eram horas de ir dormir. Subiu ao seu quarto. Sem dúvida, não tinha sono. As preocupações mantinham-no acordado. Sem saber que fazer, foi até à varanda. Esteve lá durante muito tempo, apoiado à porta. De repente, quando menos esperava, ouviu rumores de cascos de cavalo. Todos os seus músculos ficaram tensos. Quem se aproximava àquelas horas da noite? O homem subia a encosta a todo o galope. Ao chegar ao terraço, deteve o cavalo e desmontou. As nuvens abriram-se de repente e deram passagem à Lua. Ames podia ver agora, facilmente, os menores detalhes. O homem chegou ao portão e experimentou a resistência deste por momentos. Segundo parecia, queria passar despercebido, porque não bateu. Retrocedeu uns passos e olhou para cim

RB012. Homem de pistola

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  (Coleção Rio Bravo, nº 12) Duncan Ames tinha sido expulso por vadiagem da povoação de Barstupp e avançava a bom trote para outras paragens quando notou que a ponte por onde devia passar um comboio estava prestes a ruir. Conseguiu avisar o maquinista que deteve a máquina, mas uma jovem tinha absoluta necessidade de chegar à povoação e sugeriu a Ames que voltasse à mesma, levando-a consigo. O certo é que o comboio acabou por ser assaltado, mas o testemunho do maquinista fez com que nenhuma suspeita pesasse sobre Ames que, entretanto, foi contratado pela bela Sharon sobre a qual pareciam pesar algumas ameaças sinistras. Para o ilustrar aqui deixamos uma passagem…  

RB011. O invencível

(Coleção Rio Bravo, nº 11). Capa e texto indisponíveis

CLT100. A marca dos Flanagan

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(Coleção Colt, nº100)

CLT099. Reclamação perigosa

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  (Coleção Colt, nº 99)    

CLT098. Sepulturas no deserto

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    (Coleção Colt, nº 98)

CLT097. Não haverá mais tiros

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      (Coleção Colt, nº 97)

CLT096. Em memória do morto

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      (Coleção Colt, nº 96)

CLT095. O poço da morte

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(Coleção Colt, nº 95)    

CLT094. Mil dólares pela sua cabeça

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    (Coleção Colt, nº 94)

CLT093. Os que devem morrer

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  (Coleção Colt, nº 93)  

CLT092. Caixão para o herdeiro

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(Coleção Colt, nº 92)  

CLT091. "Green Saloon" ninho de cobardes

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  (Coleção Colt, nº 91)

BIS140. Três valentes

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  (Coleção Bisonte, nº 140) Mais uma vez, A. G. Murphy mostra que é necessária a colaboração entre várias pessoas para atingir um determinado objectivo, neste caso para conseguir limpar uma terra de todos os indesejáveis que estragavam o ambiente da mesma. Era um local de criação de gado e pesquisa de ouro. Uma das principais figuras, que dominava vários ranchos, era um tenebroso bandido que se dedicava ao roubo de gado e a abater os mineiros que encontravam novos filões. O xerife estava feito com ele e podia prosseguir os seus fins impunemente. Mas o ajudante do xerife, revoltado com o desaparecimento de um familiar que tinha descoberto ouro, resolveu tomar parte activa numa operação de limpeza e organizou-se com mais dois companheiros para pôr fim a esta situação desagradável. No final, teve o merecido prémia na formosa jovem que tantas vezes tinha recusado as suas propostas de casamento por julgar que ele não teria coragem para a defender mais aos filhos.  

PAS784. Um tio que gostava de beijar uma menina

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Jantaram sozinhos, na ampla sala que a senhora Cross mandara alindar, e de que tao pouco tempo gozara. Cross mal comeu. Nao podia afastar os olhos da sobrinha, a qual, de pálpebras modestamente descidas — para que ele nao pudesse notar a repugnância que lhe inspirava — comeu corn apetite normal. Quando acabaram a refeição, a jovem disse bruscamente que começara a doer-lhe a cabeça e que ia retirar-se para o seu quarto. Cross aproveitou a ocasião para a beijar na testa. Mas logo, quando ela se voltava para se afastar, o homem pareceu endoidecer. — Outro beijo... — disse ele, com a respiração entrecortada. Ela olhou-o, sobressaltada, e estendeu-lhe a testa. Mas Cross nao queria beija-la na testa. Os seus lábios delgados buscaram os dela. A jovem recuou, de um salto. — Mas, tio... — exclamou. A voz dela tinha um tom levemente irónico, apesar de sentir uma agoniante sensação de repugnância. — É que... — balbuciou Cross — eu... — Boa noite, tio Herbert... — respondeu ela, suavemente. — Dorm

PAS783. Encontro de pistoleiro com uma gata selvagem

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Lew viu Vanessa que, a cavalo, tinha estado a observá-lo. — Vão recomeçar os insultos?... — perguntou Lew. — Queria falar consigo... — disse ela, quase sem mover os lábios. — Mas não agora, nem aqui. Esta noite, às onze horas, do outro lado do cercado, junto aos álamos da sepultura de minha tia. Depois esporeou o cavalo, que se dirigiu, a trote curto, para a entrada do rancho. Durante esses instantes Billy tinha ficado quieto, olhando-os rancorosamente, com a calva reluzente sob os raios do sol. Às onze horas, Lew saiu sem ruído do cubículo onde dormia. Para alcançar o exterior, precisava atravessar uma esquina do dormitório comum, mas afortunadamente os peones, cansados por um dia de intenso trabalho, dormiam como pedras. Era lua nova, e a pradaria mergulhara numa escuridão total. Os coiotes uivavam, a distância, e de vez em quando ouvia-se o mugido profundo de um touro. Lew caminhou rapidamente até alcançar a cerca. Encostado a esta havia um túmulo, o da mulher de Cross, enquadrado p

PAS782. Apresentação de pistoleiro

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O rancho dos Lester era pequeno. Ficava situado entre o rio e a linha de colinas. A terra não era demasiadamente boa, e Lew perguntou a si mesmo para que quereria Cross aquilo, tendo tantas terras de pastagem. Um cão enorme recebeu-o, ladrando e mostrando os dentes, junto da cerca. Quando Lew desmontou, o cão cheirou-o com insistência e depois pôs-se a agitar a cauda, amistosamente. Um homem de idade apareceu à porta, ao ouvir ladrar o cão. Vestia uma camisa aos quadrados, e um colete. Sobre o nariz tinha uns óculos com aros de metal. — Você é Lester?... — perguntou Carey. — Sou... — respondeu o velho. — Não quer entrar? Lew entrou. Como a casa era pequena, a saleta comum era também a sala de jantar. Estava tudo muito limpo, com todos os móveis nos seus lugares. Nas paredes viam-se troféus de caça, entre os quais os galhos de um grande veado. Uma mulher idosa, de touca engomada, levantou-se de um cadeirão, ao vê-los entrar. — Apresento-lhe a senhora Lester... — disse o velho. — O meu n

PAS781. Um homem que sabe manejar as armas

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A casa era grande e estava construída sobre uma elevação de terreno densamente arborizado. O caminho levava diretamente até à porta, onde esperavam dois criados índios. — Bonita casa... — disse Lew. Cross não respondeu. Entrou, e Lew seguiu-o. A jovem ficou à porta, olhando umas flores que cresciam junto do muro. Lew foi conduzido a um amplo escritório, mobilado com pesados móveis de carvalho. Cross sentou-se na cadeira que estava atrás da secretária, e acendeu um cigarro, — Sente-se... — disse. Suponho que deve estar a perguntar a si mesmo que género de trabalho lhe vou oferecer, não é certo? — Pode exprimir-se assim. — Pois bem. Eu sou rápido e direto nas minhas coisas. Não preciso de si para cuidar do gado nem para vigiar os trabalhadores. Para isso qualquer tipo serve. Necessito-o por causa da especial habilidade com que maneja as armas. Lew sorriu, mas continuou calado. — Eu lhe darei ordens, nesse sentido ou noutro, e você executá-las-á. A maneira de as executar é de sua conta. E

BIS139. O sorriso do diabo

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  (Coleção Bisonte, nº 139) Um homem chega à cidade e mostra, desde logo, que é hábil com as armas e duro com os punhos. Tanto bastou para ser contratado por um rancheiro, interessado em usar as suas capacidades para se apoderar das terras dos vizinhos para, posteriormente, negociar indemnizações com os caminhos de ferro. Mas o contratado não era bem o que parecia. Se, por fora, em tudo se assemelhava a um pistoleiro, interiormente, era um ser pleno de honestidade que odiava este tipo de mafiosices . Acresce que o rancheiro era tio de uma jovem muito formosa que desde logo chamou a sua atenção e que também não apreciava as ações do tio, o qual chegava a assediá-la para ações menos dignas. E já calculam como tudo se resolveu... Esta é uma obra de Frank MC Fair um pouco mais interessante do que a anterior aqui apresentada. A capa, não assinada, mostra um dos momentos da chegada do famoso "pistoleiro" ao hotel, onde teve de usar a argumentação das armas... embora não se tivesse

BIS138. Condutor de caravanas

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  (Coleção Bisonte, nº 138)   Ergueu novamente a mão e baixou-a energicamente, ao mesmo tempo que gritava: - Em mar... cha! Foi como se, de repente, tivesse sido aberto à sua frente um caminho escuro e desconhecido, nunca percorrido até então. Como se, pela primeira vez na sua vida, empreendesse a grande aventura de atravessar o território "apache" à frente de uma caravana. Os carros puseram-se em movimento, lentamente. Os soldados e as mulheres qque estavam à porta do forte agitaram as mãos em sinal de despedida. Os eixos das rodas chiaram e os cascos dos cavalos começaram a levantar o pó da planície. Larry Dawson cavalgou longo tempo sem olhar para trás. O terreno era suavemente ondulado. O disco do Sol, amplo e avermelhado, já havia coroado o horizonte. Os soldados da escolta falavam animadamente e ainda despreocupados Estas foram palavras de mais um livro de A. G. Murphy onde nos descreveu essa formidável aventura de atravessar território índio para chegar à terra da espe

BIS137. Chacais do deserto

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  (Coleção Bisonte, nº 137)  

BIS136. Seis balas chegaram

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  (Coleção Bisonte, nº 136)   O xerife de Amarillo perdeu a vida após um ataque traiçoeiro de Jack, «o canhoto» no momento em que lhe apertava a mão depois deste ter dado a ideia que desistia dum duelo e que aceitava ser expulso da cidade. A escassos segundos da morte, murmurou para o seu filho Bill que entretanto correra para junto dele: «Isto foi encomendado por alguém». E o filho, procurando vingar o pai que adorava, partiu à descoberta. De acordo com Turner, «seis balas chegaram».

BIS135.10 A Justiça é o triunfo da Vida

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O tribunal instalara-se num espaçoso compartimento do armazém de Malden, o advogado de defesa. Era um homem de estatura mediana, rosto redondo e corado, bigodinho preto e olhos pequenos, azuis, brilhantes de bom humor. Arranjou-se um estrado para o júri, e Morice Bornac instalou-se atrás de uma grande mesa, com o martelo, um tinteiro e os seus livros de leis. Ben Kunetzky tinha um aspeto patético, mais pálido do que na obscuridade da cela, com os olhos afundados nas órbitas, fugidios. Torcia as mãos e olhava, ansioso, o juiz. Entre o público encontravam-se a irmã do acusado e os seus amigos. Aquela, em contraste com Ben, mostrava--se arrogante, cheia de vitalidade e formosura, como se desafiasse toda a gente. Pouco antes de começar o julgamento falou com Bornac. Estava corada e percebia-se quanto lhe custava reconhecer o seu erro. — Parece que, afinal, o senhor tinha razão. Não creio que o sucedido ontem à noite no «Chaparral» fosse parte de uma farsa. Por isso lhe peço perdão do que f

BIS135.9 A Justiça perfeita é a morte

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O juiz esteve a conversar com o xerife durante muito tempo, e o representante da Lei na cidade de Marte não se cansou de acenar com cabeça, em sinal de assentimento. No fim da entrevista a sua expressão traduzia grande preocupação. — Amanhã se decidirá — concluiu Bornac —, mas não deixe de fazer o que lhe disse. — Fique descansado. — Procurarei o delegado e o defensor e pôr-me-ei de acordo com eles. Saiu. Entardecia e um ventinho agradável afagou-lhe o rosto. No seu caminhar lento e seguro, o juiz dirigiu-se para casa. Não sabia porquê, mas parecia-lhe notar uma tensão estranha no ambiente, talvez por se encontrarem na rua poucas pessoas e de essas andarem com passos rápidos, como se também aguardassem algum acontecimento importante. Parou diante do restaurante mexicano e observou os arredores. Tinha a certeza de que Salinger não se daria por vencido apenas por estar fora de combate o seu principal pistoleiro. Receava, até, ter de haver-se com «Seis Dedos». Estranhou, portanto, não rec

BIS135.8 A Justiça é a mais formosa das amantes

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Tony abraçara Sue pela cintura e procurava-lhe afanosamente os lábios para beijar-lhos. Ela propinou-lhe um encontrão e afastou-o. — Maldito sejas, Tony Salinger! — gritou com ira, os olhos cinzentos flamejantes. — Como te atreves? Tu, asqueroso assassino? O jovem corara, facto a que não era alheio, tirando a paixão amorosa, o uísque que ingerira, e atirou-se a rapariga. — Vou domar-te, ferazinha! — silvou. — Quem pensas que és? O teu pai foi um borracho e o teu irmão um assassino de velhos. Por que te dás tantos ares? Sue retrocedia, mas ficou aprisionada num canto. Tony soltou uma gargalhada. — Já viste? Sempre se chega a um ponto em que já não é possível retroceder. — Matar-te-ei, Tony; farei com que te arranquem a pele a chicotada. — Vamos, vamos. Eu só quero que repares no que sinto por ti, Sue. E serás uma idiota se não aproveitares a oportunidade. Ouve... Tocava-lhe. Ela podia ver o diabo da luxúria retorcendo-se no fundo dos negros olhos do rapaz. O seu bafo era ardente, como o