PAS722. No dia do cortejo fúnebre
O relógio da morte continuava a martelar o seu tiquetaque sinistro. Quatro homens levavam o caixão que continha o corpo do velho caçador Parkings Hawks. O xerife acompanhava-o. Caminhava como um sonâmbulo, olhando as ponteiras das botas, de cabeça baixa, lutando para conter as lágrimas, enfurecido contra o destino. Outras pessoas seguiam o cortejo fúnebre. Hawks tinha muitos amigos e, no caminho para o cemitério, o silêncio que todos mantinham era a mais sentida e expressiva homenagem que podiam dedicar àquele que desaparecera, o velhote corajoso e alegre. O campo santo estava cheio de sepulturas encimadas por cruzes, e alguns epitáfios recordavam o que tinham sido alguns daqueles mortos. Uma cerimónia simples e cristã foi o último ato consagrado a Hawks. Depois o coveiro, um tal Danvers, começou a desempenhar a sua macabra tarefa, com a indiferença que é consequente do hábito. Terminada a cerimónia, todos os acompanhantes partiram; mas Joe ficou no cemitério. E, no silêncio apenas per