Corder, algumas vezes, pensava em Vicky, mas não naquele momento. A sua presença deixou surpreendido, sem fala. Ao princípio, não disseram nada, no entanto, eram eloquentemente expressivos. A beleza de Vicky era explosiva. Pura dinamite. Sorria. Corder Ley teve de manter todo o seu aprumo para resisitir àquele olhar quente. Os olhos brilharam-lhe ironicamente. Que pretendia aquela caprichosa mulher? Disse, procurando uma expressão suave: - Que agradável visita… -Obrigada – respondeu ela, sorrindo, coquete. O tem de voz de Corder, ao voltar a falar, tinha um matiz duro, ainda que o não fizesse de propósito. - Olhe, Vicky, você é uma rapariga engraçada. E agrada-me. Mas não compreendo nem esta visita nem a anterior. Que traz entre mãos? Não sinto predisposição para perder a cabeça por uma mulher. Vicky olhou-o sem pestanejar, sempre sorridente, segura de si mesma, brilhando-lhe os olhos tentadoramente, como se o segredo da vida lhe pertencesse. - Não pensou que me poderei ter e