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Mostrando postagens de outubro, 2016

COL075. Homens duros de Abilene

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(Coleção Colorado, nº 75)

COL074. Alma de pistoleiro

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(Coleção Colorado, nº 74)

COL073. Fuga para o México

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(Coleção Colorado, nº 73)

COL072. Já tenho o homem

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(Coleção Colorado, nº 72)

COL071. O filho do inimigo

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(Coleção Colorado, nº 71)

KNS080. Vozes que uivam

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(Coleção Kansas, nº 80)

KNS079. Cinco fforagidos

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(Coleção Kansas, nº 79)

KNS078. Trio de canalhas

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(Coleção Kansas, nº 78)

KNS077. Poquer de «Colts»

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(Coleção Kansas, nº 77)

KNS076. O coveiro do Oeste

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(Coleção Kansas, nº 76)

KNS075. Desafio ao tirano

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(Coleção Kansas, nº 75)

KNS074. Epílogo.

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Roy estava só, acabando de atar à sela o seu saco de viagem. Tinha querido evitar as despedidas e por isso nada dissera aos seus amigos, que estavam então com o gado nas pastagens. Ia-se embora furtivamente, como se fugisse, e efetivamente era uma fuga. Um leve rumor fê-lo voltar a cabeça, e viu Arabella. — Vais-te embora. Não era uma pergunta, mas sim uma afirmação. Roy acabou de prender a última correia e tirou o chapéu sem saber que fazer ou que dizer. — Não julgava que fosses um cobarde, Royal Donovan. Com súbita violência, ele atirou o chapéu para o chão e, aproximando-se da rapariga, segurou-a rudemente pelos ombros. — Que queres tu, Arabella?... — perguntou, em voz rouca. — Sim, amo-te! Amo-te tanto que não posso ver--te feita tonta com Dave Enders ou com qualquer outro desses rapazes que te fazem a corte e com um dos quais acabarás por te casar. Por isso me vou embora. Mas antes... Apertou-a contra o peito e beijou-a desesperadamente nos lábios, aqueles lábios que andavam a enl

KNS074. CAP IX. Duelo na madrugada

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Donovan não dormia. Tinha-se deixado cair sobre uma cama, vestido, e estava a olhar para o tecto, muito quieto, quando ouviu a detonação. Soergueu-se vivamente, até ficar sentado. Aquele tiro! Tinha sido um só e não houvera nenhum mais, mas ele sentia-se agora inquieto. Tinha soado tão próximo! Possivelmente no «Fox Case». Talvez alguma luta de bêbedos. Olhou para o relógio e viu que era cedo. Onze horas da noite, apenas. A recordação de Herbert Coe fê-lo levantar-se resolutamente e sair do quarto. No vestíbulo viu o porteiro e mais dois homens, falando excitadamente. — Que foi isto?... — perguntou. Três pares de olhos o fitaram, de um modo que aumentou a sua inquietação. — Sabem?... — insistiu. Os homens pareciam ter medo de lhe responder, e Roy saiu disposto a averiguar por si mesmo. A zona mais iluminada da rua era a que ficava em frente do «Fox Case», sobre cuja porta havia uma grande lanterna de petróleo. E precisamente naquele momento um grupo de homens saia do estabelecimento, r

KNS074. CAP VIII. Confissões de uma noite de baile

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Roy abriu os olhos e viu a mulher que, soerguida sobre um cotovelo, o fitava, passeando-lhe sobre o peito a ponta de um dedo. — De modo... — murmurou ele — ... que não foi tudo um sonho... — Estavas muito bêbedo ontem, não estavas? — Não há dúvida. — Roy... — Que queres, Gabor? A nossa ligação acabou há muito tempo, e não é possível recomeçar. — Esta noite foi possível. — Estava embriagado. — Queres dizer que teria sido diferente, se não estivesses como estavas? — Completamente diferente... — respondeu ele, sério. Ela beijou-o, mas Donovan afastou-a de si e, levantando-se, começou a vestir-se, com a atitude de quem fecha de súbito uma porta. — Estás muito seguro de ti... — disse ela, com uma curva amarga nos lábios. — Estive doido por tua causa, Gabor. A tal ponto que cheguei a pedir-te que casasses comigo. Mas... — E que pensavas?... — Interrompeu-o ela, apaixonadamente. — Irmos para um descampado e trabalhar como animais, sem vizinhos, sem a possibilidade dê ver criaturas humanas du

KNS074. CAP VII. A cantora de voz rouca e pastosa

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— Com todos os diabos! Esses sim, é que eram tempos difíceis! Digo-lhe que... O som de duas detonações quase simultâneas cortou a acalorada narração do barbeiro, que durante um momento ficou com a tesoura no ar e no momento seguinte correu para a porta, a ver o que tinha acontecido. Roy olhou-se ao espelho e, vendo que só faltava acertar as patilhas, coisa que ele mesmo podia fazer com a navalha, pôs-se em pé e libertou-se da toalha que tinha sobre os ombros e em volta do pescoço. — Quanto lhe devo?... — perguntou, dirigindo-se para a porta e tirando umas moedas do bolso. O barbeiro voltou para ele a sua cara magra, de olhos salientes e compridos bigodes, mas não pareceu tê-lo ouvido. — Frank Slate acaba de matar Joe, um dos mais temidos pistoleiros de Herbert Coe... — exclamou ele, vibrante de excitação. Roy pegou na mão do homem, pondo sobre ela as moedas que acabara de tirar do bolso, e no mesmo instante ouviu um brado agudo. Pulou como um raio, e antes de ver sequer o que estava a

KNS074. CAP VI. Um revólver apontado às costas

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Os homens mantiveram-se em silêncio, sem se atreverem a qualquer protesto ou comentário que pudesse atrair sobre eles a cólera assassina do chefe. Herbert Coe, que passeava de um lado para o outro como uma fera enjaulada, voltou para o grupo a cara tumefacta. — Maldição... — rosnou ele, em voz rouca e falando com dificuldade. — Esse forasteiro será o próprio diabo? — Abatemos-lhe o cavalo e parecia que o tínhamos liquidado, quando de repente o tipo começou a disparar. Com o primeiro tiro já tinha derrubado Cliff, e no instante seguinte arrumou Jack. Caramba, chefe! Digo-lhe que nunca vi ninguém despachar com tanta facilidade uns rapazes tão rijos como aqueles! Eu escapei por milagre! Coe olhou para o homem que tinha falado e este agitou-se, inquieto, perguntando a si mesmo porque raio não teria mordido a língua antes de falar sem que lhe fizessem perguntas. — Foi então por milagre, hem?... — disse Coe, mordendo as palavras.— Imbecil! Deitaste a correr quando a coisa se pôs feia. Maldit

KNS074. CAP V: O sacrifício do cavalo domado

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Trabalhando agora como domador de cavalos, com mais dez dólares por mês e muito menos que fazer, Roy ocupou-se conscienciosamente da preparação do' alazão e da égua, deixando que o rosilho se restabelecesse do ferimento da pata. No sábado pela manhã foi buscar o alazão, já muito domesticado, para dar um longo passeio. Afastou-se umas dez milhas na direção das montanhas, levando o cavalo a trote na intenção de poupar-lhe as forças para uma boa galopada durante o caminho de volta, e estava exatamente a pensar em fazer galopar o animal quando, ao passar em frente de uma estreita garganta que desembocava perto das nascentes do Canadian River, ouviu, a distância, mas perfeitamente nítidos, ecos de detonações. Donovan, que não sentia a aversão de muitos vaqueiros pelo uso da espingarda, nunca saía sem levar a sua. Parando o alazão, empunhou a arma e verificou que estava carregada e em perfeito estado de funcionamento. Então fez com que o animal se internasse pela garganta, de onde contin

KNS074. CAP IV. A arte de domar uma égua selvagem

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Já antes de chegar ao rancho, escoltando os dois carros, Roy reparou que reinava ali grande animação. Ao parar diante da casa viu um grande número de vaqueiros ociosos. Sem se ocupar deles, desmontou de um salto e encaminhou-se para o carro, a fim de ajudar Arabella a descer. Com grande surpresa sua, viu que ela o esperara e aceitava a sua mão. — Obrigada... — disse ela, com um deslumbrante sorriso e olhando-o de tal modo que ele sentiu o coração começar a bater de maneira diferente. Ficou tão aturdido que teve um sobressalto ao ouvir a voz de Marvin, que se aproximara para receber os recém-chegados. — Olá, Eli! Como está, Ally? Estávamos à vossa espera. Entrem. Donovan apressou-se a apanhar os embrulhos que estavam dentro do carro, e com eles entrou no amplo e fresco vestíbulo da casa, ouvindo vozes provenientes de um dos compartimentos cujas portas se abriam para ali. — Estão cá os Enders... — estava Marvin a dizer.— Organizámos uma pequena festa, para vermos como Roy levanta a poeir