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Mostrando postagens de agosto, 2013

BIS011. Aves de rapina

(Coleção Bisonte, nº 11). Capa e texto indisponíveis

CNT002. Um homem do Oeste

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Conto originalmente publicado no Mundo de Aventuras, nº 367, com autoria de Orlando Marques e desenhos de José Antunes. Orlando Marques foi um contista em várias áreas temáticas e muitos dos seus trabalhos foram publicados no Mundo de Aventuras, primeira e segunda série. É fácil encontrar referências a este autor na Biblioteca Nacional. Pelo menos para nós, José Antunes é completamente desconhecido, não nos tendo sido possível encontrar outros trabalhos, embora admitamos que não colaborasse neste por acaso. O conto é apresentado na íntegra através duma digitalização do MA. O leitor poderá vê-lo com a dimensão original se o abrir numa janela aparte e depois clicar sobre o mesmo.

CWB014. O ás de espadas

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  Sempre pensara ser filho daquele homem que o educara e lhe ensinara todos os segredos com as armas e, de repente, aquela revelação mudou toda a sua vida. "Caímos sobre o rancho de surpresa. Não ficou ninguém vivo. Eu fiquei para trás vigiando. Não convinha deixar qualquer testemunha. Retirava-me por fim quando ouvi o choro de uma criança. Aproximei-me para... Agarrei-o pensando deixá-lo em qualquer parte. Essa criança eras tu... Julgaram endoidecer quando me viram contigo. Discutimos, mas chegámos a acordo... Aquela foi a nossa última aventura. Separámo-nos quando vendemos o gado roubado. Eu fiquei contigo... Os teus pais morreram. Vi-os ambos juntos, caídos no chão e cobertos de sangue. Teu pai jogava as cartas e ficou com um ás de espadas na mão...". A partir daquele momento abandonou tudo o que pertencera àquele bandido que o criara e os velhos companheiros deste foram aparecendo mortos com um ás de espadas sobre o corpo. A sua fama ultrapassou todas as fronteiras... e u

POL020. Xeque à lei

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(Coleção Pólvora, nº 20)

POL019. O teu sangue é negro

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(Coleção Pólovora, nº 19)

POL018. Duelo Implacável

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(Coleção Pólvora, nº 18)

POL017. Por caminhos opostos

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(Coleção Pólvora, nº 17) Três amigos, após múltiplas aventuras, separaram-se com a intenção de se reencontraram no mesmo local um ano depois. No dia combinado todos se dirigiram para lá. Mas os caminhos distintos que seguiram impediram que o reencontro se realizasse. Um deles, convertido em assassino, foi morto em perseguição que ocorreu quando se dirigia para o reencontro. Um outro, ladrão de gado, caiu num ninho de cobras de onde não conseguiu sair. Finalmente, o melhor deles, encontrou uma jovem linda a quem livrou da morte e encontrou a felicidade. Foi este o único a chegar ao ponto de encontro. Passado algumas horas, consumido pela angústia de nada saber do que acontecera com os amigos, regressou aos braços da esposa amada. O livro é o retrato das três situações, elaborado com a perícia de Fel Marty. Apesar de tudo, não consegue tirar a ideia de ser a soma de três histórias diferentes.    

POL016. Combatentes de Norte

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(Coleção Pólvora, nº 16)

PAS057. O segredo do velho mineiro

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Mc Dawson, o xerife, tinha a espingarda empunhada e um sorriso trocista nos lábios. A surpresa que ocasionara dava-lhe certo prazer. Só não compreendia a razão do mascarado voltar até ali com a mala-posta e o que pretendia fazer com aquele homem e aquela rapariga. Mas isso também pouco lhe interessava, pois a sua missão era prender o assassino de Dungan – e ele estava ali, com o seu fato estranho, ao alcance do ponto de mira da sua arma. Todos os presentes levantaram os braços e o xerife, numa atitude que reconheceu cheia de dignidade, desceu das rochas, fazendo um sinal com o braço, para que os seus homens os seguissem. Rapidamente desarmados, ficaram À mercê do representante da lei. A rapariga tremia e os seus olhos tinham reflexos de terror. E por instantes o silêncio no vale não foi interrompido… O Xerife que saboreava a espetativa como se fosse um bom«whiskye», atravessou com lentidão o espaço que o separava do mascarado e, ante o olhar irónico deste, - coisa que o perturbou, - ti

PAS056. A estranha fuga do mascarado

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O xerife empunhou a arma, mas nem sequer se chegou a servir dela. O mascarado, como se compreendesse as suas intenções e conhecesse a sua ótima pontaria, acabara de se encobrir com um acidente de terreno. E a perseguição continuou implacável, assinalada pelas grossas nuvens de poeira que se erguiam no ar e também pelo bater cadenciado doa cascos dos cavalos no solo. O mascarado jogava numa partida de sorte. Sabia perfeitamente que, se se deixasse apanhar, nem sequer teria tempo para respirar… Por isso, facilitava o galope do animal. Auxiliando-lhe os movimentos rítmicos do corpo, ora se sentando, ora se levantando. Cavalgavam, agora, em plena planície, por um caminho enroscado entre ervas. O xerife e os companheiros aumentavam de esforços, e a esperança de caçar o fugitivo, dava-lhes energias novas. A planície passara. Perseguido e perseguidores entraram num amplo vale, que todos conheciam pelo nome de «Vale dos Trovões». Ali, por o solo ser empedrado, as montadas tinham mais dificulda

PAS055. O Corvo

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A cidade estava envolvida pela noite. As casas eram sombras projetadas na escuridão dum inverno que passava tempestuoso e rebelde. O solo, revolvido e enlameado por chuvas recentes, tinha brilho cinzento e mostrava-se quase intransponível. Uma única luz, composta por grosseira lanterna colocada sobre os batentes da porta do «saloon», deixava que se divisasse a pequena distância um tosco letreiro em madeira, onde se lia em carateres deformados as seguintes palavras: «White City». Junto a essa indicação territorial, movia-se um indivíduo envolto em ampla capa negra, que procurava abafar os menores ruídos, mesmo aqueles causados pelo chapinhar das botas na lama líquida. Tinha o rosto e a cabeça ocultos sob um capuz estranho, que mostrava unicamente uns olhos grandes, repletos de audácia e energia. Os movimentos cautelosos, felinos, encaminhavam-no no sentido de uma pequena habitação, situada na vertical do «saloon». Quando atingiu a porta, bateu levemente com os nós dos dedos e esperou

CNT001. O mistério do Vale dos Trovões

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O primeiro conto no Passagens, que agora apresentamos, é da autoria de Edgar Caygill e é ilustrado por Vitor Péon, ambos bem conhecidos dos leitores portugueses das décadas de 50 e 60. O nome do autor é um pseudónimo de Roussada Pinto, um sujeito prolífero capaz de escrever um livro por noite e que foi bem conhecido como contista do Oeste e autor de romances policiais. Quanto a Péon teve um percurso nacional e internacional extremamente rico. O conto, agora apresentado na íntegra, foi publicado em três números seguidos do Mundo de Aventuras (45, 46 e 47), entre 22 de Junho e 6 de Julho de 1950, num momento em que este jornal juvenil tinha feito uma importante mudança de formato: passou de uma revista gigante para um A4 com mais páginas. O mistério do Vale dos Trovões ilustra bem as caraterísticas do seu autor: uma história cheia de acção, contada de um fôlego, com modificações surpreendentes no desenrolar, centrada num indivíduo em geral mais esperto que os outros. O conto é apresenta

POL015. A morte e tu!

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(Coleção Pólvora, nº 15)       Alguém levou a Gary Jameson a notícia de que aquela que fora sua noiva precisava da sua ajuda. Apesar de terem cortado relacionamento por ela ter casado com outro homem, Gary partiu imediatamente para o rancho dela, disposto a defendê-la em tudo que fosse necessário. Una, assim se chamava ela, após a morte do marido, tinha recebido várias propostas para venda do sancho, uma propriedade com pouco valor, e, após ter recusado todas, passou a receber ameaças. Mãe de uma criança de quatro anos, o pai cego, tinha por companhia a irmã mais velha, um irmão que se metia constantemente nos copos e dois vaqueiros que se contentavam com um magro salário. A ação da novela faz com que Gary se venha a cruzar com a vilã da história, dona de uma propriedade extremamente rica, mas ambiciosa a qual procurava encontrar umas jóias que pensava terem sido guardadas no rancho de Una pelo falecido marido desta. A partir daqui, a novela desenrola-se sem grande interesse com tiro

POL014. A invasão

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(Coleção Pólvora, nº 14)     Um projeto de Lei, no Senado do Estado da Califórnia, concedeu a Milton Lovelace, rancheiro, o direito de construir uma grande represa, com o fim de acumular a água proveniente dos rios Fresno e São Joaquim. O destino da água seria regar uma grande extensão de terreno que se empregaria na cultura de arroz. Ninguém teria tido qualquer objeção a fazer a semelhante projeto… se, entre todos aqueles milhares de hectares que se pensava submergir debaixo de milhões de metros cúbicos de água, não se contassem as melhores pastagens do condado. O facto de os terrenos pertencerem a Lovelace não queria dizer nada. Os outros rancheiros levavam lá os seus rebanhos, pagando os direitos ao proprietário. Entretanto, nos últimos tempos alguns tinham manifestado alguma resistência para executar o pagamento o que irritou Lovelace o qual se decidiu por este golpe de teatro. Ciente que nenhum americano colaboraria na execução do projeto, resolveu contratar japoneses que viviam e

POL013. Vingador Justiceiro

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(Coleção Pólvora, nº 13)

POL012. Sequestro no Oeste

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(Coleção Pólvora, nº 12)

POL011. Uma bala para Cadogan

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(Coleção Pólvora, nº 11)

ARZ020. Surpresa em Laramie

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(Coleção Arizona, nº 20)

PAS054. Desenlace Fatal

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Pum! O tiro de espingarda pulverizou o vidro da janela e a pesada bala de chumbo incrustou-se nas costas da rapariga. Lou deixou escapar um gemido e cambaleou sobre as pernas. Estendeu os braços para a frente esperando encontrar qualquer coisa onde agarrar-se para não cair. Edgar, com os olhos muito abertos, precipitou-se para ela e agarrou-a: - Lou! A rapariga agarrou-se a ele. O oficial sulista tomou-a nos braços e saiu fora da linha de tiro, protegendo a jovem de novas balas. - Cum…priu… a sua… amea…ça… Edgar aconselhou: -Não fales, Lou. Ao mesmo tempo tirou o revólver e olhou da janela na direção de onde partira o tiro. Do outro lado da rua, um telhado de leve inclinação fora a plataforma ideal para a realização do atentado. Mas o assassino desaparecera, depois de fazer o seu único e mortífero tiro. - Mor… ro… Edgar… A bailarina agarrou-se ao pescoço do jovem. Byron sentiu uma profunda pena no seu peito e, transportando-a com o máximo cuidado, depô-la delicadamente num sofá. - Não

PAS053. A ameaça

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Lou aproximou-se de uma cómoda e tirou da gaveta superior uma caixita de madeira perfumada, em forma de estojo.  Abriu-a e tomou uma folha de papel dobrada ao meio. - Não lhe liguei importância e até hoje não voltei a preocupar-me com ele. Tomei-o como uma brincadeira… embora não saiba quem poderia ter conhecimento que o ajudei. Eu vou lê-lo. Aproximou-se da janela e puxou o cortinado para entrar mais luz. Depois, desdobrando o papel, começou a ler: «Lou Belle: A tua beleza evita que te mate por teres ajudado Byron. Disseste-lhe onde Steve Yale se esconde e isso estragou o meu plano. Se queres que esqueça a tua traição, desaparece de Big Spring. É uma ameaça… e uma ordem.     Não desobeças, para teu bem.»     Coleção Arizona, nº 19) A seguir: Desenlace fatal

PAS052. Lou Belle

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Lou Belle A mulher mais bela do Oeste. O seu corpo é uma escultura e a sua voz um encanto. Se é velho venha dançar e arranjará forças para viver; se é jovem, aprenderá a fazê-lo. Porque LOU BELLE É A DEUSA DO AMOR! Devia ser verdade o que anunciava o cartaz a julgar pelo retrato que um desconhecido artista fizera dela. Sem dúvida, era perfeita, embora o seu ar sugestivo procedesse em grande parte do vestuário. Empurrou o guarda-vento e entrou. Lou Belle exibia-se no palco e nem uma invasão de apaches seria capaz de arrancar os espetadores daquele sítio. Era bonita e cantava bem. Nem as frases publicitárias nem o artista do retrato mentiam. Depois de ter tido a morte tão perto, sentia-se satisfeito contemplando a vitalidade que emanava daquele corpo de mulher. (Coleção Arizona, nº 19) A seguir:   A ameaça Desenlace Fatal    

PAS051. Um cavalheiro tímido

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Reclinado contra a bola que terminava o corrimão, contemplou o juvenil espetáculo. No bar, dois pares tomavam refrescos enquanto outros preferiam descansar nas cadeiras que havia em volta da pista de baile. Junto a uma janela identificou Virgínia e sem hesitar, como guiado pelo instinto, dirigiu-se a ela, abrindo caminho entre os pares que dançavam. Ao sentir passos atrás de si, ela pegou na canastra de flores que tinha no parapeito da janela e voltou-se… para deparar com o amplo e pouco amargo sorriso de Edgar, que se inclinou cortês na sua frente. - Concede-me esta dança, menina Evans? Ela recusou suavemente. - Sinto muito, mas não danço. - Compreendo. Como fui tão idiota para supor que não tivesse par? Só a sua recusa em dançar podia manter afastados os seus admiradores. Perdoe-me. Voltou-se para se retirar. Estava cansado e demasiado preocupado para perder tempo em… - Senhor Byron. A voz dela arrancou-o aos seus pensamentos, fazendo-o dar meia volta com vivacidade. - Não acha que é

PAS050. Reflexões em tempo de guerra

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A guerra estava longe de Big Spring. Mas mesmo assim, chegavam ali os últimos abalos com que o terrível monstro sacudia os recantos mais afastados do sacrificado Sul. As mulheres caminhavam apressadas pelas ruas e quando se encontravam duas amigas, cochichavam entre si as notícias recebidas de seus filhos que lutavam na Virgínia, Carolina ou na Geórgia. Estas notícias traziam sempre a tristeza a todos os rostos, pois embora no ano de 1862 a Confederação tivesse ainda a iniciativa dos combates, muitos rapagões louros, morenos, altos ou atarracados, fertilizavam com o seu sangue as cálidas terras do Sul. Mesmo com a Vitória, a Morte é sempre terrível. Big Spring perdera grande parte do bulício que a caracterizava. As crianças e os velhos enchiam as largas e longas ruas, outrora sempre agitadas por alegres galopadas, risos, chalaças e algum tiro uma vez por outra.  Agora quase sempre reinava o silêncio. E esse silêncio pressagiava em muitos corações que, uma vez terminada a guerra, nem tu

ARZ019. Um entre mil

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(Coleção Arizona, nº 19)     Passagens: Reflexões em tempo de Guerra Um cavalheiro tímido Lou Belle A ameaça Desenlace Fatal  

ARZ018. Ouro e Chumbo

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(Coleção Arizona, nº 18)

ARZ017. Fumo, chumbo e morte

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(Coleção Arizona, nº 17)

ARZ016. Mãos Criminosas

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(Coleção Arizona, nº 16)

PAS049. Beijo da Morte

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Consuelo Fajardo colocou as suas botas sobre a rocha e meteu os pés na água do límpido charco. Avançou dois passos levantando a saia, quando a água atingiu os joelhos. Olhando por cima da rocha, certificou-se de que Syd Jones não podia vê-la. Dissera-lhe que desejava só uns minutos para se «refrescar». Calculou que sentando-se podia tomar um banho completo, visto que em volta do manancial havia matagais e não podiam vê-la da estrada nem do arvoredo, entre o qual o vaqueiro prendera os cavalos. Voltou a sair da água para tirar o colete que pôs junto das botas. Estava desabotoando a blusa quando, reprimindo uma exclamação de desgosto, olhou fixamente para Syd Jones. O vaqueiro, contornando as rochas, parou a dois passos. A sua voz, enrouquecida, suplicava: - Eu posso fazer-te esquecer qualquer amor passado, Chelo. Por ti, estou disposto a tudo. Ela tentou afastar o perigo, gracejando: - Trabalharias, Syd? Vamos, não sejas criança, e continuemos a ser amigos como até agora… Syd Jones, imp

ARZ015. Os mortos não matam!

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(Coleção Arizona, nº15) Passagens: Beijo da Morte  

ARZ014. Fora da Lei

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(Coleção Arizona, nº14)

PAS046. Uma dádiva de Deus

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A porta voltou a abrir-se e no seu limiar apareceu Ruth Denning, vestindo um simples roupão azul, com os longos cabelos soltos sobre os ombros e com o braço direito ao peito. A rapariga deteve-se, olhando-o e as suas faces coloriram-se, ao deparar-se-lhe o seu olhar. Os seus olhos pareciam maiores e infinitamente mais doces, sombreados como estavam por profundas olheiras. Quanto a Kendall contemplava-a extasiado, dizendo, para si próprio, que aquela rapariga era a mais gloriosa dádiva que Deus lhe proporcionara na sua agitada existência e que não tinha direito a ela, não a merecia. Em seguida, Ruth avançou até à borda do leito e sorriu-lhe timidamente. Ele estendeu-lhe a mão direita e ela pôs-lhe em cima uma das suas mãos, estremecendo quando Kendall a apertou. Fez-se um silêncio que a voz rouca e emotiva dele interrompeu: - Acabam de me dizer o que Wingate e Griffith lhes vão dar… Vais aceitar? - Nada nos ficou. A mamã diz que pode ser que o façamos… -Devem fazê-lo. Com isso repararão