O xerife empunhou a arma, mas nem sequer se chegou a servir dela. O mascarado, como se compreendesse as suas intenções e conhecesse a sua ótima pontaria, acabara de se encobrir com um acidente de terreno. E a perseguição continuou implacável, assinalada pelas grossas nuvens de poeira que se erguiam no ar e também pelo bater cadenciado doa cascos dos cavalos no solo. O mascarado jogava numa partida de sorte. Sabia perfeitamente que, se se deixasse apanhar, nem sequer teria tempo para respirar… Por isso, facilitava o galope do animal. Auxiliando-lhe os movimentos rítmicos do corpo, ora se sentando, ora se levantando. Cavalgavam, agora, em plena planície, por um caminho enroscado entre ervas. O xerife e os companheiros aumentavam de esforços, e a esperança de caçar o fugitivo, dava-lhes energias novas. A planície passara. Perseguido e perseguidores entraram num amplo vale, que todos conheciam pelo nome de «Vale dos Trovões». Ali, por o solo ser empedrado, as montadas tinham mais dificulda