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Mostrando postagens de novembro, 2014

COL030. Terry, o rápido

(Coleção Colorado, nº30). Capa e texto indisponíveis

COL029. Apenas um pistpleiro

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(Coleção Colorado, nº29)   Joe Mogar é sempre um autor que nos faz surgir mulheres cheias de beleza e valentia capazes de abaterem o mais rápido dos pistoleiros. Será este o caso?

COL028. Chuva de chumbo no vale

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(Coleção Colorado, nº28) Um político procura um seu antigo sócio, depois de lhe ter chegado aos ouvidos que este se dedicava a um conjunto de negócios que prejudicavam os que viviam na região. Foi o que bastou para o político aparecer morto. Mas isso não trouxe a paz ao vale que se converteu num local cheio de chumbo.

COL027. Chantagem com amorte

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  (Coleção Colorado, nº 27)

COL026. Um ciclone de saias

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(Coleção Colorado, nº26)

COL025. Forte Diabo

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  (Coleção Colorado, nº 25)

COL024. O destino de um jogador

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  (Coleção Colorado, nº24)

COL023. Oiro escondido

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  (Coleção Colorado, nº 23)

COL022. Vida ou morte

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(Coleção Colorado, nº22)

COL021. A patrulha de combate

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  (Coleção Colorado, nº 21)

PAS404. O primeiro dia da vida de um pastor

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Encontrou as ovelhas mais sossegadas e dóceis do que na vespera. Tirou o rebanho do desfiladeiro como lhe dissera Todd e conduziu as reses para uma meseta acidentada e coberta de relva, atravessada por numerosos barrancos e bosques pinheiros. Começou assim o primeiro dia de pastor de Hebert. A tarde estava coberto de pó e cansadíssimo que mal comeu e deixou-se cair no leito de caruma que arranjara. Quando acordou de manha as suas mantas estavam húmidas e cobertas de geada. Levantou-se, desentorpeceu os músculos e afastou-se para ir buscar lenha e acender a fogueira. Mais tarde, enquanto tomava o pequeno-almoço junto da fogueira, Herbert Garner pensou admirado na profunda mudança que se dera na sua vida. Realmente, só tinha uns restos do antigo médico afogado em trabalho, em preocupações que fora em Nova Yorque. Riu-se imaginando o assombro de alguns do seus amigos da cidade se o vissem por um buraco. Sim, a sua vida mudara muito, e o mais surpreendente nesta mudança era a falta total d

PAS403. Sinais de traição

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— Com mil raios— rugiu Hecht, tirando o «sombrero» e atirando-o ao chão. — Você enlouqueceu? Você nao pode empregar todos os que vierem pedir-lhe trabalho! Quer-se arruinar? E que trabalho lhes vai dar? — Vamos inventar um trabalho qualquer. — Meu Deus, você está mais doido do que eu pensava! — Já disse isso há bocadinho. Está bem. Se sou um louco, devo portar-me como um louco, nao acha? — Oh! Oh! — gemeu Hecht, puxando pelos cabelos, e virando-lhe bruscamente as costas, afastou--se e entrou em casa. — Podem ficar, amigos — disse Bert aos mexicanos em inglês. Mas os mexicanos perceberam-no perfeitamente a julgar pela alegria de que deram mostras. Dentro de casa, Clifford encontrou Grace que punha a mesa para o almoço. — Viu isto? — exclamou Clifford. — Pelos vistos, Garner tenciona tornar isto um asilo para mexicanos pobres e crianças. Não sei como o poderei convencer, Grace. Você não tem a menor influência no seu marido? Nao o podia fazer compreender que se McKeever voltar aqui pegará

PAS402. O médico e a serviçal

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Grace apareceu e disse - Senhor Garner. Está aqui um homem ferido que precisa de si com urgência Bert largou o livro, soltando uma praga. Grace tinha desaparecido, sem lhe dar tempo a responder e Clifford observou interessado, as reações de Garner. Era curioso, muito curioso mesmo, que a esposa desse ao marido o respeitoso título de «senhor», da mesma maneira que Herbert se dirigia a ela, com a autoridade de um patrão, para com uma criada com muitos anos de casa. — Está i visto que nao há maneira de uma pessoa estar tranquila, nem sequer no deserto, onde nao devia haver ninguém a nao ser as serpentes cascavéis — murmurou Bert, levantando-se. Clifford viu-o desaparecer pela porta da cozinha. Simpatizava com ele. Admirava-o pela sua aguda e clarividente inteligência. Gostava de observar o seu tom grave e repousado, os seus ares de grande senhor. Devia estar bastante doente, a julgar pela pálida transparência da sua tez, os pómulos salientes e o seu queixo proeminente. E nao devia ter ain

PAS401. Formas de gratidão

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O dinheiro era uma coisa péssima na profissão de Garner. Quando um paciente lhe pagava em moeda, automaticamente desligava-se todo do sentimento de gratidão para com o médico que o tinha curado. Outra coisa muito diferente acontecia quando o paciente era tão pobre que nao podia pagar os serviços do médico. Nessa altura, o enfermo restabelecido sentia-se devedor para com o seu benfeitor de um tipo de divida que nunca chegaria a um saldo completo: a gratidão. Foi isso que aconteceu a Garner com os mexicanos de Triangle. Como nenhum tinha dinheiro, pagavam-lhe os seus serviços, enchendo-lhe a casa de frangos, ovos e toda a espécie de legumes que cultivavam nas suas hortas. Cedo se tornou uma figura popular em Triangle, sobretudo entre os mexicanos. Em compensação nada disso sucedeu com os brancos que Garner teve que tratar. Também era verdade que Garner nunca tinha aspiração a ganhar a confiança e a amizade dos habitantes brancos de Triangle, ate porque, poucas ocasiões tinha tido para is

PAS400. Caminhada para uma região desértica

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Estendido num colchão, no fundo da carreta, Bert Garner só conseguia ver, através da abertura do toldo, os penhascos avermelhados das montanhas que avançavam sobre o desfiladeiro, com alguns pinheiros tortos, destacando-se na profundidade do céu azul, a beira do abismo. Naquela manhã, Bert tinha visto a inquietante silhueta de um cavaleiro índio contemplando-os com uma imobilidade de pedra do cimo de um rochedo. — Não tenhas receio — tinha dito Rainbow, o condutor da carreta onde Bert viajava. — Os índios estão tranquilos, depois da última tareia que o Exercito lhes pregou. Bert voltou a deitar-se sobre o colchão. O ar estava extremamente quente e tao abafado que ele tinha que recorrer, com frequência, ao cantil que tinha pendurado sobre a sua cabeça. Os vaivéns da carreta, sobre o terreno, acidentado e desigual, faziam oscilar o cantil como um pendulo e quando não tinha outra coisa que contemplar, Bert ficava a ver o seu movimento, ate acabar, invariavelmente por adormecer. A sede faz

EXTRA002. Terra para lutar

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Um médico, Bert Garner, parte para a cidade de Triangle Town no Arizona, com o objetivo de procurar melhores ares e condições para menor sofrimento, já que tem um diagnóstico de tuberculose e as perspetivas sobre a sua vida são as piores. É acompanhado pela esposa, Grace, com a qual celebrou um estranho contrato: ela assisti-lo-á na fase final da sua vida e será herdeira universal dos seus bens. A caminhada vem a introduzir alguns grãos de areia na relação do casal, já que, perto do objetivo encontram um homem ferido a quem Bert e Grace prestam assistência, levando-o para a futura residência. A narrativa de George H. White começa a fazer-nos sentir a formação de um triângulo amoroso e um processo de recuperação de Bert suportado no clima local, na excelente relação com alguns dos habitantes e até nas novas condições de vida. O médico, que nada conhecia daquela vida, para além do exercício de medicina, levanta e conserta cercas, aprende a disparar, é pastor de ovelhas e ganha um ânimo c

CLT030. O preço de um valente

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(Coleção Colt, nº 30)

CLT029. O regresso do perseguido

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(Coleção Colt, nº 29)

CLT028. Dallas, 1890

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(Coleção Colt, nº 28)

PAS399. Beldade apaixonada por vagabundo

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Tinha a certeza que um terrível perigo a ameaçava. E não era só o medo que a fazia aborrecer, mas também pensar que não voltaria a ver a figura de Jim, porque, talvez o jovem tivesse abandonado a cidade. Começou a andar em direção da loja, ao passar pelo poste sentiu um desejo instintivo de o acariciar. Faltava pouco para chegar à loja, quando conteve um grito de alegria. Acabava de ver «Calamidade» Jim que vinha na sua direção, e parecia que não a tinha visto ainda, ou não prestava atenção à sua presença. Isto produziu-lhe uma grande contrariedade, fazendo morder os lábios de despeito. A figura do jovem dava a impressão de ter sofrido uma grande transformação, não sabendo o que era, pois a única coisa a mais eram os revólveres que levava no cinto; o resto da sua indumentária era idêntica, não levando lenço ao pescoço, e a camisa desabotoada. Sem dúvida, o seu rosto era diferente e já não tinha aquela expressão de indiferença, mas sim mostrava agora uma firmeza extraordinária. Sim, ago

PAS398. Uma utilidade para o vagabundo

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O sheriff saiu ao seu encontro, sorrindo afável. Conhecia a jovem desde garota, e tinha-lhe uma grande amizade. Perguntou-lhe: — A que devo a tua visita, Gladys? — A uma nojenta questão. — Suponho que não me vens participar outra notícia de roubo. Estes atuaram no rancho de Harry Radford. — Não, nesta questão não fomos prejudicados. A nojenta questão refere-se precisamente a Harry Radford. E explicou o que se tinha passado. O sheriff indignou--se perante a conduta do rancheiro, mas a jovem insistiu: — Peço-lhe que não diga nada a meu pai. Radford é um mau inimigo, o papá enfurecia-se e não quero que se defronte com ele. — Não te preocupes, pequena. Mas deves ter cuidado, pois, tu própria o disseste, Harry Radford é um mau inimigo. Nunca gostei desse homem apesar de se ter comportado até agora de forma impecável. — Não se alarme, sei defender-me. E deixou o revólver sobre a mesa. O sheriff examinou-o com um sarcástico sorriso e comentou: — Radford não me explicou isto. Tenho curiosidade

PAS397. No carro com o canalha

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-- Assisti à tareia que ele deu em Pete Kinton. Pode explicar-me o que faz um homem tão perigoso em Los Hoyos ? — Não o compreendo. — É muito simples. «Calamidade» Jim é um verdadeiro diabo a lutar e, durante mais de um ano permaneceu no povoado bebendo sem cessar, e parece que sempre bêbedo. Não vê nada de suspeito? — Não, só estranho. Mas conheci há muitos anos um tipo semelhante que tinha as mesmas características que «Calamidade» Jim e o seu afundamento moral devia-se a' um fracasso que teve. Estava convencido ter sido o causador da morte de vários homens. E esse pensamento jamais saía da sua mente, e atormentava-o sem cessar. — Não creio que esse seja o caso de «Calamidade Jim— negou Radford desdenhoso. — Que sabemos da identidade do chefe dessa quadrilha de ladrões? — Nada em absoluto. Deve ser um homem muito hábil. — Sobre isso não pode haver a menor dúvida, pois que demonstrou conhecer a fundo a sua profissão. Mas isso dá lugar a suspeitar de «Caridade» Jim. Não pode existi

PAS396. Ascenção e queda do vagabundo

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Durante dois dias Jim, «O Calamidade», andou pelo bosque. Agora não tinha necessidade de caçar, pois possuía carne suficiente para vários dias, mas aquele lugar acalmava-lhe os seus excitados nervos. Andar pelo bosque e tomar banho num pequeno riacho representava um sedativo para ele. Antes de regressar a Los Hoyos sentou-se numa pedra e acendeu um cigarro. Relembrou o motivo que o fez beber sem cessar. Aquilo passou-se dois anos atrás, e sem dúvida para ele parecia muito mais tempo. Nunca poderia esquecê-lo, era como um castigo que caíra sobre ele, e não obstante estava inocente. Não pôde fazer nada para o evitar. Encontrava-se então no Arizona, juntamente com o seu irmão Gene, trabalhando num rancho. Gene tinha três anos menos do que ele e considerava-o como um filho, tendo com ele toda a classe de cuidados. Celebrava-se um rodeo, vencendo ele as provas de tiro e de domar, e o seu triunfo, brilhantemente conseguido foi acolhido com alvoroço pelos vaqueiros da sua equipa, conseguindo

PAS395. Encontro de vagabundo com beldade em dificuldades

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Jim já se dirigia a uma taberna, quando se deteve e se apoiou a um poste, adotando uma das suas posições características. Acabava de ver chegar uma carruagem, e esta sobejamente conhecida, sendo talvez a única coisa porque mostrava interesse, embora tratasse de dissimular na perfeição. A ligeira carruagem deteve-se e uma bela jovem saltou para o alpendre. O olhar de Jim, «O Calamidade», estava fixo nela. Talvez nem ele mesmo dava conta do seu interesse; fazia-o de forma instintiva. Franziu o sobrolho, ao ver como um homem alto e corpulento se aproximava dela. Também Gladys Stone olhou preocupada a poderosa figura de Pete Kinton, o famoso pistoleiro que se aproximava dela, e isto nao lhe causava nenhuma alegria. Detestava aquele homem, pois sabia que nao vacilava em matar, abusando da sua habilidade com o Colt. Sempre disposto a provocar, fazendo alarde da sua potência física. A jovem tratou de desviar-se para o lado, mas Pete Kinton colocou-se na sua frente, inclinou-se ligeiramente, e

CLT027. Jim, "O calamidade"

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(Coleção Colt, nº 27)   Jim, "O Calamidade" tinha caído no mais desprezível dos vícios. A sua forte constituição evitava que se convertesse num farrapo humano, embora ninguém duvidasse que isso não tardaria a acontecer. Chegava à mais servil atitude a fim de conseguir um dólar para beber, embora nunca ninguém o visse pedir uma moeda. Realizava pequenos recados, pois jamais quis aceitar um emprego que os rancheiros dos arredores lhe tinham oferecido. Jim, "O Calamidade" vestia como um vulgar vaqueiro, embora no seu cinto não se visse arma alguma, coisa muito estranha naquelas regiões da fronteira... As palavras anteriores são narrativa de Orland Garr centrada nesta figura que um dia haveria de se transformar completamente na presença de uma jovem bonita e de um pistoleiro sem escrúpulos. É no entanto de salientar alguma facilidade do autor em fazer entrar e sair a personagem principal neste horrível vício. A história de Jim é a história dos seus encontros com Gladys

CLT026. "Matá-los-ei, bandidos"

(Coleção Colt, nº 26). Capa e texto indisponíveis

PAS394. Duelo mortal

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Jim guardou as suas armas c colocou-se no centro da porta do armazém. No outro lado, na Saloon Azul apareceu Rex Curtiz. Contemplaram-se durante um minuto e começaram a andar ao mesmo tempo, como se fossem movidos pela mesma máquina. Caminhavam lentamente com os braços caídos relaxando-os como se estivessem cansados. Ao, chegarem a beira do alpendre pararam. Os curiosos escondiam-se per toda a parte, assomando para a rua só a cabeça, julgando que o duelo se desenrolaria nas posições em que se encontravam os dois inimigos. Mas de repente viram que um deles, Jim Taylor, descia do alpendre. Rex Curtiz sorriu e desceu também. Entre os dois antagonistas havia uma distância de vinte jardas. Um passo mais! Outro!... O tempo pareceu parar. As aves ao chegar a rua soltavam agudos piares e retrocediam espavoridas como se notassem alguma coisa misteriosa, terrivelmente trágica, qui desabava sobre Wharton City. E era a Morte que estava suspensa, abrindo os seus braços para aprisionar uma vida. Dez

PAS393. Dupla recompensa

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— Porque faz tudo isto? Se o êxito lhe sorrir, temos que devolver o ouro. Se fracassa... — Talvez seja o meu temperamento. Tom e eu vimo-nos envolvidos amiudadas vezes em assuntos parecidos... Gostamos de sarilhos; é essa a resposta. Jeanne levantou-se dizendo: — Nao acredito. Ele sorriu e aproximou-se dela. — Tanto faz; mas gostaria de receber uma recompensa pelo meu sacrifício... — Que recompensa? Jim tomou-a nos bravos, atraindo-a a ele e beijou-a com loucura na boca. Ao separarem-se, ela murmurou: — Cobre agora o prémio do seu amigo... Jim voltou a beija-la, mas desta vez baixou as mãos agarrando-a pela cintura.

PAS392. O ouro dos confederados

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Contexto da passagem : Cleo não foi longe. Os dois amigos acabaram por a encontrar em Wharton City e ficaram a saber que o mapa era bem mais importante do que se julgaria.       As lágrimas voltaram de novo aos olhos da radiante dama. — Escute-me Jimmy— suplicou;— acreditar-me-á se lhe contar a história desse plano? Taylor avaliou a proposta durante meio minuto e disse: — Não prometo acreditá-la. Mas se quer perder o seu tempo nesse relato posso ouvi-la. Ela moveu afirmativamente a linda cabeça e murmurou num sussurro: — De acordo. — Antes de fazê-lo, uma pergunta. Quantas partes do plano tem em seu poder? — Só uma, a que tinha você. — Outra vez a começar? — Juro-lhe que unicamente possuo a de Elmer Tucney.  — E a de você? — Eu nunca tive nenhuma. Jim passou a mão pelo rosto e disse: — Creio que ficarei louco, Cleo. — Deixe que lhe conte tudo do princípio e compreenderá. — Está bem; comece, mas procure ser sincera naquilo que diga. Garanto-lhe que é a última oportunidade que lhe dou. —