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Mostrando postagens de dezembro, 2014

BUF079. Um «cow-boy» doutor em leis

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(Coleção Búfalo, nº 79)

BUF078. Encontro marcado com a morte

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(Coleção Búfalo, nº 78)       É o encontro  a que ninguém consegue escapar. Só que, no velho Oeste, por vezes, ocorria demasiado cedo. Neste caso, há a considerar a heroicidade de um homem que se sacrificou pelos companheiros.

BUF077. Vingança sem quartel

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(Coleção Búfalo, nº 77)     Butte era uma povoação dominada pelo medo a um rancheiro que se soubera rodear de pistoleiros para impor a sua lei e executar os roubos com que fazia crescer o seu património.   O próprio representante da lei, o velho xerife Leo, sabia que era melhor ignorar a atividade do bandido do que fazer-lhe frente e morrer calçado. A Butte chegou precisamente o jovem Creig. Acompanhavam-no quinze anos de desejos de vingança e a esperança de chegar ao local onde esta se poderia consumar. Os pais de Creig tinham sido assassinados por Goodman e a sua quadrilha que, para além disso, tinham raptado a sua irmãzita. O livro de Tarif é assim a narrativa da vingança de Creig e da regeneração do povo cobarde de Butte que pegou em armas contra os bandidos quando se sentiu acompanhado por ele. E, tal como diz o título, foi uma vingança sem quartel. Um a um os bandidos caíram às mãos de Creig. A capa, excelente, quase faz lembrar um filme com Gary Cooper e alguma bela estrela da d

PAS417. Cobarde!

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A escuridão, era completa. Phil cavalgou toda a noite sem parar. Chegou à cidade ao amanhecer. Foi direito à casa grande de Ben. Desatou o corpo do irmão, tirou-o de cima do cavalo, pô-lo aos ombros e subiu as escadas. A porta da casa estava fechada, mas Phil abriu-a, com um pontapé e entrou no vestíbulo. Com muito cuidado pôs o corpo no chão e esperou. Uma porta do fundo abriu-se e apareceu Ben. Deteve-se ante o estranho, espetáculo. Viu o corpo de Frankie e olhou para Phil que continuava em pé, observando-o tranquilamente. Desde o primeiro instante, Ben compreendeu que a sua vida estava em perigo. — Tentou trazer-me aqui e matei-o — explicou. Phil sem afastar os olhos do juiz. — Porquê? É terrível o que fizeste — gritou Ben em tom que pretendia ser amável — Sim, é terrível! E você vai fazer-lhe companhia — disse PhiI, tirando o revólver do coldre. — Não! Espera um momento — implorou Ben, suplicante. — A culpa não é minha! Eu... — Eu não sou Frankie! Não vim aqui para falar. — Tem cal

PAS416. O último passeio a cavalo

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Era quase noite quando Frankie abandonou a cidade à procura de Phil. Cavalgou toda a noite através da planície extensa, em direção ao norte, pois calculou que seu irmão voltaria para casa. Encontrou-o no dia seguinte. Viu-o de longe, sentado à sombra de uma árvore, com a cabeça entre as mãos, absorto. Apeou-se do cavalo e, levando-o pela rédea, foi-se aproximando do rapaz. — Foste um cobarde, Phil — disse Frankie já perto dele. Phil levantou a cabeça e olhou-o, como que idiotizado. — Como pudeste acusar Adam para te salvares a ti? — Custou-me muito, mas fi-lo. — Porque és um cobarde! Também o índio, como tu, tinha gosto pela vida. Cumpriu-se uma injustiça, mas tu não quiseste ser a vítima dela e descarregaste toda a tua responsabilidade sobre Adam. — Já tudo está acabado! — volveu o rapaz. — Toda a tua vida sentirás o remorso da tua cobardia. — Deixa-me, Frankie! Vim para aqui para estar só. — Deves reparar a tua cobardia, voltando, à cidade e pedindo ao juiz Justiça pela sua precipita

PAS415. Execução

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Frankie cavalgava a toda a brida a caminho da cidade. Tinha decidido ir a Saryvillla e correr a mesma sorte do índio e do seu irmão. Tinha de comunicar também ao sacerdote Griver a notícia da mudança da reserva índia antes que fosse demasiado tarde, Quando chegou aos arrabaldes da cidade, pressentiu que algo de anormal se passava. Não viu ninguém. Esporeou o cavalo, obrigando-o a correr ainda mais. Um pressentimento estranho apoderava-se dele. Quando se aproximava dia praça, ouviu o rumor de grande multidão. Um medo indescritível percorreu todo o seu corpo. Esporeou mais uma vez o cavalo. Dobrou a esquina da rua principal e viu o que tanto temia. A população inteira dia cidade estava reunida à porta do ferrador. No centro, de pé, mais alto que os presentes, viu Adam com as mãos atadas. Vários homens tinham acabado de colocar a corda na trave do estábulo, e ajustavam-na paira que não escorregasse. Frankie deteve a sua montada e gritou: — Adam! O índio levantou as mãos para o saudar. Fra

BUF076. Cobarde!

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(Coleção Búfalo, nº 76)     Frankie Lewis decidiu sair de sua casa no Nebraska e partir à aventura para Oeste, pensando enriquecer na Califórnia. Na despedia, o pai entregou-lhe algum dinheiro para as primeiras dificuldades. Frankie estava longe de pensar que o irmão, Phil, lhe seguiria as pisadas com a diferença de roubar ao pai uma quantia igual à que este lhe tinha dado. Na sua caminhada para Oeste, tornaram-se amigos de um índio, Adam, que se dedicava a lutas organizadas e suportadas em apostas, mas, num momento negro num bar, uma monumental cena de pancadaria terminou com a morte dum ajudante do xerife. Frankie conseguiu escapar e Adam e Phil foram presos e preparou-se o seu julgamento por assassínio, embora muita gente sustentasse que o desacato no bar tivesse levado morte daquele por acidente. Acontece que o juiz estava interessado em expulsar os índios de uma reserva às portas da cidade para lhes ficar com as terras, e a prisão do índio deu-lhe um pretexto para consumar a sua e

BUF075. O vale das aparições

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(Coleção Búfalo, nº 75)   Uma mulher com poderes estranhos assombrava aquele vale, do qual o próprio Sol parecia desviar-se, e todos os que lá viviam. Até que um dia lá chegou alguém disposto a assumir o que lhe coubera por herança. J. Salgado é um autor com um livro publicado em Portugal. Este... o qual não deixa de ser estranho já que apresenta tradutor e a capa é assinada por Carlos Alberto. São as dificuldades já apresentadas pela APR ao falarmos na Coleção Arizona. Cortado o vínculo com a Brugera, esta editora procura os seus livros na Toray, na editora Mateu e na prata local.    

BUF074. O falso rancheiro

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(Coleção Búfalo, nº 74)   Dois agentes federais procuram um indivíduo responsável pela morte de um rancheiro com o objectivo de o roubar. Na mesma altura a filha do rancheiro desapareceu. A sua pesquisa leva-os até uma povoação, não muito afastada de Abilene onde começam a surgir fenómenos como assassínios e roubo de gado durante o transporte. Uma jovem rancheira vê-se na contingência de perder os seus bens devido a uma hipoteca que pesa sobre os mesmos e à incapacidade de realizar a venda do gado. Mas a ação dos federais vai transformar todo este ambiente e um falso rancheiro acaba por ser responsabilizado por crimes anteriores e pelos que assolam a povoação. Este livo de J.A.Tarif é de agradável leitura, um fresco com bons ingredientes das novelas do Oeste.

BUF073. Os vigilantes

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(Coleção Búfalo, nº 73)   Parecia uma povoação pacífica e organizada, mas o xerife, o ricalhaço e o irmão da jovem que lhe vendera o rancho faziam parte de uma quadrilha que assaltava os mineiros e roubava o gado. Alguns moradores, secretamente, formaram um grupo de resistência a esta canalha que designaram por "Vigilantes". É neste contexto que chega à cidade a personagem central desta novela, homem valente e hábil com as armas. A oposição de uma mulher e de um facínora pouco significaram contra a sua vontade e finalmente acabou por se estabelecer no rancho de que tanto gostara. Pat Donovan, com apenas duas obras registadas em Portugal, ambas na Colecção Búfalo, evidencia qualidades excelentes para a elaboração deste tipo de novelas. A capa, não assinada, mostra um aspecto de ataque a um rancho com um homem a ser atingido por disparos.

PAS414. Adeus, amigos! Daqui a um mês em Escanaba

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— Que se passa? — perguntou secamente. — Buck, estás metido num sarilho — disse Romaine, sem mais palavras. — Levantaram um auto contra ti por teres matado Colwer. — Isso nao pode ser! — exclamou Buck, desconcertado, — Havia muitos homens no bar. Todos viram o que aconteceu. Todos sabem que o matei em defesa legítima. — É verdade; mas o velho Curty comprou uns  poucos e juraram que te viram puxar a pistola primeiro e procurar a disputa ,deliberadamente, com a intenção clara de assassinar Colwer. Dizem qua este só disparou para se defender. — Isso é mentira! — protestou Buck. — Não podem dizer uma coisa dessas!  — O mesmo disse eu a Romaine quando me veio buscar — interveio, irritado, Mc Leed. — Afirma ele que até te podem prender. — É verdade — concordou Romaine. — Curty é quem faz a Lei na cidade. Suponho que pessoalmente pouco lhe deve importar a morte de Colwer. Mas era um dos seas homens e, alem disso, importante. Há anos que o velho procura consolidar o mito de que a Companhia é i

PAS413. Tecido comprometedor

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Foi pela rua abaixo e penetrou em casa do alfaiate Darley. Nunca tinha comprado nada ali. Sempre solucionara os seus problemas de vestir no armazém geral de Jamestown. Darley era o único alfaiate da cidade e tinha fama.  — Em que posso servi-lo? — perguntou, ao vê-lo entrar. — Queria que me fizesse umas calças, se encontrar alguma coisa que me agrade — replicou o rancheiro. — De acordo. Tenho umas fazendas caras, mas muito bonitas... Vou mostrar-lhas. Buck olhou para cima do balcão para as peças que estavam expostas, à procura de alguma que fosse igual ao pedaço de fazenda que tinha no bolso (e que tinha retirado da boca do cão «Ting» quando este fora morto. Por fim, deu com ela e afastou-a num gesto de repugnância. — É demasiado gritante. Isso não é para mim, mas sim para um menino da moda — disse. — Não será fácil desfazer-se dela. — Pois não! Race Colwer esteve aqui há três semanas. Fez um fato completo que lhe agradou muito.  Com que então, tinha sido Colwer! Buck saiu sem ter enco

PAS412. Tragédia depois ds debulha

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Uma grande multidão acorreu à festa da debulha. Era divertido ouvir o martelar e o ruído das serras. A mulher de Hanks e as suas duas filhas mais velhas iam e vinham da cozinha, trazendo diversos manjares. Abundavam os frangos assados, os biscoitos e o vinho. Quando Hanks ordenou que parasse o trabalho, era meio-dia e a mesa estava cheia de iguarias e de guloseimas. Durante uma hora esqueceram-se das complicações e pesadelos daqueles dias. Como de costume em tais reuniões, Glen bebeu demasiado, coisa rara num homem do seu temperamento. Nunca se excedia quando estava alegre. Transformava-se num pacífico palhaço que fazia rir toda a gente. — Não o deixem subir para o telhado — disse Buck, quando voltaram ao trabalho. — Que fique em terra firme e que se limite a colaborar no que puder. Terminou-se o telhado ao meio da tarde. O resto foi rápido. Por volta das cinco, o celeiro estava pronto. Então, novamente foram convidados a comer e a beber antes de irem para suas casas. O bom humor e a f

PAS411. Proposta inaceitável

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«Ting» começou a ladrar. — Vem aí alguém — disse o velho Shonts. Não tinha nenhum motivo para se inquietar; no entanto, não estava tranquilo. A seu filho acontecia o mesmo. Levantou-se da mesa e assomou-se à porta. Viu aproximar-se um homem, montado num cavalo, a galope. — É Colwer — murmurou. — E traz consigo quatro dos seus homens. Na esplanada que se abria entre a casa e a alameda havia um jardim. Era muito grande. Os cavaleiros avançaram de frente com a intenção manifesta de pisarem as plantas e os canteiros de verdura que o pai de Buck tratava com tanto gosto. O velho saiu para fora de casa, com o rosto, lívido de fúria, e deitou a mão à espingarda para jogar pelo, seguro: — É melhor que saiam já do jardim — avisou-os. Tinha fama de pôr a bala onde pusesse o olho e Colwer sabia-o. Dominou o seu cavalo e afastou-o do caminho proibido. Os seus homens seguiram-lhe o exemplo. Chegaram a casa e detiveram-se com o mesmo ar arrogante, como se fossem os donos de tudo aquilo. Colwer desmon

PAS410. Encontro pouco recomendável

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Pela meia tarde, Buck ia a caminho de regresso. Ia tão absorto nos seus pensamentos que afrouxou as rédeas e deixou que as mulas seguissem à sua vontade. Conheciam o trajeto tão bem como ele. O rio tinha muitas zonas de areia movediça. Para evitar acidentes, os lugares transitáveis estavam marcados com estacas de ambos os lados. A carruagem meteu-se por entre estas. De repente, as mulas caíram e o carro afundou-se até um palmo por cima das rodas. Buck voltou à realidade, consciente de que se encontrava em terra pantanosa. Puxou freneticamente as rédeas para sair do perigo. Era inútil. Os animais não encontravam terra firme debaixo das ferraduras. Tinha ouvido tantas histórias de desaparecidos naqueles sítios... Sabia que se não conseguia uma ajuda rápida, perderia o carro e as mulas. Ele não estava em perigo. Podia sair a nado. Não se preocupou a perguntar quem era o culpado daquilo. Só lhe interessava salvar-se e, se possível fosse, os animais e o carro. Alcançou a margem a nado e agu

BUF072. Entrega-te, Buck

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(Coleção Búfalo, nº 72)   Buck e um conjunto de vaqueiros e pequenos rancheiros reuniam-se frequentes vezes para discutir os problemas que os afetavam e onde se destacava a falta de financiamento para a atividade e as pressões recebidas provenientes do banqueiro Curty para a venda das suas terras. Perante a nega destes homens, o banqueiro não desistia e um dia enviou o seu homem de confiança, Cowler, acompanhado de vários pistoleiros ao rancho de Buck com uma proposta de compra que o rapaz recusou. Algum tempo depois, no regresso a casa este encontrou o cão e o seu pai mortos e uma pista quanto ao assassino que concluiu ser aquele lacaio de Curty. Preparou-lhe uma armadilha e acabou por o abater num duelo honesto, mas o banqueiro conseguiu comprar testemunhas que o incriminaram. Começou então a longa fuga de Buck que veio a descobrir uma aptidão invulgar, desenvolvendo-a num local pouco agradável, a prisão, e, mais tarde, reencontrando a sua noiva depois de um percurso atribulado.

PAS409. Um homem marcado diz adeus

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Eram três horas. E quem não dormia a sesta ou a borracheira estava abrigado no fresco interior das casas. Um vento quente como o fogo varria a pulverulenta rua principal, erguendo redemoinhos de pó. Tinham sido retirados os cadáveres que esperavam a hora do enterro na casa do antigo médico. Os enforcados dependurados continuavam. Um ou outro cão vadio caminhava à procura de uma sombra melhor. O armazém encontrava-se com todas as portas e janelas abertas e com muitos géneros espalhados pelo passeio e pela rua. A maior parte tinha sido sequestrada em proveito próprio, no uso do direito do vencedor. Gordon, o dono da cavalariça, dormitava sentado numa velha cadeira debaixo do alpendre. Estava satisfeito. Os acontecimentos tinham acabado em bem para a cidade e para os seus habitantes honrados e pacíficos, graças à atuação desse homem extraordinário chamado Lee Yancev. Podia ser um proscrito, um foragido… Mas o dono da cavalariça sabia que em Westcliffe nunca lhe faltariam amigos, fizesse d

PAS408. Uma presa na cave

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— Faça os planos que quiser, Radison. Todos lhe sairão errados, tal como o de utilizar Kane para assassinar meu pai, provocando a catástrofe. Lee Yancey é uma peça demasiado grande para os seus enredos. E há-de matá-lo a si. Os olhos de Radison tornaram-se mais pequenos e a voz fez-se mais suave: — Está muita segura a respeito desse Yancey. Não se dará o caso de existir entre os dois algo mais do que um conhecimento recente? Gostava de saber como ele aqui apareceu com as botas de Jim Kane. As faces de Reina ficaram encarnadas, mas aguentou impávida o olhar do bandido. — Pergunte-lhe a ele, se é homem — desafiou ela: — Quanto ao que há entre nós dois não é assunto lhe diga respeito. — É mais um motivo para que eu o mate. — Só se for pelas costas... — Os lobos matam-se de qualquer maneira. A rapariga ia a responder quando se ouviu a voz do pistoleiro que a surpreendera: — Radison, aí vêm eles. Os três homens trocaram um olhar sombrio. Radison fez um gesto imperioso com a cabeça e o médic

PAS407. O homem a quem não interessava morrer ou viver

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Os vaqueiros dos ranchos pareciam ter-se congregado no «Gamblers» quando Lee e os ganadeiros passaram para o salão. Mas não havia algazarra. Os mortos tinham sido retirados e os homens bebiam ou falavam em voz normal. Oitenta pares de olhos hostis e curiosos seguiram Lee enquanto se encaminhava para a porta de saída. Colding estava atrás do balcão, pálido e impassível. Os dois homens altos que tinham interferido em defesa de Lee já ali não se encontravam. Reina foi atrás de Yancey, sem fazer caso do gesto do pai. Ao chegar à porta Lee voltou-se para ela. — Aonde vai? — Se sair consigo, não se atrevem a disparar. — Isso é o que lhe parece. Não quero sobrecarregai a minha consciência com a sua morte. Fique aqui. Maxwell levantou a voz: — Bert, Rawhide, Crane, Holly. Vão até à rua e vejam se há novidade. Os quatro, homens obedeceram em silêncio, olhando de soslaio para Lee. Os outros escutavam atentamente o que se passava. — Não era necessário, Maxwell — disse Lee dispondo-se para sair. —

PAS406. Em defesa de uma mulher

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Rindo-se fortemente, os dois homens encaminharam-se para o armazém. A sua confiança e sentido de segurança eram evidentes. Nem se tinham incomodado a olhar para Yancey. Este acabou de enrolar o cigarro e acendeu-o calmamente, dando uma boa fumaça e dirigindo-se para o armazém. Dez metros antes de chegar à porta já ouvia vozes encolerizadas. Era a de Winfield a que se escutava mais facilmente. — Vocês não passam de uns malditos pistoleiro Mas a mim não conseguem abalar-me. — Você está a falar muito alto, Winfield, porque tem a sua filha a seu lado. — Era Clem quem falava. — Mas se é homem saia para a rua a fim de resolver esta questão. — Não trago revólver... — Isso arranja-se já. Jack, empresta-lhe um dos seus. — Não vás, pai — atalhou a filha. — Maxwell enviou estes dois matadores para te assassinarem, mas não se sairão com a sua... Clem atalhou insolentemente: — Ouça, rapariga. Não me agradam os insultos. Se for preciso dar-lhe uma bofetada para o cobarde do seu pai se portar como um

PAS405. Não mais haverá descanso para quem calçar as botas do morto

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— Lamento, amigo, — disse para o cadáver — mas tu já chegaste ao fim do caminho e eu quero prolongar o meu até poder. De modo que vou calçar as tuas botas. Vestiu depois, uma a uma, todas as peças do vestuário do morto, ajustando o cinturão. E depois vestiu-o com as suas. Assentavam-lhe bastante bem e enganariam o mais desconfiado depois dos abutres completarem a obra. Colocou o cadáver tal e qual o encontrara e passou quase meia hora a apagar cuidadosamente todos os vestígios da sua presença. Depois, foi aos cavalos, desatou-os e montou naquele que pertencia ao desconhecido, deixando o seu em liberdade. O animal estava tão cansado que não ia sair do local encharcado e com erva. Ali o encontrariam os seus perseguidores, a quem calculava levar oito a dez horas de vantagem. Chegariam ao anoitecer e nessa altura já os abutres teriam deixado sem carne a cabeça do morto... Esporeou o cavalo. Era um baio nervoso, com uma bonita cabeça. Valia a pena conservá-lo. Pouco depois de se afastar olh

BUF071. Ratoeira mortal

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Coleção Búfalo, nº 70)   Lee Yancey era um jovem proscrito, vítima das sequelas da guerra civil e da vingança dos vencedores contra os que apoiaram o Sul. Muito jovem foi desapossado da sua terra e, vingando-se, condenado a pesada pena de prisão. Após ter morto o ladrão dos seus bens, fugiu, praticou vários assaltos e o autor vai encontra-lo a caminho de Westcliff, uma povoação cuja paz assentava sobre um barril de pólvora devido à inimizade entre granadeiros e mineiros explorada por algumas personalidades com menos escrúpulos. Na sua fuga incessante, Lee depara com um morto portador de uma carta de apresentação naquela cidade e resolve tomar a sua identidade para assim enganar os rurais que o perseguiam. Mas não tardou a perceber que se metera numa ratoeira com todas as caraterísticas para se tornar mortal. Este livro de Cliff Bradley é um pouco mais maçudo que o habitual neste autor e é com dificuldade que se descobrem algumas passagens dignas de registo. A capa, não assinada, é apre

KNS029. A dama do "Colt Frontier"

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  (Coleção Kansas, nº29)

KNS028. Os dois Jimmy Benton

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  (Coleção Kansas, nº28)

KNS027. O destino marca uma rota

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  (Coleção Kansas, nº27)

KNS026. O quinto homem

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(Coleção Kansas, nº26)

KNS025. Um homem do Oeste

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  (Coleção Kansas, nº25)

KNS024. Um «Gun-man» bom

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(Coleção Kansas, nº24)

KNS023. Marcados!...

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  (Coleção Kansas, nº23)

KNS022. Peles-vermelhas do Nebraska

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  (Coleção Kansas, nº22)

KNS021. Caçador de bandidos

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(Coleção Kansas, nº21)