Era quase noite quando Frankie abandonou a cidade à procura de Phil. Cavalgou toda a noite através da planície extensa, em direção ao norte, pois calculou que seu irmão voltaria para casa. Encontrou-o no dia seguinte. Viu-o de longe, sentado à sombra de uma árvore, com a cabeça entre as mãos, absorto. Apeou-se do cavalo e, levando-o pela rédea, foi-se aproximando do rapaz. — Foste um cobarde, Phil — disse Frankie já perto dele. Phil levantou a cabeça e olhou-o, como que idiotizado. — Como pudeste acusar Adam para te salvares a ti? — Custou-me muito, mas fi-lo. — Porque és um cobarde! Também o índio, como tu, tinha gosto pela vida. Cumpriu-se uma injustiça, mas tu não quiseste ser a vítima dela e descarregaste toda a tua responsabilidade sobre Adam. — Já tudo está acabado! — volveu o rapaz. — Toda a tua vida sentirás o remorso da tua cobardia. — Deixa-me, Frankie! Vim para aqui para estar só. — Deves reparar a tua cobardia, voltando, à cidade e pedindo ao juiz Justiça pela sua precipita