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Mostrando postagens de agosto, 2016

BIS112. Dois homens de Carson City

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(Coleção Bisonte, nº 112)

PAS668. Reabilitação

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Depois que a calma, ou coisa parecida, se restabeleceu no rancho Ensenada, Wilmore insistiu repetidas vezes com Ramirez para que os acompanhasse a Erva Boa, que era o ponto a que se destinava. O rapaz recusou-se obstinadamente, sem esclarecer a causa da negativa, pois não queria, agora que ficava livre da, esteira da sua história de aventuras, voltar a comprometer-se aos olhos do seu novo amigo, ainda que fosse por um incidente de que não era responsável. — Não insistas, papá — interveio Luísa, despeitada, interpretando a atitude de Ramirez como coisa pessoal. — Ele sabe o que faz. Se não quer vir connosco, lá terá as suas razões. O rapaz mordeu os lábios. Luísa voltou a cabeça, e Wilmore, que não era alheio à corrente de simpatia que unia os dois jovens, sorriu levemente. — De acordo, Ramirez, mas já sabe que tem aqui um amigo, que fará por si tudo quanto seja possível, sempre que dependa de mim, claro. Há coisas que... Olhou Villarreal e Nacho que se encontravam atrás de Ramirez, e c

PAS667. Uma mensagem para o traiçoeiro ajudante de xerife

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O rancho de Porfirio Ensenade acolheu uma vez mais os três homens. Nacho dedicava-se a procurar pelos corredores a linda Estrela, e Ramirez, depois de dar conta a Ensenada de sua última digressão, foi procurar Ascensão. — Escuta, Ascensão. Conheces, em Erva Boa, Peter Troy? — Claro que conheço.— o índio sorriu abertamente. — O senhor deu-lhe um correctivo o mês passado, mas ele anda outra vez a perseguir-nos. — Bom. Quero que ele receba um aviso meu. É um pouco arriscado. Atreves-te a ir a Erva Boa e deixá-lo em sua casa? Não está vigiada, e ele ande por fora rodo o dia. Vê se consegues entrar dentro do quarto e deixar sobre a cama o que te vou dar. — É fácil patrão. Ascensão pode fazer isso. — Vem comigo. Entrou no, seu quarto e num pedaço de papel escreveu umas linhas. Depois tirou uma coisa do bolso da jaqueta. Olhou com atenção e embrulhou no papel.. Depois, amarrou-lhe um fio. — Toma. Tem cuidado. Ninguém deve saber. Ascensão, lisonjeado pela confiança, desapareceu. Abandonou o ra

PAS666. De ajudante de xerife a assaltante de diligências

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Seis semanas haviam decorrido desde que fora pelos ares o depósito de pólvora de Monterrey. Sobre um pico dos Montes Tehechpi, viam-se três cavaleiros imóveis, como se formassem parte da dura paisagem. Pareciam contemplar a grande superfície morta do Deserto Mojave, que se estendia até aos Montes São Bernardino. Não falavam. O do meio tinha a aba do chapéu descida sobre a fronte. Os dos lados não necessitavam dessa precauçâo porque a imensa roda dos seus chapéus projetava sombra suficiente. — Já lá vêm! — exclamou Nacho Salazar, apontando da direção Este. Ramirez assentiu. Uma pequena nuvem de pó aproximava-se pela planura. Fez um sinal aos dois companheiros, e os três subiram os lenços com o desembaraço de quem já havia 'executado aquele movimento muitas vezes. Esperaram ainda um pouco e quando julgaram chegado o momento, lançaram-se na descensão, deixando resvalar os cavalos pelo declive. Era unia maneira rápida e excitante de encurtar distâncias. A diligência de Las Vegas avança

PAS665. Uma arma sem balas para o ajudante do xerife

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Joe Stickwell esperava que os seus serviços fossem necessários, indolentemente recostado num cadeirão de verga, arrancando com a navalha as folhas a um pedaço de cana verde. Os, outros ajudantes deambulavam pelo povoado, indiferentes ao intenso calor que parecia abrasar tudo. O velho Peter Troy, o primeiro ajudante do xerife Tindall, sentado à sua mesa de trabalho, olhava o rapaz de relance. — Falei de ti com Tindall, rapaz — anunciou sem voltar a cabeça. — Já sabes que vou deixar isto... Joe pôs-se um pouco; nervoso. Fechou a navalha com mais força. — Ah... — foi tudo o que lhe ocorreu dizer. —Está decidido a que ocupes o meu lugar. Disse-mo ele. Que te parece? O rapaz agitou-se inquieto. Captava a ironia que se ocultava sob a amabilidade de Troy. O velho ressumava amargura e despeito. Andava havia umas semanas a intrigar Tindall para que desse o seu lugar ao seu próprio filha, um garoto inexperiente, mas o xerife recusara-se redondamente. — Não sei nada a esse respeito. O assunto é c

BIS111. Traição Fatal

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  (Coleção Bisonte, nº 111)   A ação desta novela passa-se no Estado da Califórnia num momento em que esta ainda não tinha sido integrada na União e em que eram conflituosas as relações entre aqueles que pretendiam a sua ligação ao México, a sua consolidação como estado independente e a sua integração nesse espaço mais vasto. Esse formidável conflito levou a que um respeitável mexicano (Ensenada) reunisse um conjunto de homens com o objetivo de criar os maiores problemas aos «Ianques». Joe Stickwell, um homem de sangue mexicano e descendente de uma irlandesa foi vítima de formidável traição por um companheiro que era ajudante do xerife de Erva Boa. Este, num momento em que ele fora mobilizado para dar caça a um malfeitor, retirou as balas da pistola que ele iria utilizar, procurando que a ação não lhe saísse bem de forma a ver-se livre dele. Mas um imprevisto de última hora acabou por fazer com que o seu próprio filho fosse encarregado dessa tarefa, acabando o mesmo por levar a arma qu

PAS664. Quando o dinheiro já não compra servidores

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Gerald Wells sabia que os jogadores nunca querem retirar-se do «saloon», a não ser que estejam arruinados; sabia que a presença de mulheres atrai sempre clientela e também sabia que quem chega do campo, para se divertir, não abandona o estabelecimento, assim sem mais nem menos. Quando despontava a aurora, ele anunciava o encerramento da casa e então tratava de proceder ao pagamento do pessoal. Naquele dia, o pagamento teve algo de original. Achava-se a contar o dinheiro, quando um homem entrou a correr no «saloon». — Radford e Clay foram mortos! Fred Queen vem para aqui! As moedas pareceram desintegrar-se nas mãos do dono do botequim. Os seus olhos espantados fitaram com um brilho assassino o portador da notícia. E todos quantos rodeavam o proprietário começaram a afastar-se dele, prudentemente. — Aonde vão, estúpidos! — gritou. — Matem-no! Os empregados entreolharam-se. Uma coisa era manter a ordem ali dentro, assustando os clientes recalcitrantes, mas enfrentar um homem como Fred Que

PAS663. Nem todos que nos avisam são boa gente

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Pôs o chapéu e veio para a rua. — Cuidado, Fred. Andam à tua procura. Prevenia-o um velho cego que estava à sombra de um alpendre, numa cadeira de baloiço. Ainda havia gente boa em Oklahoma Não ligou muita importância ao aviso, mas observou a rua, com vivo interesse. Queriam matá-lo. Era divertido! Diante da taberna onde estivera a jogar as cartas com Hudson, lá estava o seu cavalo. Devia ter descansado, pois não mostrava mau aspeto. — Querem dar cabo de ti, Fred — disse alguém, por detrás das cortinas de uma janela. Então, pensou no cego. Como o teria reconhecido? Pela maneira de andar ou porque, desde que o procuravam, ninguém se havia arriscado a pôr pé na rua? Pensou na imensa pradaria, nos montes e vales, nos rios, no vento e no sol. Voltaria à vida livre de cavaleiro solitário, caso a sorte o protegesse. Sentiu-se um pouco emocionado. Defender a vida é sempre defender a vida. — Tem cautela, Fred Queen... muita cautela. Era uma voz feminina. Mas a quem pertenceria? A mulher do erv

PAS662. Mulheres que despertam o remorso

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Quando os vapores do álcool desapareceram da mente de Fred, surgiram as recordações e os remorsos. Não quis olhar para a mulher que dormitava a seu lado. — Vai-te daqui — disse-lhe. Lulu ergueu a cabeça e mirou-o com um sorriso cheio de ternura. Como ele se mostrasse indiferente, beijou-o, ao de leve, nos lábios. — Vai-te embora, Lulu. — Falas a sério? — Sim. Não se zangou. Inclinou-se para o jovem e voltou a beijá-lo. — Se não fosses bonito, Fred, pediria a Garret que viesse matar-te. Ainda bem que irritámos esse ricaço presunçoso. Fred cerrou os olhos. Não a viu vestir-se. — Adeus, querido — murmurou a rapariga, beijando-o de novo. — Nunca te esquecerei... Ouviu a porta abrir-se e fechar-se e logo os passos da mulher que se afastava. Então, voltou-se para o outro lado e adormeceu. Era meia-noite. Lulu entrou no «saloon» com um sorriso malicioso.

PAS661. Rejeição

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Gerald Well – James Garret – ficou no mesmo sítio, como paralisado. Quando conseguiu reagir, compreendeu que se encontrava metido numa camisa de onze varas. Elisa não aprovaria o género de vida que ele levava. Sonhara sempre com um rancho... com... Não. Elisa jamais poderia aceitar aquele «saloon» de frequência meio clandestina. Nem o «saloon», nem Lulu. Ele também não estava disposto a aceitar Elisa com as suas ideias retrógradas, a sua moral, a sua simplicidade. Não olhou para ninguém. Compôs o casaco, encheu o peito e dirigiu-se para a porta. O sol principiava a sumir-se por detrás do casario. Não levou muito tempo a chegar ao extremo da rua. No vasto terreiro achavam-se vários carros mas ele descobriu sem dificuldade o que pertencia a Elisa. Viu-a descer da galera e correr ao seu encontro. Hesitante, Wells deu uns passos em frente. Elisa abraçou-o, rindo e chorando ao mesmo tempo. — Oh, Gerald! O que eu passei! Wells libertou-se dos braços dela e fitou-a com um ar de censura. — Que

PAS660. O cavaleiro que furou a lei do «Lynch»

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— Para já, ela deseja tomar banho. Dispõem de água, à vontade? — O meu filho irá buscar a água que for necessária — respondeu a proprietária da casa, recolhendo as moedas reluzentes. Após uma breve hesitação, Elisa interveio: — Isso do banho não será um luxo, numa altura destas, Fred? — Cheiras a estrume fermentado, minha querida — retorquiu ele com um sorrisinho trocista que a mulher do monóculo não chegou a notar. Depois, aproximou-se da jovem e fingiu preparar-se para beijá-la. Elisa ofereceu-lhe a face e sentiu nela apenas uma leve comichão, em lugar da carícia que esperava. Sofreu uma desilusão. — Boas noites. — Já? — Partiremos ao nascer do sol. Não dispões de muitas horas para o repouso... — E tu, que vais fazer agora? — Vou procurar um sitio melhor para o carro e... deitar-me, logo que o descubra. -- Falas a sério? Fred abriu os braços, de par em par, e curvou-se ligeiramente, como a mostrar a pureza das suas intenções. Após este gesto teatral, deu meia volta sobre os tacões e

ARZ120. O nómada

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(Coleção Arizona, nº 120)   Elisa partiu de Chicago, numa galera, com destino a Durham, no Oklahoma. Pretendia juntar-se ao seu marido que partira à procura de uma nova vida. A jornada foi dura e errática e, se durante os primeiros dias, Elisa não se deparou com qualquer percalço, os problemas em breve surgiram. E o primeiro foi o encontro com um homem que se cruzou no seu caminho, um homem que fazia da sua vida a deslocação constante de um lado para o outro, um «nómada». A partir daquele momento, Fred Queen enfrentou um conjunto de peripécias para guiar aquela mulher até ao seu destino. Chegados a Durham, parecia impossível encontrar o marido de Elisa, ninguém conhecia Gerald Wells. A razão era simples: o homem tinha mudado de identidade, dominava um negócio não muito limpo e explorava garotas de «saloon». Quando finalmente Elisa o encontrou, foi rejeitada, desprezada. E Fred viu ali o motivo para abandonar a sua vida de nómada.

ARZ119. O cavalheiro do Leste

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(Coleção Arizona, nº 119) Frank Quincey Scott, nado e criado no Leste, resolveu partir à aventura para o Oeste com o objetivo de ajudar um tio que vinte anos antes partira com essa intenção e conseguira ter sucesso. O jovem advogado e banqueiro preparou-se o melhor possível para a aventura, mas ficou surpreendido quando, no dia da viagem, a sua noiva, Diana, apareceu para o acompanhar, bem como a tia desta e um seu criado. River Ladd, uma povoação de Montana, não era propriamente um local pacífico. Eram frequentes os assaltos e enormes fortunas se juntavam à conta dessa atividade, proporcionadas pela pesquisa de ouro. O tio de Frank era uma das vítimas daquela situação. Conseguiria o jovem ajudá-lo? E qual seria a reação da sua egoísta noiva ao enfrentar aquele local caótico. A resposta está em «O cavalheiro do Leste».

PAS659. Quando o ciúme comanda as nossas mãos

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Cinco. Cinco homens a cavalo, trazendo as espingardas nas mãos. Cinco pistoleiros ao serviço de Tracy. Lassiter fez uma careta enquanto levava a coronha da espingarda ao ombro. Em seguida disparou. Um dos pistoleiros deu um salto sobre a sela, abriu os braços em cruz e caiu pesadamente. O grupo de quatro desagregou-se, afastando-se um dos outros. Lassiter disparou novamente e outro pistoleiro mordeu o pó do solo sem soltar um gemido sequer. Então correu para o local onde estava o seu cavalo, montou de um salto e, rapidamente, galopou na mesma direção que Ethel havia seguido. Três minutos depois, os três pistoleiros que restavam perseguiam-no, mas Lassiter não voltou a disparar contra eles. Necessitava pelo menos de um vivo. Para isso contava com McNamara e com o pessoal que este tinha às suas ordens. A sua frente, a grande distância, viu galopar Ethel e, muito mais longe, pareceu-lhe distinguir McNamara, a sua ruiva noiva e mais alguns homens que saíam dos diferentes barracões. Lassite

PAS658. Um sorriso inefável de mulher

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Ethel ainda dormia quando Lassiter se levantou e começou a vestir-se, olhando-a de passagem, com o formoso cabelo espalhado sobre a almofada e tendo no seu rosto maravilhoso a mesma expressão de criança feliz. Sorriu sem afastar os olhos dela, enquanto afivelava o cinturão-cartucheira e abandonava o quarto e saía para o alpendre. Quando se encaminhou para o bebedouro dos animais, tal como fazia desde que chegara ao rancho, perguntou a si próprio o que diria St. Loman-pai quando Ethel, conforme haviam combinado os dois, lhe contasse o que havia sucedido. Pensava também em Ella. Em Ella Sherman e no que ela diria quando se informasse do que se passara. Começou a lavar-se quando dentro do seu cérebro dançavam as figuras de Ella, Ethel, Tracy e, claro que também, Tex McNamara. Acabava de se lavar quando a primeira chegou ao alpendre, olhou à sua volta e o viu. Um sorriso inefável se desenhou na sua formosa boca. Se Ethel tivesse visto aquele sorriso ainda ficaria mais perplexa que até entã

PAS657. Acordo nupcial com o pistoleiro

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Lassiter abandonou o escritório e dirigiu-se para o alpendre. Não se foi deitar. Encostado a uma das traves do alpendre, contemplou as estrelas, os arredores, as colinas atrás das quais estava o rancho do seu inimigo, enrolou um cigarro empregando para isso a mão esquerda e acendeu-o enquanto desta vez, duas mulheres, qual delas a mais formosa, dançavam no interior do seu cérebro. Os seus pensamentos foram interrompidos por Ethel que disse a seu lado: — Ella é uma rapariga muito bonita, não é verdade, Lass? Lassiter voltou-se para a olhar, calculando quais seriam as intenções daquela pergunta e, olhando-a de frente. — Sim, muito. Quase tanto ou mais que você, Ethel — disse, sem notar que, com aquelas palavras ou outras semelhantes havia respondido a Ella quando lhe fizera pergunta parecida em relação a Ethel. Ato contínuo, como se não desejasse continuar a conversa, Lassiter desencostou-se da trave, desceu os três degraus do alpendre e, lentamente, dirigiu-se para as árvores próximas q

PAS656. Chega a segunda mulher formosa

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Antes de começar a beber, Lassiter colocou meio dólar sobre o balcão, depois pegou no copo e bebeu-o voltado para a porta, embebido numa multiplicidade de pensamentos que convertiam a sua cabeça num caos extraordinário. Assim o surpreendeu a chegada da diligência com os gritos do condutor, as suas pragas e o ruído de ferros velhos e estalidos de madeira que ameaça desconjuntar-se. Bebeu o resto do uísque de um trago, apertou um pouco mais o cinturão e abandonou o «saloon». Tal como sempre, havia uma infinidade de curiosos rodeando a velha e ruidosa diligência quando Lassiter atravessou a rua poeirenta e se aproximou colocando-se atrás de todos. Três homens. Vaqueiros, e, segundo parecia, tão forasteiros como ele próprio. Depois saiu a mulher. Jovem, não devia ter mais de vinte anos, de intensos olhos verdes, alta, de busto pujante e audacioso, cintura estreita e cabelo ruivo, uma pequena boca vermelha de lábios sensuais e húmidos como o orvalho. Lassiter sorriu, enquanto uma multidão d

PAS655. O homem do revólver encontra a mulher formosa

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Algumas pancadas fortes dadas na porta acordaram-no com um pouco de sobressalto. Lassiter abriu os olhos. O sol inundava o quarto e então saltou da cama como impulsionado por uma mola, para fazer no mesmo instante uma careta de dor. A verdade é que lhe doía todo o corpo como resultado da luta do dia anterior. Deu um grito como resposta às pancadas que se continuavam a fazer ouvir e olhou-se no espelho. O seu rosto era qualquer coisa parecida com o mapa do Texas e, sorrindo com ironia, perguntou, de si para si, o que diria Ethel quando o visse. O velho St. Loman? O turbilhão de perguntas que se iam formular na sua mente foi interrompido por uma nova pancada na madeira da porta, mas desta vez um pouco mais discreta. Lassiter fez um gesto de impaciência e abriu para ficar sem respiração perante a figura de Ethel que, junto do umbral, o observava com olhos inquiridores. Uma Ethel que trazia sobre o seu maravilhoso corpo de sereia uma blusa decotada, sem mangas e as calças de vaqueiro usuai

ARZ118. Duas mulheres e um revólver

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(Coleção Arizona, nº 118)   Lassiter é contratado por um engenheiro, Tex Mc Nammara, para se dirigir à povoação Rato no Novo México a partir de Starkeville, no Colorado, usando o seu cavalo e envergando as suas roupas. Perto do seu destino é alvejado e passa vários dias em estado desesperado sob os cuidados da bela Ethel a qual se apaixona por ele, vindo então Tex a compreender o destino que o esperava caso fosse ele a fazer a travessia. É um pouco estranho este ponto de partida de Joe Mogar, estranheza adensada pela maneira como tratou o relacionamento de Lassiter com a noiva de Tex. Cabe, no entanto, dizer que esta perseguição a alguém cujo vulto se confundia com Tex se devia ao fato de este estar a construir uma represa nas terras de Ethel a qual era invejada pelo malvado Tracy bem como as suas terras. Lassiter acaba por ser envolvido neste conflito e não deixa de ser magistral o modo como o autor trata o dilema de Tex em momento em que o seu contratado fugia de Tracy. Temendo que o

ARZ117. Luta de ganadeiros

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(Coleção Arizona, nº 117) Clay Burton viu-se numa situação miserável quando foi expulso do exército acusado de desonestidade financeira por um capitão que não perdoou o seu eventual relacionamento com a esposa.   Clay era um lutador excecional e não tardou a ser contatado por uma jovem, filha de um ganadeiro riquíssimo, o mais poderoso do estado, para fazer parte da sua equipa e defender o rancho de índios, assaltantes e até de outros ganadeiros.   Começa assim uma nova vida do ex-militar que haveria de encontrar naquela mulher um estímulo para se dedicar a uma atividade completamente diferente.

ARZ116. Um xerife valente

(Coleção Arizona, nº 116). Capa e texto indisponíveis

ARZ115. O misterioso «John Brown»

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(Coleção Arizona, nº 115)   John Brown era o nome com que se identificava um indivíduo em nome de quem eram depositadas quantias elevadas provenientes do cumprimento de contratos para abater personagens incómodas. O xerife de Dodge City viu-se assim na necessidade de descobrir o verdadeiro autor deste massacre e também o indivíduo que tinha interesse no mesmo o que se relacionava obviamente com o desejo de aumentar o património de alguém que estava no mesmo meio. Como curiosidade, note-se que Dickinson utiliza o mesmo espaço e a mesma personagem central da obra que falámos anteriormente da sua autoria e bem assim o médico amigo do álcool que conhecemos por «Doc» Bellamy. Apesar de tudo, o livro não me pareceu tão interessante como o anterior. Ainda a título de curiosidade, note-se a semelhança entre as personagens destas obras e as da série de banda desenhada entre nós designada por Matt Dillon (Gunsmoke) e desenhada por Harry Bishop: o xerife, o ajudante, o médico e a garota do sa

ARZ114. O fantoche

(Coleção Arizona, nº 114). Capa e texto indisponíveis

PAS654. O pistoleiro perde a lucidez

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— Bebe, «Frisco»! Anda, rapaz! Bebe mais! — ria Walter Rocky, oferecendo outra garrafa desarrolhada ao pistoleiro. Belle implorou. — Deixem-no! Não vêem que já não sabe o que faz nem o que lhe fazem? — Isso está bem, pequena—comentou Rocky. — precisamente o que nós queremos... Que não saiba o que faz, nem o que se lhe faz, nem o que se passa. O outro pistoleiro, Madoc, coçou atrás da orelha. -- Ouve, Rocky, e se nós também bebêssemos um trago? Eu não creio que o rapaz possa preocupar-nos. Está completamente embriagado. — Não é má ideia — admitiu Walter Rocky. — Bebé, traz uma dessas garrafas. Como flutuando nas brumas de um pesadelo, «Frisco» agitava-se no leito. O seu corpo estremecia. Em algum ponto do cérebro, conservava a lucidez, mas os nervos não respondiam às ordens da sua vontade embotada. Através do seu infernal mal-estar, apesar de a bebedeira e de a apatia do seu espírito, com toda a clareza, começou a compreender o «porquê» daqueles homens estarem ali; «porque» não lhe tira