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Mostrando postagens de maio, 2017

BUF140. Fizeram-me bandido

(Coleção Búfalo, nº 140). Capa e texto indisponíveis

PAS755. Paixão na reserva índia

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— «Raio de Lua», sabes porque venho visitar-te todos os dias? — A rapariga baixou a cabeça e ruborizou-se. Os jovens estavar sentados à sombra, dentro da «Reserva» índia e permaneciam muito perto um do outro. Len colocou-lhe um braço por cima do ombro e atraiu-a a si suavemente. --Diz-me. Não compreendeste que te amo? «Raio de Lua» levantou a cabeça e sorriu. — Eu também te amo, Len... — exclamou. Mas Len observou que a rapariga estava preocupada. — Tens qualquer coisa — disse ele. — Porque não tens confiança em mim? Deves dizer-me o que se passa... — Somos diferentes, Len. Pentencemos a duas raças que se odeiam e não poderíamos viver em paz. E tu não podes ficar a viver dentro da nossa «Reserva», com os meus... nem eu te pediria esse sacrifício... Len olhou-a carinhosamente. —Levar-te-ei comigo!... Viveremos sempre juntos! Verás que nenhum branco te despreza... — Tu és muito bom, Len. Mas os teus irmãos não quererão admitir que uma índia seja tua esposa... — Tu és diferente de todas.

PAS754. «Raio de Lua»

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Len Mckee percorria o rancho, vigiando o trabalho dos vaqueiros quando chegou aos seus ouvidos a voz de uma criança a pedir auxílio. Estava perto dos limites do rancho pelo lado em que confinava com a «Reserva» dos «semínolas», e aquilo preocupou-o. Dois dos vaqueiros que estavam com ele, naquele momento, olharam-no intranquilos. — Parece uma criança... — comentou Len, saltando para o seu cavalo. Os dois homens imitaram-no sem dizer palavra e os três cavaleiros galoparam para o lugar de onde havia partido a voz. Quando se aproximaram ouviram o ruído de uma disputa e a voz de uma mulher misturada com a da criança e vários homens. De súbito, ao dobrarem a curva na base de uma pequena elevação, uni espetáculo lamentável apareceu-lhes à vista. Quatro homens brancos procuravam dominar unia rapariga índia, que se defendia bravamente com unhas e dentes, enquanto duas crianças de uns doze anos de idade, pertencentes à mesma raça, procuravam ajudá-la na medida das suas forças. Os brancos, ao ou

PAS753. Um pau cravado na terra

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A «Grande Corrida» havia começado! A terra virgem, que era o Território Ilidi°, foi rapidamente invadida, pisada e atravessada por aqueles milhares de pessoas que se iam apoderar dos dois milhões de acres (1) cedidos pelo Governo. Os «cherokees», «creeks», «seminolas», «choctaws», «chickassaws» e «cheyennes» contemplaram, das suas «reservas», a invasão que o homem branco fazia pelo seu território, encurralando-os uma vez mais... Os dois amigos e a rapariga cavalgavam na mesma direção, enquanto os outros se estendiam pela pradaria, tratando de chegar em primeiro lugar aos melhores terrenos. Ao fim de várias horas pararam os cavalos. Diante dos seus olhos alongavam-se hectares e hectares de pastagens verdes, formadas por erva alta que havia crescido livremente naqueles terrenos selvagens. O lugar onde estavam era ideal para formar um rancho, pois um ribeiro que descia dos prados mais altos proporcionava a água necessária para o gado. Assim o compreenderam os três que, desmontando, medira

PAS752. À espera da grande corrida

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Os quatro homens, levando cada um pequeno saco às costas, saíram do armazém apontando os seus revólveres para o interior do estabelecimento. Montaram os seus cavalos e partiram a galope, no momento exato em que, do armazém, saía uma figura ridícula, com um revólver na mão disparando desesperadamente e com fraca pontaria contra os que fugiam... As centenas e centenas de forasteiros que, naqueles dias, chegavam continuamente a Medicine Lodge, contemplaram a cena com indiferença. Ninguém se preocupava com o que sucedia aos outros. Todos tinham um pensamento fixo, uma obsessão que se impunha a qualquer sentimento de solidariedade ou de indignação perante o roubo... e o crime. Tinham de chegar à fronteira antes da data indicada. Para isso, alguns cavalgavam há mais de seis dias mal dando descanso às montadas e, consequentemente, mal repousando os seus maltratados corpos. Todavia, dois jovens altos, com os rostos curtidos pelo sol e pelo vento, aproximaram-se daquele homem baixo, completamen

PAS751. Expulsão ou assimilação dos índios

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O general Andrew Jackson era um homem modesto. Isto sabiam-no todos os membros do partido democrata que votaram por ele nas eleições de 1829, e aqueles que não votaram na sua candidatura. Apesar da sua falta de cultura, Jackson foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Talvez o seu carácter houvesse influído nos eleitores; porque Andrew Jackson era um homem duro, desses que, quando se empenham em conseguir alguma coisa, lutam com todas as suas forças e com todo o seu entusiasmo. Educado num ambiente de lutas, paixões e roubos, onde cada homem devia defender com a sua força os sentimentos e fazenda, o general Jackson adquiriu um carácter irascível e quezilento. Não obstante, a rudeza dos seus modos perdia a importância se se tivesse em conta que Andrew Jackson era um autentico homem. Este carácter duro manifestou-se um ano mais tarde, quando assinou a lei brutal do homem da fronteira em relação às terras que estavam sob o domínio dos índios. Jackson era de opinião, e não se importava de

BUF139. A grande corrida

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(Coleção Búfalo, nº 139)   Esta novela trata mais uma vez da colonização do chamado «Território Índio» e consequente formação do Estado De Oklahoma. Três jovens, dois rapazes e uma rapariga que dizia saber cuidar de si, decidem participar na grande corrida e, posteriormente, unir esforços para ter êxito nos espaços que acabaram por escolher, sob o olhar cabisbaixo dos anteriores habitantes. Como é natural, entre todos os que se estabeleceram estavam indivíduos pouco honestos e grande parte da novela é passada em fanfarronices estre os três jovens e a seita de malvados as quais acabaram num duelo favorável aos «bons». Para além deste aspeto de menor interesse, há, no entanto, o cruzar da novela com os resultados com um conflito com os índios, onde se vem a descobrir que a esposa de um grande guerreiro é uma branca raptada muitos anos antes quando ainda era criança. Criada entre os índios, os seus filhos acabaram por encontrar naqueles que chegaram um acesso à vida em «civilização».  

BUF138. Vil traição

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(Coleção Búfalo, nº 138)

PAS750. Confissão

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Eu, Oliver Charington, de cinquenta e quatro anos de idade, em perfeito uso das minhas facul-dades mentais, declaro o seguinte: Ao ter conhecimento do projectado enlace de minha filha com um dos meus vaqueiros, de nome Percy Tilling, decidi-me a impedir que ele se rea-lizasse. Não queria que ninguém me disputasse o carinho de minha filha. Depois de averiguar que iriam viver longe de mim, logo que se casassem, tomei uma resolução. Em São Luis, um dos meus compradores falou-me de Frank Carter, prevenindo-me contra ele, por se dedicar à venda de gado inexistente... Pus-me em contacto com Frank Carter. Então, incumbi-o de assustar Tilling por meio de amea-ças escritas e atentados, na esperança de o fazer sair de Cairo. Por uns meses, o pistoleiro, por mim contratado, viveu escondido num dos barra-cões de Ohio. Ante a inutilidade dos nossos esfor-ços, resolvi mandar eliminar Percy. Como? Eu não encontrava solução. Sucedeu, porém, que Dormont Hobart veio pedir-me a mão de minha filha. Este f

BUF137. Vidas cruzadas

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(Coleção Búfalo, nº 137)   Percy era um jovem vaqueiro do rancho de Oliver Charington e tinha uma paixão pela filha deste, Dorothy, a qual lhe correspondia. Um dia, Percy começou a receber ameaças e chegou ao ponto de ser alvejado. Curiosamente, descobriu uma arma no local de onde tinha partido o disparo a qual tinha as iniciais de um outro pretendente da jovem, Dormon Horbart. Calcula-se a reação do rapaz e tudo ficou mais complicado quando Hobart apareceu morto. Percy foi preso e condenado à morte. Com a ajuda do capataz, Ted, e de Dorothy escapou da prisão e acabou por se estabelecer num outro Estado da União, enquanto os outros pensavam que ele tinha sido morto pelos índios. Ted e Dorothy acabaram por se apaixonar e unir e um dia a rapariga vem a saber quem tinha estado na origem de toda aquela embrulhada na sua vida… Eis uma narrativa muito interessante de Alar Benet da qual vos deixamos a confissão do responsável pela grande mudança na vida de Dorothy.

BUF136. "Leremoy"

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(Coleção Búfalo, nº 136)

PAS749. O apelo da honestidade

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Cinco horas depois aqueles homens não pareciam os mesmos, ao entrarem no «rancho» em que residia Corver. No momento em que penetraram no salão recebeu-os uma quente salva de palmas. Helen, acompanhada por seu pai, deu-lhes as boas-vindas. Luci, ao lado de Paul, estava radiante como nunca. Do seu rosto haviam desaparecido os vestígios do cansaço, e a sua figura esbelta desenhava-se perfeitamente graças ao vestido que lhe emprestara a filha do anfitrião. Estavam reunidos todos os criadores de gado da região e as autoridades das povoações próximas. — Agrada-te sentires-te honrado, Pierre? — perguntou Stevens, em voz baixa, que se apercebeu do efeito que haviam causado as suas palavras. Pela primeira vez Pierre sentia o verdadeiro prazer da honradez. Não era a segurança que ele procurava numa vida retirada e tranquila. Era a satisfação, o sentir-se acarinhado pelo facto de ser honrado. Também ele, quando se inteirou de que havia salvado duzentos mil dólares, sentira passar-lhe fugazmente p

PAS748. Convite para o festejo

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— Sabem o que impediram ? — perguntou Jackson aos quatro homens. Passeava lentamente no seu escritório, fumando um charuto. A sua maneira de andar era decidida, os gestos tinham o cunho especial que predomina nos homens enérgicos. Sobre o peito brilhava-lhe uma estrela de xerife. — Ignoramo-lo, xerife, mas percebemos que havia quem necessitasse da nossa ajuda e acudimos a prestá-la — replicou Jim, falando lentamente, com cautela. Os seus olhos não perdiam um único gesto do xerife. Sentado sobre a mesa estava outro homem, Corver. A seu lado, sorrindo, estava Helen Corver, a rapariga que umas horas antes tinha sido assaltada. — Pois eu lho direi — disse Corver. — Se os bandidos lograssem o seu propósito levavam mais de duzentos mil dólares. Os olhos de Paul procuraram por um instante Stevens. Este percebeu o que aquele olhar significava. — Duzentos mil? -- perguntou Pierre, incrédulo. — Sim. Vinham destinados a mim, ao meu Banco particular, enviados pelo Firts National Bank. — O quê? — C

PAS747. Assalto frustrado por quatro homens maus

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Helen passou o lenço pelo rosto belo. Depois, ao examiná-lo, reparou que tinha ficado sujo de poeira e de suor. Olhou pelas janelas da diligência. Não lhe era agradável viajar naquela época, com aquele sol e aquelas nuvens imensas de poeira, que se colava em toda a parte. Abanou-se com o lenço. Observou os companheiros de viagem. Havia dois homens, um deles elegantemente vestido e de maneiras esmeradas, e uma velha que, desde o início da viagem, não se movera nem um centímetro do seu canto. Voltou a olhar pela janela. Diante dela desfilava uma paisagem dura, seca, poeirenta, entre montanhas. Abanou-se de novo. De repente sentia estalar o chicote e depois o relincho furioso dos cavalos, relincho dolorido provocado pelo freio a ser puxado para trás bruscamente. A diligência estacou de chofre e, no interior, os quatro ocupantes foram sacudidos com violência. A velhota, que não se havia movido, saltou, projetada, sobre um dos passageiros. Helen agarrou-se à janela para não rolar sobre o ou

PAS746. Quatro homens e uma mulher partem à procura de dinheiro

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— Vamos! Não há tempo para o amor! Um relâmpago passou pelos olhos de Jim. Fitou a rapariga. Um sorriso de luxúria, bestial, desenhou-se-lhe nos lábios. — E você também!... Tornar-nos-á a viagem mais divertida — disse. Luci olhou-o, aterrorizada. Compreendeu o que significava aquela frase. — Não! — gritou, cheia de medo. — Deixa-a, Jim! — Que aconteceu, Stevens?... Ela representará para nós a certeza de que Paul nada tentará. — Jim, juro-te que te matarei se conseguir salvar a pele — ameaçou Paul, sibilante. — Não te darei oportunidade... Venha, Luci, não podemos perder tempo. — Será melhor que nos acompanhe, senhora — interveio Stevens. — Dou-lhe a minha palavra de bom-, que nada lhe sucederá. — Você fala de honra?... Pistoleiro! — Chegou tarde para poder insultar-me com essa palavra. Agora já não tem importância para mim. Sou xerife. Jim e Pierre voltaram a cara, surpreendidos. Iam retorquir quando chegou até eles o ruído de risos. Do saguão surgiu um homem. Lá fora soavam as vozes d

BUF135. A morte espera no cemitério

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(Coleção Búfalo, nº 135)   Quatro homens reencontram-se depois de alguns anos em que um deles era procurado por todos os outros. Ele, Paul, tinha participado com eles num assalto e fugira com a totalidade do bolo. Agora estava perante a ameaça de armas e a ordem para entregar aquilo de que se apossara. O perfil dos três homens que o procuravam era muito diferente. Um deles, Stevens, inclusivamente, tinha mudado de campo. Agora era representante da lei e queria recuperar o dinheiro para o devolver. Outro, Pierre, era sempre sensível ao apelo da honestidade. O dinheiro estava escondido num antigo cemitério índio e uma estranha caravana, onde não faltava, a noiva do que fugira com o dinheiro, Luci, pôs-se a caminho para o recuperar e enfrentar um conjunto significativo de desafios, inclusivamente o do nascer de paixões. Que se passaria? Seria o dinheiro devolvido? Ou alguma armadilha estaria à espera de um grupo tão diferenciado. Eis um livro muito interessante de John Weiber que faz cru

PAS745. Despedida à «perigo de morte»

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Ao chegar à janela para assistir ao embarque do cavalo notou que todos os olhos, agora sem dissimulação, se tinham pousado nele. E pareceu-lhe até ouvir vários suspiros de alivio, como para dar a entender que só agora, ao vê-lo dentro do comboio, se sentiam à vontade. Minutos depois, quando a locomotiva arrancava, com bastante lentidão, ouviu a voz do xerife da porta do gabinete do chefe da estação: — Boa viagem, homem, e nunca mais se lembre de que existe uma povoação chamada Cedar Rock. — Não era necessária a observação, xerife. Ainda a carruagem à janela da qual se encontrava o homem ruivo não tinha chegado à esquina do edifício, quando saiu deste uma mulher jovem e esbelta, com duas pedras nas mãos e duas labaredas de fogo nos olhos. A mulher, colocando-se à beira do cais, dirigiu-se com voz indignada ao homem ruivo: — Eh!, tu, Bob: «perigo de morte», como é que te vais embora sem te despedires de mim? Toma, aí tens o meu presente, para que te lembres sempre de Nelly Craig, a baila

PAS744. A amargura do pistoleiro

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«Bob: «perigo de morte» — disse de si para si, pausadamente: — Até aqui já chegou o meu nome de guerra! Será verdade que levo comigo a morte vá para onde vá?» Passou a mão pela testa, como se quisesse afastar recordações dolorosas. Mas os seus lábios, contra vontade, voltaram a entreabrir-se para reatar o interrompido e acerbo monólogo: «Porque razão, se fujo da violência e da luta, a pez não vem ao meu encontro? Devo trazer comigo uma maldição, pois de outra forma não se compreende que cubra de cadáveres o caminho que piso. Onde encontrarei por fim a desejada tranquilidade? Será possível deixar um dia de ouvir este terrível epíteto de «perigo de morte»?» Deixou morrer dentro de si um doloroso suspiro, sentindo uma forte opressão no peito.

BUF134. Bob: perigo de morte

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(Coleção Búfalo, nº 134)  Chamavam-lhe Bob e, sempre que pronunciavam o seu nome, acrescentavam, com algum temor «perigo de morte». Aquele era um ser solitário, amargurado, misógino, muito rápido com as armas. Esses atributos valiam-lhe o temor dos homens e a atração das mulheres. Ao longo desta novela, vamos conhecendo os seus passos para defender uma pequena medalha onde recordava um ente querido e o modo como repôs a justiça num local em que um banqueiro devasso se servia de indivíduos pouco sérios para roubar os seus conterrâneos. A narrativa de Leo Mason faz-nos estar permanentemente perante situações (e são tantas que por vezes nos parecem desligadas) em que Bob tem de enfrentar outros homens, assunto de que em geral se sai com mestria e só no final nos revela a razão da sua amargura e do seu afastamento em relação a mulheres. Uma delas acaba por lhe desfazer toda a má opinião de que era portador utilizando sofisticada «medicina».

BUF133. Sangue e chumbo

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(Coleção Búfalo, nº 132)

BUF132. A justiça dos «vigilantes»

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(Coleção Búfalo, nº 132)

BUF131. Terra Brava

(Coleção Búfalo, nº 131). Capa e texto indisponíveis

CLF090. O império invisível

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(Coleção Califórnia, nº 90)

CLF089. Homens sem lei

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(Coleção Califórnia, nº 89)

CLF088. Acampamento sem lei

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(Coleção Califórnia, nº 88)

CLF087. O "colt" da vingança

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(Coleção Califórnia, nº 87)

CLF086. Mãos demoníacas

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(Coleção Califórnia, nº 86)

CLF085. Levados ara enforcar

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(Coleção Califórnia, nº 85)

CLF084. Almas Ruins

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(Coleção Califórnia, nº 84)

CLF083. A fera humana

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(Coleção Califórnia, nº 83)

CLF082. O inferno do ouro

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(Coleção Califórnia, nº 82)

CLF081. O romântico Eddie

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(Coleção Califórnia, nº 81)

PAS743. A história do homem que matou o melhor amigo

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Mike deu uma profunda chupadela no cigarro e falou sem a olhar: — Meu pai foi um pistoleiro de fama, Cristy. E morreu com as armas na mão, numa desordem de rua. Eu tinha só cinco anos, não o vi morrer, mas ouvi mais de uma vez o relato, dos lábios de minha mãe. Ela fazia-o, para que eu aborrecesse essa espécie de. vida... as armas de fogo... A pobre morreu, antes de descobrir que todos os seus esforços tinham sido vãos. «Tinha dezassete anos quando matei o primeiro homem. Nos sete anos seguintes matei outros quinze. Eram homens valentes, hábeis com as armas, acostumados a lutas a tiro. Porém, matei-os. E converti-me num pistoleiro famoso, mais ainda do que meu pai tinha sido. Não tinha pena de ser assim. Na realidade, até gostava. Era como um jovem tigre. «Dan Price criara-se juntamente comigo, éramos amigos desde que tivera o uso da razão. Era um belo rapaz, o melhor do mundo. E um homem pacífico. Através de todas as vicissitudes, a nossa amizade manteve-se inquebrantável. Mais do que