PAS776. O «cow-boy» que quase caiu do cavalo
Os momentos em que o xerife tinha de agir eram tão esporádicos que naquela manhã, convencido que nada ia acontecer que exigisse a sua presença, Andrew Jackson fechou a porta do seu escritório e montou na intenção de dar uma volta pelos arredores. A terra americana é tão fértil em panorâmicas de rara beleza para os olhos daqueles que a sabem apreciar, que em qualquer parte o olhar se extasia diante de paisagens deslumbrantes. Próximo de Newton City corria um regato que serpenteava por entre a densa vegetação, formando aqui uma cascata com as águas a caírem lá de cima em turbilhão; formando um branco rendado de espuma na base do rochedo, acolá; límpidas e serenas como um lago a onde o gado ia beber e a erva crescia viçosa, sempre emoldurado num colorido paisagístico que seduzia. Eram estes os locais que mais agradavam a Andrew Jackson e que este preferia para os seus passeios. Sentava-se sobre as raízes de uma das árvores altíssimas, defronte do curso de água, deixando o cavalo livre, e