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Mostrando postagens de junho, 2017

PAS776. O «cow-boy» que quase caiu do cavalo

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Os momentos em que o xerife tinha de agir eram tão esporádicos que naquela manhã, convencido que nada ia acontecer que exigisse a sua presença, Andrew Jackson fechou a porta do seu escritório e montou na intenção de dar uma volta pelos arredores. A terra americana é tão fértil em panorâmicas de rara beleza para os olhos daqueles que a sabem apreciar, que em qualquer parte o olhar se extasia diante de paisagens deslumbrantes. Próximo de Newton City corria um regato que serpenteava por entre a densa vegetação, formando aqui uma cascata com as águas a caírem lá de cima em turbilhão; formando um branco rendado de espuma na base do rochedo, acolá; límpidas e serenas como um lago a onde o gado ia beber e a erva crescia viçosa, sempre emoldurado num colorido paisagístico que seduzia. Eram estes os locais que mais agradavam a Andrew Jackson e que este preferia para os seus passeios. Sentava-se sobre as raízes de uma das árvores altíssimas, defronte do curso de água, deixando o cavalo livre, e

PAS775. Uma amazona em perigo

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Tinha uma necessidade urgente de desabafar consigo mesmo. Aquelas armas e aquele cavalo traziam-lhe à mente um nunca mais acabar de recordações. Há dez anos que não montava, que não arriscava a sua vida, que não ouvia o disparo de uma arma! Há momentos, quando premiu o gatilho para acalmar os contendores, sentiu que o seu vibrava de emoção! Que esforço tremendo tivera que fazer para se habituar àquela vida calma, sem perigos, à monotonia de um quotidiano sem história. Andrew Jackson que percorrera todos os estados da União no desempenho das suas missões, convertido depois em barbeiro e agente funerário. — Socorro! Socorro! Jackson despertou das suas divagações a tempo de ver uma mulher que fazia esforços desesperados para deter o seu cavalo que corria numa velocidade doida. Imediatamente esporeou a sua montada e fê-lo tão bruscamente que o animal relinchou de dor e empinou-se nas patas traseiras, antes de partir em cavalgada veloz. Andrew esperava que a amazona se segurasse o tempo suf

PAS774. Procura-se um xerife

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— Gallapo além de camarada de profissão era também um grande amigo meu. Se fosse possível perdoar os delitos de um homem atentando nos motivos que o forçaram a ser um criminoso, ele seria perdoado. O seu destino entrou na sua fase mais negra quando os seus inimigos não podendo vingar-se na sua pessoa — era terrível com os «Colts»! — assassinaram-lhe a mulher depois de terem praticado na sua pessoa a mais humilhante selvajaria. Quando Gallapo soube disto quase que enlouqueceu. Imediatamente pediu a sua demissão, embora todos nos esforçássemos para que tal não acontecesse. Transformou-se num bêbado incorrigível. O álcool acabou por lhe arruinar completamente a razão e começou a dar que falar quando formou o seu bando, assaltando diligências e caminhantes. Procurei esquivar-me ao cumprimento da minha missão, mas as ordens eram terminantes «detenha-o vivo ou morto». A Lei tem de ser justa e imparcial. Era muito difícil, se não impossível, liquidar Gallapo. Eu convenci-me que talvez consegu

BIS132. Os três cavaleiros do mal

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  (Coleção Bisonte, nº 132) Andrew Jackson foi um agente federal que, tendo abatido um amigo no cumprimento do dever, se retirou para a povoação de Newton City, com o objetivo de iniciar uma nova vida entre quem não conhecesse a sua vida anterior. Estabeleceu-se aí como barbeiro, ganhou a simpatia de todos e os anos foram passando. Um dia foi eleito para o cargo de xerife e, mal o seu nome ultrapassou as fronteiras da cidade, esta começou a ser visitada por bandidos que tinham contas a ajustar com ele. Foi assim que se viu perante «Os três cavaleiros do mal». Eis um livro muito engraçado de um autor português. Ficam algumas passagens para criar o desejo de o lerem completamente no Novelas.  

PAS773. Duas mulheres corajosas

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Betty foi atrás do companheiro. Lorna apareceu e dirigiu-se a eles: — Desculpe-me, Roy, mas quero falar à Betty. As duas, mulheres afastaram-se, confundindo-se com as demais. Roy estremeceu. Não escutou a frase de Lorna. A sua atenção concentrava-se em Elmer Morrison. Este encontrava-se na companhia de Doone. O guarda-costas, ao cabo de uns minutos, afastou-se do chefe e saiu da sala. Adams seguiu-o com um andar felino. Alcançou-o, quando o homem se preparava para contornar o edifício. — Doone! — e a sua voz soou como um tiro no silêncio da rua. O bandido voltou-se rapidamente e os dois homens ficaram a olhar um para o outro... De repente, Doone lançou-se contra Roy. Este recebeu-o com um tremendo soco no meio do peito, logo seguido de outro na ponta do queixo. Doone ergueu os pés do solo e caiu de barriga para o ar. Sem perda de um segundo, rolou sobre si mesmo e ao levantar-se a sua mão desceu para o cano da bota. A voz seca de Adams deteve--lhe o gesto: — Quieto, miserável! Quieto o

PAS772. A rapariga mais bonita do baile

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 À entrada do baile, Adams entregou as armas. Betty, com um bonito vestido azul que lhe realçava o busto e uma capa a cobrir-lhe os ombros, estava realmente encantadora. Parecia uma bonequinha de porcelana do século XVI. Ficou descansada quando o viu retirar o cinturão. Roy exibia um adesivo sobre o olho esquerdo. Era uma recordação, o único sinal que restava do brutal combate. Sabia que tinha de entrar desarmado no armazém. Mas, lembrando-se da coronhada que recebera, antes de sair do rancho, enfiou um «Colt» «38» no coldre que usava debaixo do braço. Não gostava de servir de boneco. Cingindo-a pela cintura, principiou a dançar com a jovem, ao som de uma coisa que parecia música. Mas os seus olhos não olhavam para a rapariga. Pelo contrário, só fixavam as outras mulheres. Betty não pôde fazer mais que registar o facto. Durante uns minutos, conservou-se calada. Depois, indagou: — Para onde olha com tanta insistência, Roy? — Observo as raparigas de Ely — respondeu cheio de calma. — São

PAS771. Em defesa da jovem Betty

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Nessa noite, no escritório do rancho, Roy Adams escrevia aos seus amigos de Current, contando-lhes tudo quanto lhe havia acontecido. Informava-os de que se encontrava numa povoação chamada Ely e ao mesmo tempo fazia-lhes um pedido. Adivinhava, de antemão, a resposta. Betty entrou naquele momento, interrompendo-o. Trazia na mão o chapéu do forasteiro e, no rosto, uma enorme palidez. — Roy — disse. — Que sucedeu? Que significa este buraco? — Refere-se ao rasgozinho do chapéu? — perguntou com um ar sério. — É que senti muito calor. Para refrescar a cabeça resolvi fazer esse respiradoiro. Como vê, nada de importante. — É o cúmulo, Roy! Isto foi produzido por uma bala de carabina... — Bravo! Não querem ver que me associei com uma rapariga tão esperta como eu? O rosto da jovem crispou-se. Disse qualquer coisa entre dentes, deu um pontapé numa cadeira e atirou-lhe o chapéu à cara. Depois, furiosa, girou sobre os calcanhares e saiu do aposento. Roy ria à gargalhada... Nessa manhã, Betty acordo

PAS770. Um demónio chamado «Dinamite»

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Depois de percorrer uma grande distância, fixou o olhar nas montanhas que se desenhavam no horizonte. Dirigiu a montada para lá. Queria escalar aqueles picos. Do alto, tentaria descobrir algo relacionado com o tal bando de ladrões de gado. À medida que ia avançando, sentia-se esmagado pela magnífica grandeza da paisagem. Tudo aquilo não se comparava com o que havia imaginado. O monte mais próximo era uma imensa mole de granito e basalto, cheia de sulcos profundos e de grutas que formavam um vasto labirinto. Rochas e mais rochas, aqui e ali. Foi obrigado a reconhecer que um homem instalado ali nas alturas, com uma carabina nas mãos, tornaria o local inexpugnável. Poderia cobrir, sem perigo para ele, quase todo o terreno plano por onde agora cavalgava. Se os ladrões de gado tinham a sua guarida numa das fragas que principiava a distinguir, ser-lhe-ia impossível desalojá-los dali. E, não obstante... Sim, era isso! No seu rosto duro, surgiu a claridade de um sorriso. Um plano começava a na

PAS769. Uma nova ordem no rancho

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Manhã bem alta, Adams levantou-se de entre o arvoredo onde havia passado a noite e dirigiu-se para a casa da fazenda. Os seus olhos foram esquadrinhando a paisagem até se deterem, por fim, na figura da mulher que, de mangas arregaçadas acima do cotovelo, deixando ver os braços bonitos e bem torneados, lavava roupa junto do poço. Muito admirado, chamou-a: — «Miss» Turner! Ela voltou-se ao mesmo tempo que sorria. Deixou o que estava a fazer e foi ao encontro do jovem. — Bons dias, madrugador! — saudou-o, trocista. Depois, a sério, perguntou: — Deseja alguma coisa? — Que faz com tanta roupa? — Isto — replicou, apontando o poço. — É roupa de gente do povoado. Eu tinha que viver de algo, não acha? — Bem, «miss» Turner, isso acabou. Termine o trabalho. A partir de hoje, tratará apenas da lida da casa. Quando estiver aborrecida por lhe sobrar tempo... Sente-se! Eu tratarei do resto. Os lindos olhos verdes da rapariga miraram-no, agradecidos. Sem saber porquê, Betty sentiu um rubor a tingir-lh

BIS131. Trio perigoso

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    (Coleção Bisonte, nº 131) Roy Adams era uma espécie de vagabundo que procurava um local para se estabelecer, levando consigo algum dinheiro. Perto de uma povoação chamada Ely, soube que uma jovem, Betty Turner, educada no Este, era perseguida pelo famigerado Elmer Morrison que lhe pretendia ficar com as terras depois de assassinar a família. Roy resolve combater o poderoso bandido, chegando a pedir auxílio aos seus antigos companheiros em Current. «Trio perigoso» é um livro bem ao estilo de Joe Mogar, com uma construção um pouco confusa, mas com enorme graça na relação do herói com o seu cavalo que nos merece algumas passagens.    

PAS768. Salvo pela serpente

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No momento em que a avistou, ao dobrar um cotovelo rochoso, avistou também Roland, que saía. Roland ia bem vestido, como sempre, e levava um baú amarrado à garupa do cavalo, atrás da sela. Viu vir Larsen e compreendeu em seguida do que se tratava. Não perdeu nem um segundo. Pusera pouco antes em liberdade todos os cavalos, para que ninguém o pudesse perseguir. Agora chegava aquele intruso, mas não duraria muito... Um só disparo bastou para acabar com o animal montado por Larsen. Este caiu pesadamente no chão, enquanto Roland soltava uma gargalhada. A menos de trinta jardas parou e apontou a Larsen, o qual sabia que já não tinha tempo de sacar. E o seu inimigo via-o perfeitamente, porque as primeiras luzes do amanhecer surgiam no horizonte. A segunda gargalhada de Roland ecoou triunfalmente na claridade leitosa. — Sabes que estás perdido, Larsen... Sabes que não poderás mexer um dedo antes de eu disparar. E como sei ao que vens, dispararei sem hesitar... Mas antes quero dar-te a satisfa

PAS767. Atrás de outra mulher

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O gesto felino dos dois homens foi acompanhado por um grito angustioso de Ingrid. Esta gemeu ao pressentir que Larsen ia morrer, ao adivinhar muitas coisas que ele quisera manter secretas, abafadas, mortas... Impulsivamente, correu para o xerife, enquanto repetia: — Não! Não... Dois disparos simultâneos perfuraram o ar. Todos os presentes soltaram um grito de espanto ao ver o gesto de Larsen, que se atirava de lado ao chão e empregava a mão do flanco ferido para tirar o revólver e fazer fogo com ele. A dor foi terrível, mas sabia que só era necessário empunhar o revólver. Apontar, não. Estava diante de Rocket e àquela distância não podia falhar. Num duelo daquele género só há tempo de disparar uma bala, e Rocket falhou a sua. O seu inimigo fizera justamente o movimento contrário àquele que imaginava. Quando quis retificar, já era tarde, porque uma bala se lhe alojara no coração. Caiu de bruços e expeliu uma grande golfada de sangue pela boca. Antes de morrer, murmurou: — Nunca julguei

PAS766. Reencontro

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Gretchen, a criada, fitou-a com sobressalto. -- Conhece este homem? — Sim, conheci-o há anos. — Pela cara de espanto que fez, parece ter visto um ressuscitado... — De certo modo, é isso. —Donde o conhece?  A mulher engoliu em seco, penosamente. — Não tem importância. Todos nós conhecemos, ao longo da vida, bastante gente; pessoas que nos convêm e pessoas que não nos convêm. — Adivinho que este homem é dos que não convém conhecer... — Talvez... Mas deixemo-nos de conversa, Gretchen. A primeira coisa a fazer é tratar-lhe da ferida. Rasgaram com uma faca a camisa de Larsen e descobriram-lhe o peito forte. Viram que a bala passara entre duas costelas, abrira orifícios de entrada e salda e produzira pouco mais estragos do que esses. Mas as dores deviam ter sido insuportáveis e a perda de sangue fora bastante importante. As duas mulheres lavaram a ferida e desinfetaram-na, o que arrancou a Larsen um gemido de dor. Terminado o curativo, Gretchen murmurou: — Onde o deitamos, «miss» Ingrid? --

PAS765. Um cavalo transporta um homem ferido

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Era uma casa branca, limpa e bem construída. Tinha um só piso, mas não lhe faltava nada para ser cómoda. Nalguns aspectos, como nas flores e nas cortinas que adornavam as janelas, notavam-se os cuidados de mão feminina. Quando o cavalo se deteve, Larsen, que conservara inconscientemente um difícil equilíbrio, escorregou e caiu por terra. Apesar da pancada, não recuperou os sentidos. O ruído que produziu, junto a um relincho do cavalo, fez que se acendessem uma luz dentro da casa. A porta desta abriu-se e a figura de uma mulher que segurava um candeeiro de petróleo recortou-se no limiar. Era uma mulher nova e vestia uma comprida e quase transparente camisa de dormir. Ao princípio só viu o cavalo, mas ao acercar-se dele distinguiu o vulto caído por terra e uma exclamação de espanto brotou-lhe dos lábios. Notou sem demora que aquele homem estava ferido, embora não lhe pudesse ver o rosto. Levantou o candeeiro e chamou: — Gretchen! Uma mulher de meia idade apareceu no limiar poucos segundo

ARZ140. A última fronteira

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(Coleção Arizona, nº 140) Iria Larsen atravessar a última fronteira para a liberdade ou encontrar o caminho para a morte? Perseguido por um xerife, irmão de um homem a quem tinha abatido, Larsen chegou ferido à casa de uma mulher a quem tinha abandonado. Esta tratou-o e, quando se afastou, veio a saber que o companheiro dela estava metido num sarilho com o banco que lhe pagava principescamente para proteger o transporte do dinheiro entre México e USA. Decidiu-se a ajudar este homem pelo respeito que ela lhe merecia, mas ele não era tão honesto como ambos supunham. E Larsen viu-se entre o fogo do xerife que o perseguia e o homem que queria preservar o que tinha conquistado, mesmo com meios pouco honestos. Esta novela é bem ao estilo de Silver Kane com pormenores que só este autor sabe valorizar. Deixamos algumas passagens e convidamos à sua leitura a partir do Novelas»

PAS764. Os vidros que denunciavam um acto cobarde

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A interminável noite de espera esgotara os nervos dos homens de Jules Carson. Quando a luz do amanhecer surgiu, eles decidiram que tinha chegado o momento de descansar. — Assim, com a luz do dia, metade de nós chega para vigiar! — exclamou um deles, para Jules. — Está bem, vão dormir. Mas não todos, pois quero que alguns fiquem de sentinela. Jules Carson não saíra da entrada da casa. Estava pálido e com sulcos profundos nas pálpebras. Decidiu continuar ali. Sabia que aquelas horas eram, decisivas para ele. — Se esses imbecis não vierem, procurarei três homens que os substituam, para entrarem por aqui, disparando, e se escapem depois, deixando um rasto bem visível e o cadáver de Margaret. O xerife não é homem para proceder a averiguações, depois do que eu lhe contar... Conheço-o muito bem... Acabava ele de pensar em Leo Harrys, quando um dos homens que estava de sentinela, gritou do cercado onde se encontrava: — Vem aí o xerife, patrão! — Só? — Sim, só. Deixamo-lo passar? — Claro que si

PAS763. Mentes torpes, planos sinistros

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Tudo estava calmo no rancho. O tio de Margaret, Jules Carson andava naquela noite a examinar os currais, observando tudo atentamente. — Já tenho visto tudo isto muita vez... Mas é a primeira ocasião em que o faço, e posso dizer que é meu. Parara no centro do pátio e sorria. Jules Carson estava envenenado pela ambição. Sempre invejara tudo o que o irmão possuía. «Eu era mil vezes mais capaz e mais competente do que ele, e tinha de obedecer às suas ordens, e de caminhar na sua peugada! Mas, agora, tudo mudou... Agora, sou eu o dono disto tudo...» Naquele momento, Margaret ainda vivia! Mas, para o miserável, era como se tudo já tivesse terminado... A entrada da porta colocara dois dos seus homens, aqueles em quem mais confiava. E foi precisamente um deles que se aproximou de Jules para lhe perguntar: — Patrão... que pensa fazer com a rapariga? Não podemos conservá-la indefinidamente no seu quarto! Jules concordou. — Claro que não. Mas tenho de pensar em qualquer coisa adequada. Talvez faz

PAS762. Decepção

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Dale Milier chegou ao rancho Carson às primeiras horas da tarde. O jovem vestia o mesmo traje que em Fort Summer. Não levava armas, parecendo um indivíduo inofensivo, na aparência. Conduziu o cavalo a trote até à casa do rancho. A entrada, encontrava-se Margaret, pálida, mas muito bonita, fixando-o. Dale desmontou em frente da escadaria e tirou o chapéu, — Como vê — exclamou risonho —, não faltei ao encontro! Quinta-feira... Sou o único convidado? Margaret respondeu, lentamente: — Não. Não é o único, Dale. Olhe para a sua retaguarda. • Dale Milier voltou-se e olhou, sem deixar de sorrir. Então, viu um grupo de homens que se acercavam. Tinham saído dos outros edifícios perto, e empunhavam revólveres uns, e espingardas, outros. Todos mostravam aspeto de quem é capaz de disparar, à. primeira. O rapaz observou-os um a um, enquanto se aproximavam. Em seguida perguntou a Margaret: — Que é isto? Uma brincadeira? A rapariga, negou com a cabeça, inexplicavelmente agitada. — Não, não é uma brinc

ARZ139. O homem dos «Mustangues»

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(Coleção Arizona, nº 139) Um estranho mistério perseguia o negócio de Howard Carson. O seu negócio de venda de cavalos parecia bloqueado pela ação de um caçador de «mustangues» que conseguia chegar aos compradores com preços imbatíveis. Howard dirigiu-se ao local de venda para descobrir quem era aquele estranho vendedor, Dale Miller, a quem ninguém parecia conhecer e foi abatido. Margaret, filha de Howard, decidiu descobrir quem era o assassino do pai e partiu em busca da misteriosa personagem. Veio a encontra-lo e atraiu-o ao seu rancho, mas, aí, monumental deceção tomou conta dela. Afinal, o assassino do pai era alguém muito perto dela e não o vendedor de «mustangues». Eis um livro muito interessante de Cesar Torre onde até a presença de um declamador de textos de Shakespeare tem um papel determinante na ação.